A comparison of cabergoline and bromocriptine on the risk of valvular heart disease in patients with prolactinomas.

Therapy with dopamine agonists has been associated with valvular heart disease (VHD) in Parkinson's disease, raising concern about the safety of these drugs. In hyperprolactinemic patients, the studies have mainly focused on the cardiac effects of cabergoline (CBG), with little information on bromocriptine (BRC). The aim of the present study was to evaluate the prevalence of VHD in patients with prolactinomas treated with CBG and BRC. The CBG group consisted of 51 patients (37 female; age 42.3 ± 13.5 years) who had been taking CBG for at least 1 year (mean 37.8 ± 21.3 months; cumulative doses 16-1,286.8 mg). The BRC group consisted of 19 patients (14 female; age 41.8 ± 11.5 years) who were on BRC for at least 1 year (mean 54.8 ± 30.2 months; cumulative doses 4,687.5-23,478.8 mg). The controls (CTR) were 59 healthy subjects matched for age, sex, and prevalence of arterial hypertension. Participants were subjected to transthoracic echocardiography and the valvular regurgitation was graduated as absent (grade 0), trace (1), mild (2), moderate (3) or severe (4). Compared to CTR, trace mitral (Mi) regurgitation (49% vs. 27.1%; P = 0.02), trace tricuspid (Tri) regurgitation (45.1% vs. 20.3%; P = 0.0003) and mild Tri regurgitation (7.8% vs. 0%; P = 0.0003) were more prevalent with CBG, while trace Tri regurgitation (73.7% vs. 20.3%; P = 0.0004) were more prevalent with BRC. Mitral tenting area was significantly higher in CBG than in BRC and CTR. None of the valvar abnormalities was associated with symptoms. In conclusion, patients with prolactinomas treated with either CBG or BRC showed higher prevalence of trace and mild Tri or Mi regurgitation, but these findings were not clinically significant.

Infecção do trato urinário relacionada à cateterização vesical: análise multivariada de fatores de risco em uma população geriátrica e não geriátrica / Urinary tract infection related to vesical indwelling catheter: multivaried analysis of risk factors in a geriatrical and non-geriatrical population

Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico da infecção do trato urinário relacionada à cateterização (ITUc) e seus principais fatores de risco, através de uma análise multivariada.Métodos: Inquérito transversal, descritivo, com base em registros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de um hospital de ensino, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2003. O levantamento identificou 2.423 pacientes submetidos à cateterização vesical, os quais foram classificados em dois grupos etários: população não geriátrica (entre 15 e 59 anos) e população geriátrica (60 anos ou mais). A ITUc foi definida segundo critérios internacionais. Para a análise multivariada foi utilizada a Regressão de Poisson.Resultados: A freqüência de cateterização foi de 11,22% e a prevalência de ITUc foi de 8,87%; a maioria dos pacientes cateterizados era do sexo feminino (53,16%) e pertencente ao grupo não geriátrico (56,46%). Pacientes com infecção permaneceram mais tempo internados (média de 35,9 dias vs. 14,4 dias para os sem infecção), com o cateter vesical mantido por mais de seis dias (68,4%). A idade não foi fator de risco para a ITUc (p=0,870). Escherichia coli foi o agente etiológico mais freqüente (53,6%).Conclusões: A freqüência de cateterização vesical e a prevalência de ITUc foi menor do que aponta a literatura. A idade não foi fator de risco para infecção, mas sim o tempo de internação e de cateterização, tanto para o grupo geriátrico quanto o não geriátrico.

Cateterização vesical e infecção do trato urinário: estudo de 1.092 casos / Vesical catheterization and urinary infection: study of 1.092 cases

Objetivos - Identificar a freqüência de cateterização vesical e a prevalência da infecção do trato urinário relacionada ao uso do catéter vesical de demora (ITUc). Métodos - Inquérito transversal, descritivo, observacional, com base em registros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), do Hospital Universitário (HU), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no período de novembro de 1999 a dezembro de 2001. O levantamento identificou, num universo de 1.4544 internações, 1.092 pacientes submetidos a cateterização vesical, com idade igual ou superior a 15 anos. A ITUc foi definida através de critérios internacionais; na análise estatística foram utilizados testes não-paramétricos. Resultados - A frequência de cateterizações vesicais foi de 7,5% (1.092/14.544) e a prevalência de ITUc foi de 16% (175/1.092). Entre os pacientes que evoluiram com ITUc, a média de idade foi superior (60,6 versus 54,3 (p<0,001)) e a dos dias de cateterizações foi quase 3 vezes maior (13 versus 4,5 (p<0,001)); a maioria (78,3% (137/175)) apresentava 2 ou mais morbidades, e estavam fazendo uso de antibioticoterapia pela doença de base (93,1% (163/175)). Escherichia coli foi o principal agente etiológico (54,2% (83/153)).Conclusões - A frequência de cateterização vesical é inferior ao encontrado na literatura, porém, a prevalência de ITUc é semelhante. Observamos que fatores como avançar da idade, duração da cateterização, número de morbidades e uso de antibioticoterapia pela doença de base estão associados ao desenvolvimento de ITUc...