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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 133-133, abr.-jun. 2022. tab.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377789

RESUMO

INTRODUÇÃO: COVID longo é um termo abrangente que se refere a sintomas da COVID-19 que persistem além da fase inicial de uma infecção por SARS-CoV-2. Pode perdurar por vários meses, mas a duração precisa ainda é incerta. As manifestações clínicas são heterogêneas, incluindo episódios de Insuficiência Cardíaca (IC), alguns deles refratários ao tratamento clínico. COVID longo pode ser benigno e afetar pacientes com ou sem comorbidades. Nós descrevemos uma série de casos de pacientes que apresentaram COVID longo e evoluíram com indicação de transplante cardíaco (Tx). MÉTODOS: Estudo observacional, retrospectivo e de centro único. Análise de dados clínicos e laboratoriais realizada por meio do prontuário médico, de março de 2020 a fevereiro de 2022. Foram incluídos pacientes portadores de COVID longo, expresso por IC refratária ao tratamento clínico. Os desfechos avaliados foram morte ou Tx. RESULTADOS: Um total de quatro pacientes foi incluído. A média de idade foi de 38±9.5 anos, 75% eram homens e 50% eram caucasianos. Todos foram oligossintomáticos na fase aguda da COVID-19 e nenhum deles foi internado na época. Contudo, na internação, todos estavam em classe funcional (NYHA) IV. Nenhum dos pacientes apresentava mais de uma comorbidade. Todos apresentaram troponina positiva, NT-ProBNP elevado (20234±13373) e proteína C reativa alterada (14,7±13,1). A média de tempo entre a COVID-19 e a data da internação foi de 150±113 dias, enquanto a média de tempo entre a data da internação e o desfecho foi de 112±62,1 dias. A média de fração da ejeção (FE) foi de 17±3,7% e 75% necessitaram de balão intra-aórtico. Três pacientes realizaram o Tx (vivos até o momento) e um paciente faleceu na fila pré-Tx. 75% dos pacientes apresentaram complicações trombóticas. Dois pacientes transplantados apresentaram rejeição celular e infecção por Citomegalovírus. CONCLUSÃO: Este é um dos primeiros relatos na literatura onde COVID longo foi a etiologia para o Tx. Todos os Tx foram realizados com sucesso, apesar da taxa elevada de fenômenos trombóticos no pré e no pós-transplante.


Assuntos
Transplante de Coração , COVID-19 , Insuficiência Cardíaca
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 215-215, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1291143

RESUMO

INTRODUÇÃO: O acometimento cardíaco provocado após infecção pelo novo coronavírus se apresenta na prática e na literatura mesmo em indivíduos hígidos e sem apresentarem o quadro grave da infecção pelo vírus. A evolução da miocardite nesses casos se dá por perda de função cardíaca transitória ou definitiva refratária ao tratamento, podendo evoluir para insuficiência cardíaca (IC). Neste caso a evolução da doença foge do padrão comum da IC resultante de cardiopatia prévia crônica e degenerativa. Sendo assim, o profissional enfermeiro que presta assistência a este perfil de paciente deve otimizar suas intervenções sobre a nova condição. O indivíduo em aprimoramento de sua autonomia no cenário prático deve contar com adoção de estratégias de ensino alternativas adaptando seu planejamento assistencial nestes casos específicos. Desta maneira o objetivo deste estudo foi identificar os diagnósticos e descrever as intervenções de enfermagem no paciente com miocardite pós COVID. MÉTODO: Trata de um relato de experiência sobre o estudo dirigido desenvolvido durante o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Cardiovascular de uma Instituição de referência em Cardiologia da cidade de São Paulo. Neste cenário, o estudo dirigido foi desenvolvido como estratégia de ensino alternativo para o desenvolvimento da autonomia no processo ensino aprendizado. As etapas percorridas para construção do estudo dirigido foram: escolha do tema; objetivo do estudo; cronograma contemplando tempo de preparo, agendamento de reuniões para apresentação de resultados; fontes de informação e bibliografia básica; conhecimento dos critérios de avaliação no alcance dos objetivos traçados. RESULTADOS: Neste estudo os diagnósticos de enfermagem (DE) prioritários identificados foram o conhecimento deficiente e o volume de líquidos excessivos tendo como respectivas intervenções as orientações farmacológicas e não farmacológicas, restrição hídrica, dieta hipossódica, monitoramento do peso corporal, avaliação da fadiga, atividade física orientada em fase de reabilitação cardiovascular e conhecimento da terapia medicamentosa conforme a Nursing Interventions Classification no domínio de Educação em Saúde. CONCLUSÃO: A aplicação da estratégia do estudo dirigido possibilitou em tempo de pandemia identificar DEs e propor intervenções de Enfermagem, contribuindo para o autocuidado e evitando a descompensação cardíaca. Viabilizou ainda o desenvolvimento da autonomia na construção do conhecimento e atuação profissional no processo de ensino aprendizagem junto ao preceptor.


Assuntos
Cuidados de Enfermagem , COVID-19 , Miocardite
3.
Rev Esc Enferm USP ; 54: e03644, 2020.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33295526

RESUMO

OBJECTIVE: To measure medication non-adherence in patients after heart transplantation using the Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS) and the Visual Analogue Scale (VAS); to compare the results of biopsies performed with the prevalent comorbidities and survival. METHOD: Quantitative historical cohort. The population consisted of patients undergoing transplantation between 2009 and 2016. RESULTS: Participation of 60 patients. The measurement using the BAASIS was 46.7% of non-adherence and 53.3% of patient adherence. The group with greater difficulty in non-adherence reported up to 2 hours delay of medication intake in relation to the prescribed time (25%), although there was no interruption in medications. The initial diagnosis was Chagas disease (33.3%). The studied comorbidities were systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus (DM), dyslipidemia (DLP) and chronic renal failure (CRF). CONCLUSION: Assessment using the BAASIS showed medication non-adherence in 46.7% of heart transplant patients. The VAS according to patients' self-report and nurse's assessment showed high values (93.3% vs 83.3%). The BAASIS tends to address the difficulties reported by patients, when there is a change in doses, delays or anticipations of time and dose.


Assuntos
Transplante de Coração , Imunossupressores/administração & dosagem , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Comorbidade , Humanos , Autorrelato
4.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e03644, 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1143705

RESUMO

RESUMO Objetivo Mensurar a não adesão medicamentosa nos pacientes pós-transplante cardíaco mediante o uso da Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores e Escala Analógica Visual; comparar os resultados das biópsias realizadas, com comorbidades prevalentes e sobrevida. Método Coorte histórica de abordagem quantitativa. A população foi composta de pacientes transplantados no período de 2009 a 2016. Resultados Participação de 60 pacientes. A mensuração da não adesão por meio do instrumento Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores foi de 46,7% e adesão de 53,3% dos pacientes. O grupo com maior dificuldade de não adesão foi aquele com relato de atraso de até 2 horas do prescrito (25%), porém, sem interrupção nas medicações. O diagnóstico inicial foi Doença de Chagas (33,3%). As comorbidades estudadas foram hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus (DM), dislipidemias e insuficiência renal crônica. Conclusão A avaliação por meio da Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores verificou não adesão medicamentosa de 46,7% dos pacientes transplantados cardíacos. A Escala Analógica Visual pelo autorrelato do paciente e avaliação do enfermeiro apresentaram valores elevados (93,3% vs 83,3%). A Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores tende a se aproximar das dificuldades informadas pelos pacientes, quanto há alteração de doses, atrasos ou antecipações de horário e dose.


RESUMEN Objetivo Medir la falta de adherencia a la medicación en pacientes después de un trasplante de corazón utilizando la Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS) y la Escala Visual Analógica (EVA); comparar los resultados de las biopsias realizadas con las comorbilidades prevalentes y la supervivencia. Método Cohorte histórica con un enfoque cuantitativo. La población consistió en pacientes trasplantados de 2009 a 2016. Resultados Participación de 60 pacientes. La medición utilizando la BAASIS fue del 46,7% para no adherencia y del 53,3% para la adherencia de los pacientes. El grupo con la mayor dificultad en la no adherencia fue de aquellos con un retraso de hasta 2 horas en la ingesta de medicamentos desde el tiempo prescrito (25%), aunque sin interrupción en los medicamentos. El diagnóstico inicial fue enfermedad de Chagas (33,3%). Las comorbilidades estudiadas fueron hipertensión arterial sistémica, diabetes mellitus, dislipidemia e insuficiencia renal crónica. Conclusión La evaluación con BAASIS mostró la no adherencia a la medicación en el 46,7% de los pacientes con trasplante de corazón. La EVA según el autoinforme de los pacientes y la evaluación de los enfermeros mostró valores altos (93,3% frente a 83,3%). La BAASIS tiende a abordar las dificultades reportadas por los pacientes, cuando hay un cambio en las dosis, retrasos o anticipaciones de tiempo y dosis.


ABSTRACT Objective To measure medication non-adherence in patients after heart transplantation using the Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS) and the Visual Analogue Scale (VAS); to compare the results of biopsies performed with the prevalent comorbidities and survival. Method Quantitative historical cohort. The population consisted of patients undergoing transplantation between 2009 and 2016. Results Participation of 60 patients. The measurement using the BAASIS was 46.7% of non-adherence and 53.3% of patient adherence. The group with greater difficulty in non-adherence reported up to 2 hours delay of medication intake in relation to the prescribed time (25%), although there was no interruption in medications. The initial diagnosis was Chagas disease (33.3%). The studied comorbidities were systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus (DM), dyslipidemia (DLP) and chronic renal failure (CRF). Conclusion Assessment using the BAASIS showed medication non-adherence in 46.7% of heart transplant patients. The VAS according to patients' self-report and nurse's assessment showed high values (93.3% vs 83.3%). The BAASIS tends to address the difficulties reported by patients, when there is a change in doses, delays or anticipations of time and dose.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Transplante de Coração , Adesão à Medicação , Imunossupressores , Estudos de Coortes , Enfermagem Cardiovascular
5.
Arq. bras. cardiol ; 0: 0-0, 2011.
Artigo em Inglês | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1059894

RESUMO

Background: The clinical significance of vasculitides, ischemic lesions, Quilty effect and the presence of eosinophils inendomyocardial biopsies of heart transplantation recipients with mild rejection has yet to be established.Objective: To verify whether these histological findings observed in endomyocardial biopsies (eosinophils, vasculitides, Quilty effect and ischemic lesions) are capable of predicting acute graft rejection. Methods: A total of 1,012 consecutive endomyocardial biopsies were reevaluated; of these, 939 were classified as OR or 1R according to the Nomenclature of the International Society of Heart and Lung Transplantation of 2005 and divided intwo groups: (1) Predictive biopsies: those that preceded acute rejection; and (2) Nonpredictive biopsies: those that did not precede acute rejection. We compared the occurrence of the following histological findings: vasculitides, ischemic lesions, Quilty effect and eosinophils between the groups by uni- and multivariate analyses.Results: The statistical analysis showed that the presence of severe vasculitides and eosinophils were the best predictorsfor future acute rejection, with the following odds ratios: 10.60 (95%CI: 3.62 - 31.06. p < 0.001) and 6.26 (95%CI: 3.16 - 12.43, p < 0.001). Conclusion: Severe vasculitides and eosinophils in myocardial biopsies are the main predictive factors of acute graftrejection post-heart transplantation.


Assuntos
Biópsia , Rejeição de Enxerto , Transplante de Coração , Vasculite
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