RESUMO
O Núcleo de Bioética (NB) e a Divisão Técnico-Científica (DTC) do Hospital do Câncer IV (HC IV), do Instituto Nacional de Câncer (INCA), promoveram em 28 de novembro de 2006 sua II Jornada de Bioética, sobre um tema que aborda um conceito que, frente aos avanços medicamentosos e técnicos obtidos ainda nas últimas décadas do Século XX, expõe a tênue linha que separa as condutas Ordinárias das Extraordinárias, principalmente no final da vida dos nossos pacientes. Mantê-los vivos para além de seu possível Limite, prorrogar a vida com sua exposição a um processo penoso que, ao final, não impedirá sua morte, se justifica eticamente? No ideal de se prolongar a (sobre)vida, independente da qualidade se revelar medíocre, estaremos prescrevendo um tratamento fútil?