RESUMO
Foram avaliados o comportamento da pressão intra-ocular (PIO) e as complicações em 02 coelhos machos, adultos, normotensos (17,8mmHg) da raça Nova Zelândia, submetidos ao implante de tubo de silicone na câmara anterior com mitomicina C?. Foi constituída uma bolsa conjuntival dorsal no globo ocular direito, onde foi colocado sobre a esclera um chumaço de algodão embebido em mitomicina C?, durante três minutos. O local foi irrigado por várias vezes com solução de Ringer com Lactato. Na esclera, a 0,2mm da córnea foi introduzido um catéter de 0,7mm até a câmara anterior para formação de um orifício, onde foi introduzido até a pupila, um tubo de silicone de 0,6mm por 4,0mm de comprimento. O tubo foi fixado à esclera e o retalho ao limbo/córnea, com fio de náilon 8-0, formando uma bolsa. No pósoperatório (PO) foram realizados aplicações subconjuntivais de prednisolona e colírio de cloranfenicol. No PO imediato a PIO média foi de 5mmHg, e a cada sete dias com média de 14mmHg. Quinzenalmente, através da aplicação na câmara anterior com o corante azul de tripan, verificou-se que o tubo se mantinha desobstruído e bem estabilizado. Durante 30 dias, a cápsula mantinha-se preenchida de líquido e envolvendo a inserção do tubo. A diferença entre as médias da PIO pré e pós-operatória foi de 3,8mmHg. O método demonstrou ser seguro quando realizado em coelhos normotensos e promissor no contro
RESUMO
Foram avaliados o comportamento da pressão intra-ocular (PIO) e as complicações em 02 coelhos machos, adultos, normotensos (17,8mmHg) da raça Nova Zelândia, submetidos ao implante de tubo de silicone na câmara anterior com mitomicina C?. Foi constituída uma bolsa conjuntival dorsal no globo ocular direito, onde foi colocado sobre a esclera um chumaço de algodão embebido em mitomicina C?, durante três minutos. O local foi irrigado por várias vezes com solução de Ringer com Lactato. Na esclera, a 0,2mm da córnea foi introduzido um catéter de 0,7mm até a câmara anterior para formação de um orifício, onde foi introduzido até a pupila, um tubo de silicone de 0,6mm por 4,0mm de comprimento. O tubo foi fixado à esclera e o retalho ao limbo/córnea, com fio de náilon 8-0, formando uma bolsa. No pósoperatório (PO) foram realizados aplicações subconjuntivais de prednisolona e colírio de cloranfenicol. No PO imediato a PIO média foi de 5mmHg, e a cada sete dias com média de 14mmHg. Quinzenalmente, através da aplicação na câmara anterior com o corante azul de tripan, verificou-se que o tubo se mantinha desobstruído e bem estabilizado. Durante 30 dias, a cápsula mantinha-se preenchida de líquido e envolvendo a inserção do tubo. A diferença entre as médias da PIO pré e pós-operatória foi de 3,8mmHg. O método demonstrou ser seguro quando realizado em coelhos normotensos e promissor no contro