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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 35(3 supl. 1): 15-15, jul.-set. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1444222

RESUMO

CASO: Paciente do sexo feminino, 26 anos, tabagista, sem outras comorbidades cardiovasculares conhecidas. Em seguimento ambulatorial com queixa de dispneia aos esforços há sete anos, com piora progressiva, atualmente em classe funcional III da NYHA, e edema periférico. Eletrocardiograma evidenciava ritmo em flutter atrial. Submetida a ecocardiograma transtorácico que demonstrou função sistólica biventricular preservada, com aumento de ventrículo direito e presença de imagem cística (115 x 77 mm) com fluxo lentificado em seu interior, adjacente ao átrio direito (AD), próximo a desembocadura da veia cava superior. A massa gerava restrição do fluxo para o interior do AD, com aumento das pressão de enchimento dessa câmara. Optou-se pela realização de Angiotomografia do Coração (Angio-TC), por meio da qual observou-se que a imagem cística era um aneurisma gigante da artéria coronária direita (CD) consequente à presença de fístula com a Veia Cava Inferior. DISCUSSÃO: Fístula coronária arteriovenosa é uma anomalia congênita rara, presente em aproximadamente 0,002% da população geral. A coronária mais comumente acometida é a direita (55% dos casos), e drena para estruturas de baixa pressão, como artéria pulmonar, veia cava superior e seio coronário. Possíveis consequências clínicas incluem insuficiência cardíaca, angina, endocardite, arritmias ou infarto do miocárdio por roubo de fluxo, já a formação de aneurismas coronários é complicação rara. No caso descrito observa-se aneurisma gigante da artéria CD, secundário a fístula entre essa coronária e a veia cava superior, resultando em aumento de pressões direitas e dilatação ventricular por restrição de enchimento atrial. As opções terapêuticas incluem tratamento cirúrgico ou por meio de angioplastia, além de controle clínico dos sintomas da insuficiência cardíaca. COMENTÁRIOS FINAIS: Descreve-se um caso raro de aneurisma gigante em artéria coronária direita secundário a fístula arteriovenosa, com restrição de enchimento a aumento de pressões de cavidade cardíacas direitas.


Assuntos
Cardiopatias Congênitas
2.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 157-157, nov., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348679

RESUMO

INTRODUÇÃO: O aneurisma do seio de valsalva ocorre em função da separação ou à falta de fusão entre a camada média da aorta e o anel fibroso da valva aórtica. O diagnóstico geralmente é mais tardio, na 3ª ou 4ª décadas de vida, quando ocorre a ruptura para uma câmara. RELATO DO CASO: Paciente 25 anos, masculino, negro, sem comorbidades conhecidas. Admitido em pronto socorro com história de dispneia de evolução há 1 ano, inicialmente classe funcional II e atualmente em III-IV pela New York Heart Association. Apresentava também queixa de dor torácica típica e palpitação esporádica. Ao exame físico de admissão, sopro sisto-diastólico rude 6+/6, audível em todos focos, principalmente em bordo esternal esquerdo. Realizado ecocardiograma que evidenciou comunicação interventricular perimembranosa duplamente relacionada quase totalmente ocluída por prolapso da válvula coronariana direita, com orifício efetivo de 2mm e "shunt" esquerdo - direito. Valva aórtica com aneurisma roto na válvula coronariana direita com extensão para via de saída do ventrículo direito e fluxo Ao-VD. Realizado angiotomografia coronariana que demonstrou fístula entre o seio coronariano direito e o ventrículo direito (imagem), medindo 14x12mm, que dista 13 mm da origem da artéria coronária direita. Paciente foi submetido a correção cirúrgica com ventriculosseptoplastia e plastia valvar aórtica. Recebeu alta em boas condições e na última consulta ambulatorial encontrava-se assintomático. CONCLUSÃO: Apresentamos um caso de comunicação interventricular com aneurisma de válvula coronariana direita e presença de fístula entre seio coronariano direito e o ventrículo direito. Após exame físico exuberante, o ecocardiograma e a angiotomografia foram fundamentais para confirmar o diagnóstico.


Assuntos
Comunicação Interventricular , Disfunção Ventricular Direita , Fístula
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