RESUMO
As intoxicações em cães e gatos por alimentos humanos provêm do desconhecimento dos perigos que alguns alimentos podem representar e, ainda, pela falta de prudência por parte dos proprietários. Chocolates, doces, abacates, uvas e passas são alguns dos alimentos com risco em potencial de intoxicação, os quais podem levar cães e gatos à morte. Em geral, sinais clínicos de intoxicação alimentar são inespecíficos e incluem vômitos, diarréias, tremores, apatia e depressão, além de outras apresentações clínicas, de acordo com o componente tóxico presente no alimento ingerido. A fim de orientar os riscos alimentares na dieta de animais, esta revisão objetivou abordar os aspectos clínicos e terapêuticos dos alimentos com maiores ocorrências de intoxicação em caninos e felinos.
RESUMO
Background: In recent years, the number of patients with systemic fungal infections requiring antifungal therapy has increased. As a consequence, antimicrobial resistance to conventional treatment is frequently reported. Due to this reason, new therapies emerge, including the combination of beta (1-3) glucan and itraconazole. However, the reproductive and fertility effects of this association were not known. So, the aim of this study was to identify the effects of the combination of itraconazole and beta (1-3) glucan, extracted from Saccharomyces cerevisiae, on male rats fertility. Materials, Methods & Results: Sixty male Wistar rats with 120-days-old were used. The experimental protocol was approved by Ethics Committee on Animal Use of the Federal University of Rio Grande do Sul (protocol CEUA/UFRGS no. 19452/2010). The animals were placed into six groups (n = 10 animals / group) as following: Negative Control group - treated daily with the volume corresponding to 10 mL.kg-1 of sterile distilled water orally and 0.25 mL of sterile normal saline (NaCl 0.9 %) subcutaneously weekly; Itraconazole (IT) group - treated daily with itraconazole solution at a dose of 10 mg.kg-1 orally and 0.25 mL of sterile 0.9% NaCl subcutaneously weekly; Beta group - treated daily with the volume corresponding to 10 mL. kg-1 of sterile distilled water orally and 0.5 mg of beta (1-3) glucan subcut
Nos últimos anos, observou-se aumento do número de pacientes com risco de infecções fúngicas sistêmicas, tais como portadores de HIV, distúrbios hematológicos graves ou imunossuprimidos, pacientes oncológicos e receptores de transplantes. Tais pacientes necessitam de antifúngicos tanto na forma terapêutica como preventiva. Em contrapartida a estes usos, tornaram-se frequentes os relatos de resistência aos fármacos mais utilizados, incluindo o itraconazol. Esta resistência é bastante relevante nos casos envolvendo o gênero Candida, e descrita com outros agentes, como Sporothrix schenckii e Aspergillus fumigatus, em humanos e animais. Nos casos de resistências aos antifúngicos tradicionais, novas alternativas terapêuticas foram buscadas; dentre essas, a associação de ß-glucana, estimulante do sistema imunológico, a antifúngicos tradicionais, mostram-se promissora. Contudo, não existem estudos sobre os efeitos dessa associação sobre o sistema reprodutivo. [...]
RESUMO
Background: In recent years, the number of patients with systemic fungal infections requiring antifungal therapy has increased. As a consequence, antimicrobial resistance to conventional treatment is frequently reported. Due to this reason, new therapies emerge, including the combination of beta (1-3) glucan and itraconazole. However, the reproductive and fertility effects of this association were not known. So, the aim of this study was to identify the effects of the combination of itraconazole and beta (1-3) glucan, extracted from Saccharomyces cerevisiae, on male rats fertility. Materials, Methods & Results: Sixty male Wistar rats with 120-days-old were used. The experimental protocol was approved by Ethics Committee on Animal Use of the Federal University of Rio Grande do Sul (protocol CEUA/UFRGS no. 19452/2010). The animals were placed into six groups (n = 10 animals / group) as following: Negative Control group - treated daily with the volume corresponding to 10 mL.kg-1 of sterile distilled water orally and 0.25 mL of sterile normal saline (NaCl 0.9 %) subcutaneously weekly; Itraconazole (IT) group - treated daily with itraconazole solution at a dose of 10 mg.kg-1 orally and 0.25 mL of sterile 0.9% NaCl subcutaneously weekly; Beta group - treated daily with the volume corresponding to 10 mL. kg-1 of sterile distilled water orally and 0.5 mg of beta (1-3) glucan subcut
Nos últimos anos, observou-se aumento do número de pacientes com risco de infecções fúngicas sistêmicas, tais como portadores de HIV, distúrbios hematológicos graves ou imunossuprimidos, pacientes oncológicos e receptores de transplantes. Tais pacientes necessitam de antifúngicos tanto na forma terapêutica como preventiva. Em contrapartida a estes usos, tornaram-se frequentes os relatos de resistência aos fármacos mais utilizados, incluindo o itraconazol. Esta resistência é bastante relevante nos casos envolvendo o gênero Candida, e descrita com outros agentes, como Sporothrix schenckii e Aspergillus fumigatus, em humanos e animais. Nos casos de resistências aos antifúngicos tradicionais, novas alternativas terapêuticas foram buscadas; dentre essas, a associação de ß-glucana, estimulante do sistema imunológico, a antifúngicos tradicionais, mostram-se promissora. Contudo, não existem estudos sobre os efeitos dessa associação sobre o sistema reprodutivo. [...]
RESUMO
As intoxicações em cães e gatos por alimentos humanos provêm do desconhecimento dos perigos que alguns alimentos podem representar e, ainda, pela falta de prudência por parte dos proprietários. Chocolates, doces, abacates, uvas e passas são alguns dos alimentos com risco em potencial de intoxicação, os quais podem levar cães e gatos à morte. Em geral, sinais clínicos de intoxicação alimentar são inespecíficos e incluem vômitos, diarréias, tremores, apatia e depressão, além de outras apresentações clínicas, de acordo com o componente tóxico presente no alimento ingerido. A fim de orientar os riscos alimentares na dieta de animais, esta revisão objetivou abordar os aspectos clínicos e terapêuticos dos alimentos com maiores ocorrências de intoxicação em caninos e felinos.
RESUMO
The aim of this study was to evaluate the in vitro activity of the essential oil extracted from Origanum vulgare against sixteen Candida species isolates. Standard strains tested comprised C. albicans (ATCC strains 44858, 4053, 18804 and 3691), C. parapsilosis (ATCC 22019), C. krusei (ATCC 34135), C. lusitaniae (ATCC 34449) and C. dubliniensis (ATCC MY646). Six Candida albicans isolates from the vaginal mucous membrane of female dogs, one isolate from the cutaneous tegument of a dog and one isolate of a capuchin monkey were tested in parallel. A broth microdilution technique (CLSI) was used, and the inoculum concentration was adjusted to 5 x 10(6) CFU mL-1. The essential oil was obtained by hydrodistillation in a Clevenger apparatus and analyzed by gas chromatography. Susceptibility was expressed as Minimal Inhibitory Concentration (MIC) and Minimal Fungicidal Concentration (MFC). All isolates tested in vitro were sensitive to O. vulgare essential oil. The chromatographic analysis revealed that the main compounds present in the essential oil were 4-terpineol (47.95%), carvacrol (9.42%), thymol (8.42%) and -terpineol (7.57%). C. albicans isolates obtained from animal mucous membranes exhibited MIC and MFC values of 2.72 µL mL-1 and 5 µL mL-1, respectively. MIC and MFC values for C. albicans standard strains were 2.97 µL mL-1 and 3.54 µL mL-1, respectively. The MIC and MFC for non-albicans species were 2.10 µL mL-1 and 2.97 µL mL-1, respectively. The antifungal activity of O. vulgare essential oil against Candida spp. observed in vitro suggests its administration may represent an alternative treatment for candidiasis.
RESUMO
Thiabendazole, classified as antiparasitic and also used as an antifungal drug, can be found as otological solution indicated for treatment of parasitic and fungal external otitis in small animals. Malassezia pachydermatis is a yeast recognized as a normal inhabitant on the skin and mucous membranes of dogs and cats. However, it is considered an opportunistic agent that causes external otitis and dermatitis in these animals. The aim of this study was to evaluate the in vitro effect of thiabendazole against 51 isolates of M. pachydermatis using the CLSI Broth Microdilution method that has been adapted for this yeast species (NCCLS, 2002). Based on this test, the Minimum Inhibitory Concentrations (MIC) of thiabendazol was calculated. Subsequently, the susceptibility of each isolate against this antifungal was determined. It was observed that the MIC of thiabendazole against M. pachydermatis ranged from 0.03 to > 4 g/mL. A total of 13.7% of the isolates were found to be resistant, 47.1% were intermediate and 39.2% were sensitive to the drug. The rate of resistance of the yeasts against thiabendazole was similar to the results previously obtained with other antifungals, while the adapted broth microdilution technique used in this study proved to be efficient.
Tiabendazol, um fármaco classificado como antiparasitário e também usado como antifúngico, pode ser encontrado como solução otologica indicada no tratamento da otite externa parasitária e fungica em pequenos animais. Malassezia pachydermatis é uma levedura considerada habitante normal da pele e das mucosas de cães e gatos. Entretanto, considera-se um agente do oportunista causador de otite externa e dermatite nestes animais. A finalidade deste estudo foi avaliar o efeito in vitro do tiabendazol frente a 51 amostras de M. pachydermatis através do método CLSI de Microdiluição em Caldo adaptado para esta espécie de levedura (NCCLS, 2002). Baseado neste teste calculou-se as Concentrações Inibitórias Mínimas (CIM) do tiabendazol e, subseqüentemente, foi detectada a suscetibilidade de cada amostra frente a este antifungico. Observou-se que a CIM do tiabendazol frente a M. pachydermatis variou de 0,03 a > 4 g/mL. Estas amostras foram classificadas em resistente (13,7%), sensibilidade intermediária (47,1%) e sensível (39,2%). A resistência da levedura frente ao tiabendazol mostrou similaridade com resultados anteriormente observados com outros antifúngicos e a adaptação da técnica de Microdiluição em Caldo utilizada mostrou-se eficiente.
RESUMO
Itraconazole is currently considered the drug of choice to treat the diverse clinical presentation of sporotrichosis. On the other hand terbinafine by virtue of its excellent in vitro activity is under comparative evaluation for its therapeutic potential for a wide range of fungal infections. In this study, our aim was to determine the in vivo efficacy of terbinafine and itraconazole on a experimental model of systemic sporotrichosis. 120 rats Wistar received an injection of 2x10³ S. schenckii cells by via the lateral tail vein. After 3 days the animals were treated with terbinafine (250mg/kg) and itraconazole (100 mg/kg) and their respective diluents. In our model, terbinafine and itraconazole were effective in reducing the number of clinical lesions and positive organ cultures. There was statistical difference between the groups treated with the antifungals in relation to the control groups (p 0,05) concerning the clinical alterations, anatomic-pathological findings and in the positive organ cultures of the agent, being that the treated animals resulted in the absence and/or reduction of all the evaluated parameters. As for the treatments, terbinafine showed similar or higher activity that itraconazole in the evaluation of the testicle alteration (p=0,0004), as well as in the positive organ cultures of microorganism from the organ (p=0,0142). With these results it is possible to conclude that the antifungals studied are effective in the treatment of experimental systemic sporotrichosis.
Itraconazol é atualmente considerado a droga de escolha para o tratamento das diferentes formas clínicas da esporotricose. Por outro lado a terbinafina devido a sua excelente atividade in vitro está sendo avaliada quanto ao seu potencial terapêutico frente a diversas infecções fúngicas. O objetivo deste estudo foi determinar a eficácia in vivo da terbinafina e itraconazol em um modelo de esporotricose experimental sistêmica. 120 ratos Wistar receberam uma injeção de 2x10³ células de S. schenckii pela veia lateral da cauda. Após 3 dias os animais foram tratados com terbinafina (250mg/kg) e itraconazol (100mg/kg) e os seus respectivos diluentes. No modelo experimental estudado, a terbinafina e itraconazol se mostraram efetivos reduzindo o número de sintomas clínicos e retroisolamento positivo para o agente. Houve diferenças estatísticas entre os grupos tratados com os antifúngicos em relação aos grupos controle (p 0,05) nas alterações clínicas, achados anatomopatológicos e no retroisolamento do agente, sendo que os animais tratados resultaram na ausência e/ou diminuição de todos os parâmetros avaliados. Quanto aos tratamentos a terbinafina se mostrou com atividade similar ou superior ao itraconazol quando avaliado as alterações anatomopatológicos do testículo (p=0,0004), assim como no retoisolamento do órgão (p=0,0142). Com estes resultados permite-se concluir que os antifúngicos estudados são efetivos no tratamento da esporotricose sistêmica experimental.
RESUMO
O fitoterápico Cassaú Composto ® é uma associação de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (cassaú), Plantago major L.(transagem), Luehea grandiflora Mart.(açoita-cavalo), Myrocarpus frondosus Allemão (cabreúva), Piptadenia colubrina Benth (angico). Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veícul
RESUMO
O fitoterápico Xarope de Agrião Composto Cibecol ® é uma associação de extratos de Roripa nasturtium Rusby (Agrião), Musa spp. (Bananeira), Linné (Figueira), Tagetes minuta Linné (Chinchilia) e mel de abelhas. Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram não haver sinais de toxicidade sistêmica, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituíram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hemat
RESUMO
O fitoterápico Cassaú Composto ® é uma associação de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (cassaú), Plantago major L.(transagem), Luehea grandiflora Mart.(açoita-cavalo), Myrocarpus frondosus Allemão (cabreúva), Piptadenia colubrina Benth (angico). Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veícul
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O fitoterápico Xarope de Agrião Composto Cibecol ® é uma associação de extratos de Roripa nasturtium Rusby (Agrião), Musa spp. (Bananeira), Linné (Figueira), Tagetes minuta Linné (Chinchilia) e mel de abelhas. Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram não haver sinais de toxicidade sistêmica, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituíram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hemat
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O fitoterápico Cassaú Composto ® é uma associação de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (cassaú), Plantago major L.(transagem), Luehea grandiflora Mart.(açoita-cavalo), Myrocarpus frondosus Allemão (cabreúva), Piptadenia colubrina Benth (angico). Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veícul
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O fitoterápico Xarope de Agrião Composto Cibecol ® é uma associação de extratos de Roripa nasturtium Rusby (Agrião), Musa spp. (Bananeira), Linné (Figueira), Tagetes minuta Linné (Chinchilia) e mel de abelhas. Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram não haver sinais de toxicidade sistêmica, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituíram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hemat
RESUMO
Os efeitos antitussígenos - expectorantes de dois fitoterápicos existentes no mercado brasileiro, foram avaliados utilizando-se três modelos biológicos diferentes. Cada formulação fitoterápica, com composição diferente, apresentava o mesmo número de lote e data de fabricação. Os nomes comerciais dos fitoterápicos avaliados foram: Extrato Expectorante Salva e Xarope Expectorante e Sedativo da Tosse Fitomed. Uma espécie animal específica foi utilizada em cada modelo avaliado (n=10 animais/grupo). Foram utilizados ratos Wistar no modelo da secreção das vias aéreas, cobaios no modelo de tosse induzido por ácido cítrico e codornas japonesas na determinação da velocidade de transporte mucociliar. Os animais (um grupo/formulação) foram divididos nos dois grupos de fitoterápicos e tratados por via oral, com o equivalente a dez vezes a dose terapêutica recomendada (9mL.kg -1). Um grupo controle negativo de cada espécie foi tratado com solução fisiológica (10mL.kg-1). Um grupo controle positivo composto por cobaios utilizados no modelo de tosse induzida pelo ácido cítrico foi tratado com morfina (1mg.kg-1) por via subcutânea. No modelo onde foram utilizados ratos (secreção das vias aéreas) e codornas (determinação de velocidade de transporte mucociliar) o grupo controle positivo recebeu erdosteína por via oral (600mg.kg-1). Os resultados mostraram que as duas formulações fitoterápicas fo
RESUMO
Ginkgo biloba é uma planta usada como fitoterápico por demonstrar efeitos benéficos sobre algumas funções cerebrais, especialmente no tratamento das doenças de Alzeimer e Parkinson. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato de Ginkgo biloba administrado em ratos Wistar. Os animais foram tratados diariamente por via oral, na dose de 17 mg/kg com auxílio de uma sonda orogástrica e os resultados comparados a um grupo controle tratado com solução fisiológica na dose de 10 mL/kg. Os machos de ambos os grupos foram tratados por 91 dias, e as fêmeas por 77 dias, no período de préacasalamento, acasalamento, gestação e lactação. Com relação ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração os animais tratados com extrato de Ginkgo biloba não apresentaram alterações comparados ao grupo controle. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. Não houve interferência sobre a gestação, assim como os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferença na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparadas ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com Ginkgo biloba apresentaram desenvolvimento pós-natal
RESUMO
Ginkgo biloba é uma planta usada como fitoterápico por demonstrar efeitos benéficos sobre algumas funções cerebrais, especialmente no tratamento das doenças de Alzeimer e Parkinson. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato de Ginkgo biloba administrado em ratos Wistar. Os animais foram tratados diariamente por via oral, na dose de 17 mg/kg com auxílio de uma sonda orogástrica e os resultados comparados a um grupo controle tratado com solução fisiológica na dose de 10 mL/kg. Os machos de ambos os grupos foram tratados por 91 dias, e as fêmeas por 77 dias, no período de préacasalamento, acasalamento, gestação e lactação. Com relação ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração os animais tratados com extrato de Ginkgo biloba não apresentaram alterações comparados ao grupo controle. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. Não houve interferência sobre a gestação, assim como os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferença na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparadas ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com Ginkgo biloba apresentaram desenvolvimento pós-natal
RESUMO
Os efeitos antitussígenos - expectorantes de dois fitoterápicos existentes no mercado brasileiro, foram avaliados utilizando-se três modelos biológicos diferentes. Cada formulação fitoterápica, com composição diferente, apresentava o mesmo número de lote e data de fabricação. Os nomes comerciais dos fitoterápicos avaliados foram: Extrato Expectorante Salva e Xarope Expectorante e Sedativo da Tosse Fitomed. Uma espécie animal específica foi utilizada em cada modelo avaliado (n=10 animais/grupo). Foram utilizados ratos Wistar no modelo da secreção das vias aéreas, cobaios no modelo de tosse induzido por ácido cítrico e codornas japonesas na determinação da velocidade de transporte mucociliar. Os animais (um grupo/formulação) foram divididos nos dois grupos de fitoterápicos e tratados por via oral, com o equivalente a dez vezes a dose terapêutica recomendada (9mL.kg -1). Um grupo controle negativo de cada espécie foi tratado com solução fisiológica (10mL.kg-1). Um grupo controle positivo composto por cobaios utilizados no modelo de tosse induzida pelo ácido cítrico foi tratado com morfina (1mg.kg-1) por via subcutânea. No modelo onde foram utilizados ratos (secreção das vias aéreas) e codornas (determinação de velocidade de transporte mucociliar) o grupo controle positivo recebeu erdosteína por via oral (600mg.kg-1). Os resultados mostraram que as duas formulações fitoterápicas fo
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Os efeitos antitussígenos - expectorantes de dois fitoterápicos existentes no mercado brasileiro, foram avaliados utilizando-se três modelos biológicos diferentes. Cada formulação fitoterápica, com composição diferente, apresentava o mesmo número de lote e data de fabricação. Os nomes comerciais dos fitoterápicos avaliados foram: Extrato Expectorante Salva e Xarope Expectorante e Sedativo da Tosse Fitomed. Uma espécie animal específica foi utilizada em cada modelo avaliado (n=10 animais/grupo). Foram utilizados ratos Wistar no modelo da secreção das vias aéreas, cobaios no modelo de tosse induzido por ácido cítrico e codornas japonesas na determinação da velocidade de transporte mucociliar. Os animais (um grupo/formulação) foram divididos nos dois grupos de fitoterápicos e tratados por via oral, com o equivalente a dez vezes a dose terapêutica recomendada (9mL.kg -1). Um grupo controle negativo de cada espécie foi tratado com solução fisiológica (10mL.kg-1). Um grupo controle positivo composto por cobaios utilizados no modelo de tosse induzida pelo ácido cítrico foi tratado com morfina (1mg.kg-1) por via subcutânea. No modelo onde foram utilizados ratos (secreção das vias aéreas) e codornas (determinação de velocidade de transporte mucociliar) o grupo controle positivo recebeu erdosteína por via oral (600mg.kg-1). Os resultados mostraram que as duas formulações fitoterápicas fo
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Ginkgo biloba é uma planta usada como fitoterápico por demonstrar efeitos benéficos sobre algumas funções cerebrais, especialmente no tratamento das doenças de Alzeimer e Parkinson. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato de Ginkgo biloba administrado em ratos Wistar. Os animais foram tratados diariamente por via oral, na dose de 17 mg/kg com auxílio de uma sonda orogástrica e os resultados comparados a um grupo controle tratado com solução fisiológica na dose de 10 mL/kg. Os machos de ambos os grupos foram tratados por 91 dias, e as fêmeas por 77 dias, no período de préacasalamento, acasalamento, gestação e lactação. Com relação ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração os animais tratados com extrato de Ginkgo biloba não apresentaram alterações comparados ao grupo controle. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. Não houve interferência sobre a gestação, assim como os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferença na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparadas ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com Ginkgo biloba apresentaram desenvolvimento pós-natal
RESUMO
Pygeum africanum é uma planta usada como fitoterápico no tratamento de distúrbios da micção provocados por hiperplasia prostática benigna, principalmente em seres humanos e cães. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato da casca de P. africanum, administrado em ratos Wistar. Os machos foram tratados por 91 dias e as fêmeas por 77 dias, no período pré-acasalamento, gestação e lactação, com sonda orogástrica, nas dosagens de 1,5 mg/kg, 4,5 mg/kg e 15 mg/kg. O grupo controle (C) recebeu salina em volume idêntico aos demais grupos (10 mL/kg). Não foram observadas alterações nos animais tratados com qualquer das três dosagens de P. africanum em comparação com os do grupo controle, quanto ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferenças na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparando o grupo controle com qualquer das dosagens de P. africanum. Não houve interferência sobre a gestação, com as ratas parindo filhotes em número e massa corporal normal. Os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas com qualquer das dosagens de P. africanum em relação ao grupo controle. Os