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Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;121(9 supl.1): 357-357, set.2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568639

RESUMO

INTRODUÇÃO: A síndrome cardiorrenal é uma condição complexa que afeta tanto o coração quanto os rins, representando um desafio significativo para a saúde pública devido à associação com complicações graves e alta taxa de mortalidade. A análise dos padrões de mortalidade decorrentes dessa síndrome em São Paulo, no período de 2013 a 2023, é crucial para aprimorar os cuidados clínicos e mitigar óbitos relacionados a essa condição. Compreender a extensão do problema e identificar padrões de mortalidade pode fornecer informações cruciais para melhorar a prestação de cuidados de saúde e direcionar recursos de forma mais eficaz. OBJETIVO: Fornecer um panorama epidemiológico da síndrome cardiorrenal de 2013 a 2023. MÉTODOS: O estudo em consideração empreende uma análise epidemiológica, descritiva e transversal, utilizando os dados provenientes do banco de saúde DATASUS (TABNET) referentes a 2013 até 2023 no município de São Paulo. Este se aprofunda na investigação das variáveis fundamentais: cor, sexo e faixa etária. RESULTADOS: Analisando os dados coletados entre 2013 e 2023, foram registrados 1.293 óbitos por síndrome cardiorrenal no município de São Paulo, sendo 2021 o ano de maior incidência de óbitos (180). No tangente à cor, os brancos representam o maior número (65,82%), seguidos por pardos (20,53%), negros (12,37%), amarelos (1,26%). Quanto ao sexo, há predominância no feminino (54,60%). Em relação à faixa etária, aqueles que possuem 75 anos ou mais são os mais afetados e representam 63,95% do total, sendo o grupo etário mais acometido em 2021 (65,55%). CONCLUSÕES: Analisando os dados coletados, podemos observar: O sexo feminino teve maior mortalidade, variando de 50% a 60%. A etnia branca, variando entre 60% e 70%. Também foi encontrada uma maior mortalidade na faixa etária de 75 anos ou mais, com uma variação entre 51% e 77%. Também podemos notar uma diminuição do número relativo de mortes da faixa etária de 55-64, com uma porcentagem de 17% no ano de 2013 que diminuiu para a metade a partir de 2019. Também é notável a influência da pandemia de COVID-19 em 2021 e sua influência para o aumento de mortes por síndrome cardiorrenal. A elevação na mortalidade nos últimos anos pode ser atribuído ao aumento na incidência populacional de agentes lesivos cardiorrenais (principalmente diabetes e hipertensão) e ao manejo insuficiente de tais fatores de risco. Estudos complementares e incrementos na saúde pública são necessários para melhorar tais parâmetros.


Assuntos
Perfil de Saúde , Síndrome Cardiorrenal/mortalidade , Saúde Pública
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