RESUMO
A transformação da rede da Secretaria de Estado da Saúde, a partir de uma visão que entende que os serviços de Saúde devam ser garantidos pelo poder público, organizados dentro de um sistema único, regionalizado, hierarquizado, que enfatize o atendimento primário, ambulatorial, dando-lhe alta resolutividade e cobertura universal, impõe à instituição a criação de novos intrumentos de trabalho. Os programas de Saúde da Secretaria, escritos há dez anos tem se mostrado insuficientes e em algumas situações têm-se constituído inclusive em obstáculos para implementações das propostas atuais. As "Ações Inegradas de Atenção à Saúde da Mulher" estão sendo propostas como instrumentos de mudança. Precisamos romper com a forma tradicional de atendimento que compartimentaliza o ser humano. Precisamos romper com a dicotomia entre prevenção e cura presente na nossa prática diária. Precisamos romper com o autoritarismo presente no nosso trabalho educativo. Precisamos sair da marginalidade a que uma política privatizante de Saúde nos colocou durante décadas. Claro está que as "Ações Integradas de Atenção à Saúde da Mulher" são apenas...