RESUMO
As alterações dentárias sagitais e verticais foram avaliadas em 22 indivíduos com má-oclusão de Classe II, 1ª divisão (11 do gênero masculino e 11 do gênero feminino), com média de idade de 9,01 anos (+/- 06 meses), apresentando padrão facial Classe II, deficiência mandibular e padrão esquelético de Classe II (ANB3 50 e Co-Gn-Co-Sn £20mm), tratados consecutivamente com o aparelho Herbst por um período de 12 meses. Todos os indivíduos encontravam-se no período intertransitório da dentadura mista e no estágio pré-puberal. Para tal avaliação, utilizaram-se telerradiografias de perfil obtidas em três tempos distintos: T1 inicial, T2 -logo após a remoção do aparelho, T3 - 02 anos após o final do tratamento. O grupo controle foi constituído de 105 indivíduos com má-oclusão de Classe II esquelética, não tratados ortodonticamente, pareados quanto às idades óssea e cronológica ao grupo experimental. O tratamento estatístico foi realizado por meio da Análise de Variância (ANOVA), complementada pelo teste de Comparações Múltiplas de Tukey e Teste T de Student, com nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram que as alterações dentárias envolveram vestibularização dos incisivos inferiores, verticalização e extrusão dos incisivos superiores, distalização dos molares superiores e mesialização e extrusão dos molares inferiores. Essas alterações dentárias contribuíram em cerca de 59% para correção da relação molar de Classe II e em 34,7% para correção do trespasse horizontal. A tendência de redução da magnitude das alterações dentárias induzidas pela terapia, após 02 anos da remoção do aparelho Herbst, esteve associada principalmente a um movimento mesial dos molares superiores e à recidiva da inclinação vestibular dos incisivos inferiores, embora uma melhora significativa no trespasse horizontal e na relação ainda tenha sido evidente.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Aparelhos Ativadores , Cefalometria , Má Oclusão Classe I de Angle , Análise de Variância , Movimento Mesial dos Dentes , Procedimentos de Ancoragem OrtodônticaRESUMO
Este artigo tem como objetivo avaliar, por meio de imagens obtidas em tomógrafo computadorizado helicoidal, as alterações transversais ocorridas durante a expansão rápida da maxila com o uso do disjuntor de Haas modificado, em um paciente na dentadura mista, comparando ainda estes achados com aqueles obtidos pelos métodos convencionais de tomadas radiográficas. Através dos resultados observados pelas imagens tomográfica com reconstrução 3D, constatou-se que a sobrecorreção da expansão constitui uma atitude clínica de bom senso, visto que a amplitude real de abertura da sutura intermaxilar é menor quando comparada ao grau de abertura observado nas imagens radiográficas convencionais