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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 198-198, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438190

RESUMO

RELATO DE CASO: Paciente sexo masculino, 38 anos, previamente hipertenso e usuário de derivado da cocaína (crack) por 20 anos. Apresentou-se em março de 2022 com quadro de dispneia súbita. Ecocardiograma Transtorácico (ECOTT) revelava disfunção biventricular grave, além de trombos em ventrículo esquerdo (VE). Recebe alta com terapia para insuficiência cardíaca e anticoagulacao. Seis meses após alta hospitalar, procurou o pronto socorro com de dispneia em repouso há 04 dias, edema de membros inferiores e ortopneia, assumindo não ter feito uso das medicações. ECOTT do serviço revelou hematoma intramiocárdico dissecante preenchido por trombos em parede inferior, bem como trombo atapetando a parede anterior e estendendo-se até a região apical do VE; disfunção biventricular severa (FEVE = 23% FAC = 16%). Evoluiu estável, com boa tolerância ao desmame de drogas vasoativas após otimização do tratamento para IC. Em uso de anticoagulação. Recebe alta assintomático, mantida prescrição da internação com terapia otimizada para IC e anticoagulado com Warfarin. DISCUSSÃO: Hematomas dissecantes intramiocárdicos são complicações mecânicas pós infarto raras e ainda pouco exploradas pela literatura. Por alguns autores, é descrita como uma variação de ruptura incompleta de parede ventricular 6,7. Se caracteriza pela formação de um novo lúmen intramiocárdico decorrente de uma dissociação hemorrágica dos miócitos, desencadeada possivelmente por um aumento de forças de estiramento e tensão nos sítios de fibrose resultante do processo isquêmico. O ECOTT recebe destaque por ser um exame de fácil acesso, baixo custo, sem requerer emissão de radiação e por ainda possuir elevado poder diagnóstico através da demonstração das diversas densidades acústicas presentes no hematoma. CONCLUSÃO: É possível portanto concluir a partir deste relato que, apesar de incomum, o hematoma dissecante intramiocárdico é uma complicação mecânica pós infarto grave, que agrega desfechos de elevada morbimortalidade. O diagnóstico ecocardiográfico é capaz de identificar as diversas densidades acústicas presentes no hematoma, bem como sua independência em relação às cavidades ventriculares; dessa forma possibilitando o entendimento individualizado de cada caso para guiar a terapêutica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Hipertensão , Infarto do Miocárdio
2.
JACC Clin Electrophysiol ; 5(10): 1213-1223, 2019 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31648747

RESUMO

OBJECTIVES: The goal of this analysis was to pool data from published studies on outcomes after implantable cardioverter-defibrillator (ICD) therapy in patients with Chagas heart disease (CHD). BACKGROUND: CHD is characterized by a high burden of ventricular arrhythmias and an increased risk of sudden cardiac death. The indications for ICD are not well established. METHODS: An extensive literature search without language restrictions was performed to identify all studies on ICD therapy in patients with CHD. A random effects model was used to calculate percentages and 95% confidence intervals (CIs). RESULTS: Of 397 articles screened, 13 studies (all observational) were included. There were 1,041 patients (mean age at implantation 57 ± 11 years; 64% men), most of whom (92%) received an ICD for secondary prevention. Antiarrhythmic medication consisted of amiodarone (79%) and beta-blockers (44%). Overall, the annual all-cause mortality rate was 9.0% (95% CI: 6.9 to 11.7) in 2.8 ± 1.9 years of follow-up, and the annual sudden cardiac death rate was 2.0% (95% CI: 1.3 to 3.3) in 2.6 ± 1.9 years. In addition, 24.8% (95% CI: 15.7 to 37.0) of patients received 1 or more appropriate interventions (shocks or antitachycardia pacing), 4.7% (95% CI: 3.2 to 6.9) received inappropriate shocks, and 9.1% (95% CI: 5.5 to 14.7) had electric storms annually. CONCLUSIONS: In patients with an ICD, annual all-cause mortality rate was 9%. Appropriate ICD interventions and electric storms were frequent, occurring at a rate of 25% and 9% per year, respectively. Inappropriate ICD shocks were not infrequent (5% per year). The benefits and risks of ICD therapy in patients with CHD should be carefully weighed until data from better studies become available.


Assuntos
Cardiomiopatia Chagásica/terapia , Morte Súbita Cardíaca/prevenção & controle , Desfibriladores Implantáveis , Taquicardia Ventricular/terapia , Fibrilação Ventricular/terapia , Antagonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Amiodarona/uso terapêutico , Antiarrítmicos/uso terapêutico , Morte Súbita Cardíaca/epidemiologia , Cardioversão Elétrica , Humanos , Prevenção Primária , Prevenção Secundária , Taquicardia Ventricular/diagnóstico , Taquicardia Ventricular/epidemiologia , Fibrilação Ventricular/diagnóstico , Fibrilação Ventricular/epidemiologia
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