RESUMO
No presente estudo expöe-se uma breve revisäo da bibliografia referente ao tema sempre atual e relevante para a atividade clínico-ortodôntica, buscando lançar um alerta para a necessidade de se reduzir problemas ocasionados para a estrutura dentária e os tecidos gengivais como decorrência do uso de dispositivos ortodônticos sem adoçäo de cuidados especiais de higiene e proteçäo bucal. Como se sabe, a presença desses dispositivos no meio bucal cria condiçöes adicionais favoráveis para um significativo aumento de placa bacteriana que, por sua vez, induz o surgimento de maior facilidade para o advento de lesöes de esmalte e inflamaçäo gengival. É evidente que os aparelhos, por si mesmos, näo podem ser responsabilizados por tais inconvenientes, mas sim a falta de atençäo com os cuidados adicionais de higiene, cuja responsabilidade deve ser dividida entre o profissional e o paciente (ou pais). Desta forma, os AA ressaltam a importância do emprego de cuidados especiais a serem tomados tanto pelo profissional no âmbito clínico quanto pelo paciente no seu dia-a-dia, traduzidos por especial atençäo aos aspectos educativos e motivadores bem como cuidados dietéticos e métodos de escovaçäo
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Humanos , Masculino , Feminino , Higiene Bucal , OrtodontiaRESUMO
Sendo a atividade respiratória de grande importância para o desenvolvimento das estruturas crânio-faciais, pretende-se, neste trabalho, por meio da revisäo da bibliografia, referendar as opiniöes de diversos autores sobre a respiraçäo bucal, sua etiologia e os problemas ortodônticos que acarreta.
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Humanos , Má Oclusão/etiologia , Respiração Bucal/complicações , Respiração Bucal/etiologiaRESUMO
Foi realizado um estudo cefalométrico em 78 jovens brasileiros, de ambos os sexos, com oclusäo normal, entre sete a dez anos de idade. O objetivo deste estudo foi observar as mudanças que ocorrem nas estruturas dentocraniofaciais no tecido mole, e se existiria dimorfismo sexual com relaçäo ao crescimento craniofacial. Os resultados obtidos para ambos os sexos mostraram crescimento para a base anterior do crânio (S-N), altura anterior da fase (NMe), comprimento total da maxila e da mandíbula, aumento das distâncias do incisivo superior à linha N-A e do incisivo inferior à linha N-B. Com relaçäo ao perfil facial e tecido mole, somente verificou-se crescimento para o mento. Os ângulos SNA, SNB, FMA, FMIA, IMPA, 1.1, 1.NA, 1.NB e Z näo mostraram mudanças significativas no período estudado. Observou-se crescimento para o comprimento total da maxila e da mandíbula, altura anterior da face e aumento da distância do incisivo inferior à linha N-B, para os jovens do sexo feminino. Para os jovens do sexo masculino, observou-se crescimento para a base anterior do crânio, comprimento total da maxila e da mandíbula, altura anterior da face e aumento da distância do incisivo superior à linha N-A. Os valores relacionados ao crescimento da maxila e mandíbula foram maiores para os jovens do sexo masculino
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Humanos , Feminino , Criança , Cefalometria , Crânio/crescimento & desenvolvimento , Oclusão Dentária , Dentição Mista , Desenvolvimento Maxilofacial , Caracteres Sexuais , IncisivoRESUMO
O objetivo deste trabalho é relatar aspectos concernentes ao diagnóstico a às condutas terapêuticas do diastema e do freio labial, bem como ao tempo de contençäo e às prováveis causas de recidiva do diastema entre os incisivos centrais superiores. Com base na bibliografia consultada, conclui-se que: 1 - somente após a completa irrupçäo dos caninos superiores deve-se planejar algum tratamento para o diastema e freio labial, exceto se outros objetivos ortodônticos existirem, assim como a falta de espaço para irrupçäo dos incisivos laterais superiores; 2 - a contençäo deve ser efetuada por um longo período de tempo e observada cuidadosamente; 3 - a causa mais aceita de recidiva do diastema é o próprio freio labial
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Dentição Permanente , Diastema/cirurgia , Freio Labial/cirurgia , Ortodontia Corretiva , Palato , Diastema/etiologiaRESUMO
Os autores descrevem o tratamento de uma maloclusão classe III. Enfatizam a importância de se efetuar um diagnóstico correto da origem da maloclusão classe III, isto é, se ela é apenas dentária ou esquelética também. Desta forma, o plano de tratamento deverá ser elaborado de acordo com a natureza desta maloclusão e certamente os resultados do tratamento serão mais eficientes. O tratamento baseou-se fundamentalmente na filosofia e procedimentos desenvolvidos, no Curso da Fundação Charles H. Tweed. O aparelho utilizado foi o de Arco de Canto .022 "X. 028". Todos os anéis apresentavam brackets duplos exceto aqueles dos incisivos inferiores e pré-molares onde brackets simples foram utilizados. Os segundos molares apresentavam tubos bucais simples e botões linguais estavam presentes nos pré-molares e molares superiores
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Humanos , Feminino , Adolescente , Má Oclusão Classe III de Angle/terapia , Prognatismo/terapiaRESUMO
Foi realizado um estudo em 70 indivíduos brasileiros, dotados de oclusão normal, de ambos os sexos, cujo principal objetivo foi determinar possível relação entre os estágios de maturação óssea e mudanças que ocorrem na mandíbula, no período compreendido entre 10 e 17 anos. Verificou-se que uma fase acelerativa de crescimento mandibular ocorre quase na mesma época (12-14 anos) dos indicadores que caracterizam os estágios de maturação pré-puberal e puberal. Entretanto, para o sexo feminino, não foi possível estabelecer esta relação
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Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Desenvolvimento Ósseo , Mandíbula/crescimento & desenvolvimentoRESUMO
Foi realizado um estudo em 40 indivíduos brasileiros dotados de oclusão normal, com idade variando de 11 a 15 anos completos, e em 40 portadores de maloclusão classe II, divisão 1, com idade variando de 11 a 16 anos imcompletos, de ambos os sexos. O objetivo deste trabalho foi estudar cefalometricamente características que permitam avaliar o crescimento facial destes indivíduos, verificar se há diferenças entre as oclusões estudadas e se existe dimorfismo sexual no tocante à quantidade de crescimento facial. Concluiu-se que todos os indivíduos apresentaram crescimento no período estudado. Contudo, a quantidade de crescimento facial foi menor para os indivíduos portadores de maloclusão classe II, divisão 1, que apresentaram maxilas maiores ao lado de mandíbula menores, quando comparados aos dotados de oclusão normal. A quantidade de crescimento da mandíbula e da maxila foi menor enquanto que o tamanho da maxila foi maior para o sexo feminino, no período estudado
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Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Cefalometria , Desenvolvimento MaxilofacialRESUMO
Foi realizado um estudo longitudinal, utilizando-se 69 telerradiografias da cabeça de 23 indivíduos caucasóides, brasileiros, de ambos os sexos com idade variando entre 10 e 20 anos. As telerradiografias foram distribuídas em três grupos: GRUPO I: constituiu-se de 23 telerradiografias de indivíduos cujas idades variavam entre 10 e 13 anos, tomadas para início do tratamento ortodôntico; Grupo II: constitui-se de 23 telerradiografias dos mesmos indivíduos, cujas idades variavam entre 13 e 15 anos, tomadas na ocasião em que se finalizou o tratamento; e Grupo III: constituiu-se de 23 telerradiografias, tomadas 5 anos após o término do tratamento nesses indivíduos. Após o estudo das análises de variância realizadas para cada uma das 17 medidas cefalométricas utilizadas concluiu-se que todas as medidas cefalométricas lineares evidenciaram crescimento significante, nas épocas estudadas, enquanto que as medidas cefalométricas angulares mostraram-se, de um modo geral, estáveis sendo que apenas o ângulo goníaco e sua porção superior apresentaram redução significante, desde o início do tratamento até 5 anos após a finalização do mesmo; demonstrando que estas 2 medidas podem ser consideradas indicadoras das direções de crescimento da mandíbula
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Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Cefalometria , Desenvolvimento MaxilofacialRESUMO
Foi realizado estudo em 40 indivíduos dotados de oclusão normal, de ambos os sexos, com idade variando de 11 a 15 anos completos, a fim de evidenciar as características de 7 medidas cefalométricas, as características das áreas dos 8 ossos carpais e comparar as evidências entre as medidas cefalométricas e as áreas dos ossos carpais, relativas a cada sexo, no que diz respeito ao processo de crescimento e desenvolvimento ósseo. Concluiu-se que todas as medidas cefalométricas estudadas evidenciaram crescimento, para o sexo masculino. No entanto, para o sexo feminino, foi possível evidenciar crescimento apenas para duas medidas cefalométricas. Com relação às áreas dos 8 ossos carpais, todas evidenciaram crescimento, para o sexo masculino; enquanto que, para o sexo feminino, apenas algumas áreas evidenciaram crescimento. O processo de crescimento e desenvolvimento ósseo foi melhor evidenciado na área carpal, para ambos os sexos, e as taxas de crescimento dos ossos carpais foram mais altas para o sexo masculino
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Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Desenvolvimento Ósseo , Ossos do Carpo/crescimento & desenvolvimento , CefalometriaRESUMO
Neste trabalho, a autora ressalta a importância de estimar, previamente ao tratamento ortodôntico, as direções de crescimento da face, especialmente da mandíbula. Salienta ainda que se as tendências de crescimento forem evidenciadas antecipadamente, o plano de tratamento poderá ser elaborado de acordo com estas tendências e melhores resultados poderão ser obtidos com menor dificuldade, especialmente nos casos em que o padrão de crescimento é desfavorável. Com esta preocupação em mente, a autora comenta alguns métodos de predição do crescimento da face, dando ênfase ao de JARABAK & FIZZEL pela sua precisão e objetividade