RESUMO
We reported a case of heterotopic twin pregnancy in a unicornuate uterus with a non-communicating rudimentary horn with survival of both fetuses. The diagnosis was made late at 28 weeks of gestation, with suspicion raised by ultrasound and confirmed by magnetic resonance imaging (MRI). During hospitalization, obstetric ultrasound with color Doppler was performed every 2 days to assess fetal well-being and myometrial thickness, which was determined by measurements of the uterine wall at the accessory horn. Elective cesarean section was performed at 33 + 5 weeks of gestation. Delivery started with the fetus in the rudimentary horn, with subsequent extraction of the fetus in the unicornate uterus. Three-dimensional virtual reconstruction allowed a spatial view of the both uterus and fetuses with better understanding of the obstetrical condition by the parents and interactive discussion by the multidisciplinary medical team.
Assuntos
Imageamento Tridimensional , Imageamento por Ressonância Magnética , Gravidez de Gêmeos , Útero , Humanos , Feminino , Gravidez , Imageamento Tridimensional/métodos , Útero/anormalidades , Útero/diagnóstico por imagem , Imageamento por Ressonância Magnética/métodos , Adulto , Gravidez Heterotópica/diagnóstico por imagem , Ultrassonografia Pré-Natal/métodos , Anormalidades Urogenitais/diagnóstico por imagemRESUMO
Os adoçantes são freqüentemente utilizados por mulheres em idade reprodutiva. Esta é uma revisão narrativa da literatura a respeito dos adoçantes atualmente comercializados no mercado brasileiro. Existem poucas informações sobre o uso da sacarina e ciclamato na gestação, e seus efeitos sobre o feto. Devido às limitadas informações disponíveis e ao seu potencial carcinogênico em animais, a sacarina e o ciclamato devem ser evitados durante a gestação (risco C). O aspartame tem sido extensivamente estudado em animais, sendo considerado seguro para uso na gestação (risco B), exceto para mulheres homozigóticas para fenilcetonúria (risco C). A sucralose e o acessulfame-K não são tóxicos, carcinogênico ou mutagênicos em animais, mas não existem estudos controlados em humanos. Porém, como esses dois adoçantes não são metabolizados, parece improvável que seu uso durante a gestação possa ser prejudicial (risco B). A estévia, substância derivada de uma planta nativa brasileira, não produz efeitos adversos sobre a gestação em animais, porém não existem estudos em humanos (risco B). Os agentes de corpo usados na formulação dos adoçantes (manitol, sorbitol, xilitol, eritrol, lactilol, isomalte, maltilol, lactose, frutose, maltodextrina, dextrina e açúcar invertido) são substâncias consideradas seguras para o consumo humano. Concluindo, segundo as evidências atualmente disponíveis, o aspartame, a sucralose, o acessulfame e a estévia podem ser utilizados com segurança durante a gestação.
Sweeteners are frequently used by women of reproductive age. This is a narrative review about the sweeteners currently sold in the Brazilian commerce. There is a few information on the use of saccharin and cyclamates in pregnancy and their effects on the fetus. Due to the limited information available and their carcinogenic potential in animal species, saccharin and cyclamates should be avoided during pregnancy (risk C). Aspartame has been extensively studied in animals and it is considered safe for use during pregnancy (risk B), except by women homozygous for phenylketonuria (risk C). Sucralose and acessulfame-K are not toxic, carcinogenic or mutagenic in animals, but there are no controlled studies in humans. However, since these two sweeteners are not metabolized, it is unlikely that their use during pregnancy could be harmful (risk B). Stevia, a substance extracted from a native Brazilian plant, is innocuous in animal pregnancies, but there are no controlled studies in humans (risk B). Body agents found in the composition of artificial sweeteners (mannitol, sorbitol, xylitol, erithrol, lactilol, isomalt, maltilol, lactose, fructose, maltodextrin, dextrin, and inverted sugar) are substances generally regarded as safe for human consumption. In conclusion, according to the currently available evidence, aspartame, sucralose, acessulfame-K and stevia can be safely used during pregnancy.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Edulcorantes/efeitos adversos , Aditivos Alimentares , Obesidade/prevenção & controle , Gravidez em Diabéticas , Cuidado Pré-NatalRESUMO
OBJETIVO: avaliar o desempenho da dosagem de microalbuminúria como método para rastreamento de pré-eclampsia MÉTODOS: estudo prospectivo longitudinal no qual foram incluídas 45 grávidas diabéticas. Foi quantificada a microalbuminúria em três períodos distintos da gravidez: antes da 18ª semana, entre a 18ª e a 24ª semana e entre a 32ª e a 36ª semana de gravidez. Todas as pacientes freqüentaram o pré-natal entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001. O ensaio de microalbuminúria/creatinina é método quantitativo para medir baixas concentraçöes de albumina, creatinina e a relaçäo albumina/creatinina na urina. Como critério indicativo de dano renal incipiente e risco para pré-eclâmpsia foi empregada a relaçäo albumina/creatinina maior que 16 mg/g. A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da relaçäo albumina/creatinina foram calculados para predizer a ocorrência ou ausência de pré-eclâmpsia. RESULTADOS: do total de pacientes, 17 por cento apresentaram pré-eclâmpsia. A sensibilidade da relaçäo albumina/creatinina foi crescente de 12,5 por cento com 18 semanas para 25 por cento entre 18 e 24 semanas e 87 por cento após a 32ª semana. Em contraste, a especificidade teve valor decrescente de 97 para 89 e 83 por cento, respectivamente. O valor preditivo positivo foi relativamente baixo, com valores de 50, 33 e 53 por cento nos três diferentes períodos de avaliaçäo. De outro modo, o valor preditivo negativo foi elevado nas três faixas de idade gestacional, com valores de 83, 84 e 96 por cento. CONCLUSÖES: a quantificaçäo aleatória da microalbuminúria pôde predizer corretamente a näo ocorrência de pré-eclâmpsia em grávidas diabéticas, sendo pouco eficiente para a identificaçäo correta das pacientes que evoluíram com pré-eclâmpsia