RESUMO
The assessment of personality disorders assumes unquestioned clinical relevance when considering the prevalence rates in the general population. Tests assessing the typical pathological traits of these disorders has been adapted to and developed in Brazil. However, there is a gap in the country of screening tools for personality disorders. Screening tools are designed to allow a fast and informative application on the likelihood of a positive diagnosis, where the consequence should be conveyed to a diagnostic assessment. Using as a base the Dimensional Clinical Personality Inventory (IDCP), developed at the national level, the objective of this research was to develop a screening tool for personality disorders, as well as investigate its diagnostic accuracy. The study included 1,196 people, aging between 18 and 73 years (M = 26.32, SD = 8.69), and 64.1% female. The sample was divided into clinical and non-clinical group. We used an empirical approach based on criteria for selection of items similar to those adopted in the development of Minnesota Multiphasic Personality Inventory was used (MMPI). The logistic regression analysis and also the calculation of Cohen´s d indicated the items that best discriminate against people with personality disorders and those without this diagnosis. We achieved a final set of 15 items with satisfactory sensitivity and specificity for screening test. We discusses the strengths and limitations of screening version of the IDCP and guidelines for further study....(AU)
A avaliação dos transtornos da personalidade assume relevância clínica inquestionável ao se considerar os índices de prevalência na população geral. Testes avaliando os traços patológicos típicos desses transtornos vêm sendo adaptados e desenvolvidos no Brasil. Contudo, há no país uma lacuna quanto a ferramentas de triagem para transtornos da personalidade. Ferramentas de triagem visam possibilitar uma aplicação rápida e informativa sobre a probabilidade de um diagnóstico positivo, casos em que a consequência deve ser o encaminhamento para uma avaliação diagnóstica. Utilizando como base o Inventário Dimensional Clínico da Personalidade (IDCP), instrumento elaborado em âmbito nacional, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver uma ferramenta de triagem para transtornos da personalidade, bem como investigar sua acurácia diagnóstica. Participaram do estudo 1.196 pessoas, com idade variando entre 18 e 73 anos (M = 26,32; DP = 8,69), sendo 64,1% do sexo feminino. A amostra foi dividida em grupo clínico e não clínico. Foi utilizada uma abordagem empírica com base em critério para seleção dos itens, similar àquela adotada no desenvolvimento do Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI). As análises de regressão logística e também o cálculo do d de Cohen indicaram os itens que melhor discriminam pessoas com transtornos da personalidade e pessoas sem esse diagnóstico. Chegou-se a um conjunto final de 15 itens com sensibilidade e especificidade satisfatórios para um teste de triagem. Discute-se as forças e limitações da versão de triagem do IDCP e diretrizes para continuidade dos estudos....(AU)
La evaluación de los trastornos de la personalidad asume relevancia clínica incuestionable cuando se consideran las tasas de prevalencia en la población general. Pruebas de evaluación de los rasgos patológicos típicos de estos trastornos han sido adaptadas y desarrolladas en Brasil. Sin embargo, en el país hay una carencia de herramientas de detección para los trastornos de la personalidad. Las herramientas de clasificación están diseñadas para permitir una aplicación rápida e informativa sobre la probabilidad de un diagnóstico positivo, donde la consecuencia debe ser transportada a una evaluación de diagnóstico. Utilizando como base el Inventario Dimensional Clínico de la Personalidad (IDCP), instrumento desarrollado en ámbito nacional, el objetivo de esta investigación fue desarrollar una herramienta de detección de trastornos de la personalidad, así como investigar su precisión diagnóstica. El estudio incluyó a 1.196 personas, con edad variando entre 18 y 73 años (M = 26,32, DP = 8,69), siendo el 64,1% del sexo femenino. La muestra se dividió en grupo clínico y no clínico. Se utilizó un enfoque empírico basado en criterios para selección de elementos, similar a la adoptada en el desarrollo del Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI). Los análisis de regresión logística y también el cálculo del d de Cohen indicaron los elementos que mejor discriminan a las personas con trastornos de personalidad y a las personas que no tienen este diagnóstico. Hemos conseguido un conjunto final de 15 elementos con sensibilidad y especificidad satisfactorias para una prueba de clasificación. Se discuten las ventajas y limitaciones de la versión de clasificación del IDCP y las directrices para su posterior estudio....(AU)