O que enlaça o psicanalista na Escola de Lacan? / The tie and the grape tree: what ties the psychoanalyst to Lacan's School

O presente texto trata de uma reflexão sobre o enlaçamento do analista e a Escola. Esse refletir iniciou-se na construção de um trabalho de Cartel. No decorrer do texto discute-se, por meio de textos fundadores, o modo de ser e de estar do analista em consonância com sua práxis. A discussão trouxe ainda um novo significante – empar – para pensar a possibilidade de enlaçamento.(AU)

This text is a reflection about the connection between the analyst and the School, which has started in the construction of a Cartel work. Throughout the text, based on the founding texts, it is discussed the analyst's way of being in accordance with his/her praxes. It also brings a new signifier in order to think about this possibility of bonding.(AU)

O desejo do analista na clínica com crianças / The desire of the analiyst in the clinic with children

A especificidade do trabalho analítico com crianças é território de questões tanto mais complexas quanto mais complexas quanto mais desafiadoras, ao nos propormos a desvendá-las em suas particularidades. Diante do desafio, escolhi pensar o desejo do analista na clínica com crianças, pois, refletindo, a questão que se coloca é de que o sujeito não é fruto de um desenvolvimento, ainda que modifique ao longo do tempo o uso de sua fantasia. Vou retomar no Ensino de Lacan a ênfase de que a clínica psicanalítica é aquela que opera “sobre a fantasia”. A hipótese é que operar sobre a fantasia é a via da política da direção do tratamento sustentada pelo desejo do psicanalista, qualquer que seja a idade cronológica do sujeito, sem deixar de levar em consideração as especificidades na direção do tratamento com crianças. Recorri ao texto de Lacan “A direção do tratamento e os princípios de seu poder” para refletir o problema da liberdade de ação do psicanalista. E fui a Freud em 1910, em seu texto “Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância”, onde ele diz que a tarefa daqueles que lidam com crianças é a de fazê-las para o mundo, não as deixando ao sabor do destino, mas, sim, responsabilizando-as pela invenção de suas próprias vidas e de sua sociedade. Trago fragmentos de um caso clínico e seus desdobramentos (manejo da transferência) de uma psicanálise com uma criança(AU)

The specificity of the analytical work with children is a field in which the issues are as complex as challenging when we try to unveil them in their particularities. From this challange, i chose to think about this issue which is placed in this kind of psychoanalytical treatment, i could think that the subject is not the resulto f a development, even modifyng, as times goes by, the use of his fantasy. I will take back in Lacan’s Teching, when is emphasized that the psychoanalytical clinic is that one which Works “about the fantasy”. The hypothesis is that working about the fantasy is the political way to the direction of treatment direction which is supported for the analyst desire in every chronological age of the subjetct, considering the specificities of the direction of treatment with children. I resorted Lacan’s text “The direction of the treatment and the principles of power” to reflect about the problem of psychoanalyst freedom of action, Freud in 1910, in his text “Leonardo da Vinci and a memory of his childhood”, he says that the task from that one who Works with children is to make them to the world, and not to let hem without destination, but make them to be responsible for the invention of their own lives and society. I bring fragments of a clinic case and its developement (manegement of tranfer) of a psychoanalysis with children(AU)