RESUMO
RESUMEN La arracacha es una raíz andina con un alto contenido de almidón y constituye una fuente alternativa de seguridad alimentaria. En Colombia, la producción de este cultivo ha aumentado debido a la implementación de diversos materiales genéticos con fines comerciales en las diferentes regiones del país, sin embargo, debido a la forma de propagación se ha multiplicado la incidencia de plagas y enfermedades. El método de propagación in vitro de meristemos se ha utilizado con éxito en la multiplicación de plantas de apiaceae, por lo anterior el objetivo fue evaluar el efecto de diferentes tratamientos de desinfección e introducción de explantes de arracacha in vitro. Se realizaron dos fases de desinfección. En la primera fase, se dispusieron 14 tratamientos en un diseño completamente aleatorizado (DCA) en el que se evaluaron diferentes concentraciones y tiempos de inmersión de NaClO y OH. En la segunda fase, se tomó el tratamiento de (NaClO al 2%), el cual presentó los mejores resultados en la primera fase y se combinó con la aplicación de bactericidas como cloranfenicol y gentamicina con diferentes tiempos de inmersión para conformar I0 tratamientos. La desinfección de explantes de arracacha se debe realizar con el uso de NaClO al 2% durante 10 a 15 minutos, ya que presentó los menores porcentajes de contaminación. La exposición prolongada de los explantes a NaClO ocasionó los mayores porcentajes de muerte celular, mientras que la aplicación de OH disminuyó la muerte de los tejidos. El uso de cloranfenicol redujo el porcentaje de contaminación de los explantes de arracacha en la multiplicación in vitro.
ABSTRACT The arracacha is an Andean root with a high nutritional content, serving as an alternative source for food security. In Colombia, crop production has seen an increase due to the adoption of various genetic materials for commercial purposes across different regions of the country. However, the chosen method of propagation has led to a multiplication in the incidence of pests and diseases. The successful application of in vitromeristem propagation methods in multiplying Apiaceae plants prompted the objective of assessing the impact of different disinfection treatments and the introduction of arracacha explants in vitro. Two disinfection phases were carried out. In the initial phase, a completely randomized design (CRD) involved I4 treatments, assessing various concentrations and immersion durations of NaClO and OH. Subsequently, the treatment involving NaClO at 2%, yielding the best results in the first phase, was selected and combined with the application of bactericides such as chloramphenicol and gentamicin, each with different soaking times, resulting in I0 treatments. Effective disinfection of arracacha explants requires the use of 2% NaClO for I0 to I5 minutes, as this approach yields the lowest contamination percentages. Prolonged exposure of explants to NaClO resulted in higher percentages of cellular death, whereas the application of OH diminished tissue mortality The inclusion of chloramphenicol reduced the contamination percentage of arracacha explants during in vitro multiplication.
RESUMO A mandioca é uma raiz andina com alto teor de amido e representa uma fonte alternativa de segurança alimentar Na Colômbia, a produção desse cultivo tem aumentado devido à implementação de diversos materiais genéticos para fins comerciais em diferentes regiões do país. No entanto, devido à forma de propagação, houve um aumento na incidência de pragas e doenças. O método de propagação in vitro de meristemas tem sido empregado com sucesso na multiplicação de plantas da família Apiaceae. Como mencionado anteriormente, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes tratamentos de desinfecção e a introdução de explantes de mandioca in vitro. Foram conduzidas duas fases de desinfecção. Na primeira fase, foram implementados I4 tratamentos em um delineamento completamente aleatório (DCA), no qual foram avaliadas diferentes concentrações e tempos de imersão de NaClO e OH. Na segunda fase, o tratamento com NaClO a 2%, que apresentou os melhores resultados na primeira fase, foi selecionado e combinado com a aplicação de bactericidas, como cloranfenicol e gentamicina, com diferentes tempos de imersão, totalizando I0 tratamentos. A desinfecção de explantes de mandioca deve ser realizada utilizando NaClO a 2%, durante I0 a I5 minutos, pois isso resulta em menores percentagens de contaminação. A exposição prolongada dos explantes ao NaClO causou maiores taxas de morte celular enquanto a aplicação de OH reduziu a morte do tecido. O uso de cloranfenicol diminuiu a porcentagem de contaminação dos explantes de mandioca durante a multiplicação in vitro.