Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 391-398, jul.-ago. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-554325

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia raquídea é utilizada com frequência em casos de cesariana e se algumas medidas profiláticas não forem adotadas a incidência de hipotensão arterial é superior a 80 por cento. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia da fenilefrina quando administrada terapêutica ou profilaticamente para a manutenção da pressão arterial em pacientes submetidas à anestesia raquídea para cesarianas eletivas. MÉTODO: Foram estudadas 120 gestantes submetidas a cesarianas eletivas sob anestesia raquídea, alocadas aleatoriamente em três grupos iguais, conforme o regime de administração de fenilefrina. No Grupo 1, administrou-se fenilefrina em infusão contínua, em bomba de infusão, na dose de 0,15 µg.Kg-1.min-1 após a anestesia raquídea. No Grupo 2, foi administrada fenilefrina em dose única, de forma profilática, na dose de 50 µg após a anestesia raquídea e, no Grupo 3, fenilefrina em dose única de 50 µg em caso de hipotensão arterial definida como queda da PAS e/ou PAD de até 20 por cento em relação à média dos valores basais. Avaliou-se a incidência de hipotensão arterial, náuseas, vômitos e do índice de Apgar. RESULTADOS: A incidência de hipotensão arterial foi significativamente maior no Grupo 3, ocorrendo em 85 por cento das gestantes. Nos Grupos 1 e 2, ocorreu em 17,5 por cento e 32,5 por cento dos casos, respectivamente (p < 0,001). A incidência de náuseas foi bem superior no Grupo 3, ocorrendo em 40 por cento das pacientes, enquanto nos Grupos 1 e 2 a incidência foi de 10 por cento e 15 por cento, respectivamente, apresentando significância estatística. CONCLUSÕES: De acordo com a metodologia empregada, o estudo mostra que a infusão contínua profilática de fenilefrina iniciada imediatamente após a realização da anestesia raquídea para cesariana é mais efetiva para reduzir a incidência de hipotensão arterial e os efeitos colaterais maternos e fetais.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Spinal block is commonly used in cesarean sections and, if some prophylactic measures are not taken, the incidence of hypotension is higher than 80 percent. The objective of this study was to compare the efficacy of the administration of therapeutic or prophylactic doses of phenylephrine to maintain blood pressure in patients undergoing spinal block for elective cesarean section. METHODS: One hundred and twenty gravidas undergoing elective cesarean sections under spinal block, randomly divided in three equal groups according to the regimen of phenylephrine administered, were included in this study. In Group 1, continuous infusion of phenylephrine, using an infusion pump at 0.15 µg.kg-1.min-1 was administered after the spinal block. In Group 2, a single dose of prophylactic phenylephrine 50 µg was administered after the spinal block, and Group 3 received a single dose of phenylephrine 50 µg in case of hypotension, which was defined as a drop in SBP and/or DBP of up to 20 percent of baseline levels. The incidence of hypotension, nausea, and vomiting as well as the Apgar score were evaluated. RESULTS: The incidence of hypotension was significantly greater in Group 3, affecting 85 percent of the gravidas. In Groups 1 and 2 hypotension was seen in 17.5 percent and 32.5 percent of the cases respectively (p < 0.001). The incidence of nausea was much higher in Group 3 affecting 40 percent of the patients while in Groups 1 and 2 it was 10 percent and 15 percent respectively which was statistically significant. CONCLUSIONS: According to the methodology used, this study showed that prophylactic continuous infusion of phenylephrine initiated immediately after the spinal block for cesarean section is more effective in reducing the incidence of hypotension and maternal and fetal side effects.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La raquianestesia se usa a menudo en casos de cesárea y si algunas medidas profilácticas no se adoptan, la incidencia de hipotensión arterial es superior al 80 por ciento. El objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la fenilefrina cuando se administra terapéutica o profilácticamente para el mantenimiento de la presión arterial en pacientes sometidas a la raquianestesia para cesáreas electivas. MÉTODO: Se estudiaron 120 gestantes sometidas a cesáreas electivas bajo raquianestesia, ubicadas aleatoriamente en tres grupos iguales, conforme al régimen de administración de fenilefrina. En el Grupo 1, se administró fenilefrina en infusión continua, con bomba de infusión en dosis de 0,15 µg.Kg-1.min-1 después de la raquianestesia. En el Grupo 2, fue administrada fenilefrina en dosis única, de forma profiláctica, en dosis de 50 µg después de la raquianestesia, y en el Grupo 3, fenilefrina en dosis única de 50 µg en el caso de hipotensión arterial definida como una caída de la PAS y/o PAD en hasta un 20 por ciento con relación al promedio de los valores basales. Se evaluó la incidencia de hipotensión arterial, náuseas, vómitos y el índice de Apgar. RESULTADOS: La incidencia de hipotensión arterial fue significativamente más elevada en el Grupo 3, acaeciendo en un 85 por ciento de las embarazadas. En los Grupos 1 y 2, ocurrió en un 17,5 por ciento y 32,5 por ciento de los casos respectivamente (p < 0,001). La incidencia de náuseas fue bastante superior en el Grupo 3 en un 40 por ciento de las pacientes, mientras que en los Grupos 1 y 2 la incidencia fue de un 10 por ciento y un 15 por ciento respectivamente, presentando significancia estadística. CONCLUSIONES: A tono con la metodología utilizada, el estudio muestra que la infusión continua profiláctica de fenilefrina iniciada inmediatamente después de la realización de la raquianestesia para cesárea, es más efectiva en la reducción de la incidencia de hipotensión ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Cesárea , Hipotensão/prevenção & controle , Complicações Intraoperatórias/prevenção & controle , Fenilefrina/administração & dosagem , Vasoconstritores/administração & dosagem , Método Duplo-Cego , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Hipotensão/etiologia , Complicações Intraoperatórias/etiologia , Bloqueio Nervoso/efeitos adversos , Estudos Prospectivos , Fenilefrina/uso terapêutico , Vasoconstritores/uso terapêutico
2.
Rev Bras Anestesiol ; 60(4): 391-8, 2010.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-20659611

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Spinal block is commonly used in cesarean sections and, if some prophylactic measures are not taken, the incidence of hypotension is higher than 80%. The objective of this study was to compare the efficacy of the administration of therapeutic or prophylactic doses of phenylephrine to maintain blood pressure in patients undergoing spinal block for elective cesarean section. METHODS: One hundred and twenty gravidas undergoing elective cesarean sections under spinal block, randomly divided in three equal groups according to the regimen of phenylephrine administered, were included in this study. In Group 1, continuous infusion of phenylephrine, using an infusion pump at 0.15 microg.kg(-1).min(-1) was administered after the spinal block. In Group 2, a single dose of prophylactic phenylephrine 50 microg was administered after the spinal block, and Group 3 received a single dose of phenylephrine 50 microg in case of hypotension, which was defined as a drop in SBP and/or DBP of up to 20% of baseline levels. The incidence of hypotension, nausea, and vomiting as well as the Apgar score were evaluated. RESULTS: The incidence of hypotension was significantly greater in Group 3, affecting 85% of the gravidas. In Groups 1 and 2 hypotension was seen in 17.5% and 32.5% of the cases respectively (p < 0.001). The incidence of nausea was much higher in Group 3 affecting 40% of the patients while in Groups 1 and 2 it was 10% and 15% respectively which was statistically significant. CONCLUSIONS: According to the methodology used, this study showed that prophylactic continuous infusion of phenylephrine initiated immediately after the spinal block for cesarean section is more effective in reducing the incidence of hypotension and maternal and fetal side effects.


Assuntos
Cesárea , Hipotensão/prevenção & controle , Complicações Intraoperatórias/prevenção & controle , Fenilefrina/administração & dosagem , Vasoconstritores/administração & dosagem , Adulto , Método Duplo-Cego , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Feminino , Humanos , Hipotensão/etiologia , Complicações Intraoperatórias/etiologia , Bloqueio Nervoso/efeitos adversos , Fenilefrina/uso terapêutico , Gravidez , Estudos Prospectivos , Vasoconstritores/uso terapêutico
3.
Rev. bras. anestesiol ; 56(4): 370-376, set.-ago. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-432389

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O mecanismo de ação analgésica a2-adrenérgico tem sido explorado há mais de 100 anos. A clonidina aumenta de maneira dose-dependente a duração dos bloqueios sensitivo e motor e tem propriedades antinociceptivas. O objetivo desse estudo foi avaliar se a adição de clonidina na dose de 15 e 30 µg à raquianestesia, para cesariana, com bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg), melhora a qualidade da analgesia pós-operatória. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo e aleatório com 60 pacientes divididas em três grupos: BM - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg), BM15 - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg), morfina (100 µg) e clonidina (15 µg) e BM30 - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg), morfina (100 µg) e clonidina (30 µg), administradas separadamente. No peri-operatório, foram anotados o consumo de efedrina e a avaliação do recém-nascido pelo índice de Apgar. No pós-operatório, a dor foi avaliada na 12ª h pela Escala Analógica Visual, o tempo para solicitação de analgésicos e efeitos colaterais pós-operatórios, como prurido, náuseas, vômitos, bradicardia, hipotensão arterial e sedação. Os valores foram considerados significativos quando p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos. O consumo de efedrina e a avaliação pelo índice de Apgar não exibiram diferença estatística significativa entre os grupos. Os escores de dor e o tempo médio de analgesia mostraram diferença entre os grupos BM e BM15/BM30 e não houve diferença com relação à incidência de efeitos colaterais pós-operatórios. CONCLUSÕES: A adição de clonidina na raquianestesia com bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg) para cesariana, melhorou a qualidade da analgesia pós-operatória, sem aumentar a incidência de efeitos colaterais, sendo 15 µg de clonidina a dose sugerida.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Raquianestesia , Cesárea , Clonidina/administração & dosagem , Clonidina/uso terapêutico , Quimioterapia Combinada , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Morfina/administração & dosagem , Morfina/uso terapêutico , Agonistas alfa-Adrenérgicos/administração & dosagem , Agonistas alfa-Adrenérgicos/uso terapêutico , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Analgésicos Opioides/uso terapêutico
4.
Rev Bras Anestesiol ; 56(4): 370-6, 2006 Aug.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19468582

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The mechanism of action of alpha2-adrenergic analgesia has been explored for more than one hundred years. The increased duration of the sensitive and motor blockades caused by clonidine is dose-dependent and has antinociceptive properties. The objective of this study was to evaluate whether the addition of 15 to 30 microg of clonidine to spinal anesthesia for cesarean sections with 0.5% hyperbaric bupivacaine (12.5 mg) and morphine (100 microg) improves the quality of postoperative analgesia. METHODS: We realized a prospective, randomized study that included 60 patients divided in 3 groups: BM - 0.5% hyperbaric bupivacaine (12.5 mg) and morphine (100 microg), BM15 - 0.5% hyperbaric bupivacaine (12.5 mg), morphine (100 microg), and clonidine (15 mg), and BM30 - 0.5% hyperbaric bupivacaine (12.5 mg), morphine (100 microg), and clonidine (30 microg), administered separately. In the perioperative period the use of ephedrine and the newborn's Apgar score were recorded. In the postoperative period, the pain was evaluated in the 12th h by the VAS, the length of time it took the patient to ask for analgesics, and the postoperative side effects, such as pruritus, nausea, vomiting, bradycardia, hypotension, and sedation. The values were considered significant when p < 0.05. RESULTS: The groups were homogenous. The use of ephedrine and the evaluation by the Apgar score did not show statistically significant differences among the different groups. The pain scores and the average time to start analgesia showed differences among the groups BM and BM15/BM30, and there were no differences regarding the incidence of postoperative side effects. CONCLUSIONS: The addition of clonidine to spinal anesthesia with 0.5% hyperbaric bupivacaine (12.5 mg) and morphine (100 microg) for cesarean section improved the quality of the postoperative analgesia without increasing the incidence of side effects. We suggest that the dose of 15 microg of clonidine should be used.

5.
Rev. bras. anestesiol ; 54(5): 668-671, set.-out. 2004.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-389487

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Osteogênesis Imperfecta é uma doença genética rara do tecido conjuntivo, com prevalência de 1/10000, que primariamente envolve a ossificação endocondral, resultando em ossos frágeis, múltiplas fraturas e deformidades esqueléticas. O objetivo desse artigo foi relatar um caso de paciente portador de Osteogenesis Imperfecta, submetido à anestesia venosa total para tratamento cirúrgico de fratura de fêmur. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 15 anos, 41 kg, 140 cm, com história de Osteogênesis Imperfecta e cardiopatia, programado para tratamento cirúrgico de fratura do fêmur. Na sala de operação foi monitorizado com ECG, FC, PANI e SpO2 e submetido à anestesia geral venosa total com propofol, alfentanil e cisatracúrio. Após IOT, foi acrescentada monitorização da P ET CO2 e da temperatura esofágica. No período intra-operatório e na sala de recuperação pós-anestésica não apresentou complicações. Teve alta hospitalar no 5° dia de pós-operatório. CONCLUSÕES: O presente relato mostrou boa evolução intra e pós-operatória de paciente com Osteogênesis Imperfecta submetido à anestesia geral venosa total. A complexidade da doença mostrou a necessidade de avaliação e monitorização adequada pelo anestesiologista.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Osteogênese Imperfeita/fisiopatologia , Fraturas do Fêmur/cirurgia , Anestesia Geral/instrumentação , Alfentanil/administração & dosagem , Propofol/administração & dosagem
6.
Rev Bras Anestesiol ; 54(5): 668-71, 2004 Oct.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19471775

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Osteogenesis Imperfecta is an uncommon genetic connective tissue disease with prevalence of 1/10000, primarily involving endochondral ossification, resulting in brittle bones, multiple fractures and skeletal deformities. This article aimed at reporting a case of Osteogenesis Imperfecta patient submitted to total intravenous anesthesia for fractured femur surgical repair. CASE REPORT: Male patient, 15 years old, 41 kg, 140 cm, with history of Osteogenesis Imperfecta and cardiopathy, scheduled for fractured femur surgical repair. In the operating room patient was monitored with ECG, HR, NIBP and SpO2 and was submitted to total intravenous anesthesia with propofol, alfentanil and cisatracurium. Monitoring of P ET CO2 and esophageal temperature was introduced after TI. There have been no complications both in the intraoperative period and in the post-anesthetic care unit. Patient was discharged 5 days later. CONCLUSIONS: This report has shown satisfactory intra and postoperative evolution of Osteogenesis Imperfecta patient submitted to total intravenous general anesthesia. Disease complexity has shown the need for anesthesiologists adequate evaluation and monitoring.

7.
Rev Bras Anestesiol ; 53(5): 573-8, 2003 Sep.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-19475310

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Bupivacaine preparations, plain or with glucose, are frequently used in the clinical practice. Blockade upper level is determined by local anesthetic spread in the CSF. This study aimed at comparing isobaric and hyperbaric bupivacaine in patients submitted to spinal anesthesia for Cesarean section. METHODS: In this prospective, randomized and double-blind study 60 patients submitted to spinal anesthesia for Cesarean section were distributed in two groups: IB - (0.5% isobaric bupivacaine, 12.5 mg) and HB - (0.5% hyperbaric bupivacaine, 12.5 mg). After monitoring, venous puncture was performed followed by hydration with lactated Ringers solution. Spinal puncture was paramedially performed at L3-L4 interspace with 27G Quincke needle. Following the CSF dripping, morphine (100 microg) and bupivacaine were separately injected at the speed of 1 ml. 15 s(-1). With the patient back to supine position, two parameters were recorded: onset time (absence of sensitivity in L3) at 1-minute intervals as well as motor and sensory block after 20 minutes. All patients were kept with preanesthetic blood pressure levels until umbilical cord clamping, and if necessary, ephedrine was administered. Neonates were evaluated by Apgars score at 1 and 5 minutes. Sensory and motor blocks were also evaluated at PACU 120 minutes after local anesthetic injection. RESULTS: Groups were homogeneous. Onset time: Group IB (1', 50") and HB (1', 33"), with no statistical difference. Motor and sensory block at twenty minutes showed no significant difference. Ephedrine consumption: IB (11.83 mg) and HB (14.17 mg), showed also no statistical difference. PACU motor block evaluation showed significant differences. CONCLUSIONS: We concluded that 12.5 mg isobaric and hyperbaric bupivacaine associated to morphine (100 microg) in spinal anesthesia for Cesarean section in term pregnant women are effective and present similar profiles.

8.
Rev. bras. anestesiol ; 52(5): 535-541, set.-out. 2002. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-330681

RESUMO

Justificativa e objetivos - Desde a descoberta dos receptores opióides e um maior entendimento da neurofarmacologia da medula espinhal em relação à transmissão e inibição do impulso nociceptivo, tem aumentado o interesse na utilização de drogas por via subaracnóidea, em Anestesiologia e tratamento da dor. O presente estudo tem como finalidade avaliar prospectivamente a eficácia clínica da adição de fentanil (25 µg) e sufentanil (5 µg) à bupivacaína isobárica (10 mg), em pacientes submetidos à raqueanestesia para tratamento cirúrgico de varizes de MMII. Método - Participaram do estudo 60 pacientes, estado físico ASA I e II, com idade abaixo de 60 anos, submetidos à raquianestesia para tratamento cirúrgico de varizes e divididos aleatoriamente em três grupos: B (bupivacaína isobárica 10 mg), BF (bupivacaína isobárica 10 mg e fentanil 25 µg) e BS (bupivacaína isobárica 10 mg e sufentanil 5 µg). A raquianestesia foi realizada em decúbito lateral esquerdo, punção lombar entre L3ðL4, com agulha de Quincke 27G. Após a raquianestesia foram avaliados: tempo de latência, o nível de bloqueio sensitivo e bloqueio motor. No período perðoperatório foram anotados: hipotensão arterial, bradicardia, depressão respiratória, diminuição da saturação periférica da hemoglobina pelo oxigênio, náuseas, vômitos, prurido e tremor. No período pósðoperatório foi pesquisado o tempo de analgesia. Resultados - Os grupos foram homogêneos. O tempo de latência, o bloqueio motor e o tempo de analgesia não apresentaram diferença significativa. O nível de bloqueio sensitivo mostrou diferença entre o grupo controle e os grupos contendo opióides em todos os momentos estudados. Prurido foi o efeito colateral mais freqüênte nos grupos contendo opióides. Conclusões - A adição de fentanil (25 µg) e sufentanil (5 µg) à bupivacaína a 0,5 por cento isobárica (10 mg) em raquianestesia altera o nível de bloqueio sensitivo


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Análise de Variância , Anestesia Local , Raquianestesia , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/farmacologia , Combinação de Medicamentos , Fentanila , Hemodinâmica
9.
Rev Bras Anestesiol ; 52(5): 535-41, 2002 Sep.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19475223

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Since the discovery of opioid receptors and the increase in spinal cord neuropharma- cological knowledge as to transmission and inhibition of nociceptive stimulations, there has been an increased interest in spinal drugs for anesthesiology and pain relief. This study aimed at prospectively evaluating the clinical efficacy of fentanyl (25 microg) and sufentanil (5 microg) with isobaric bupivacaine (10 mg), in patients submitted to spinal anesthesia for varicose vein surgery. METHODS: Participated in this study 60 patients, physical status ASA I and II, aged below 60 years, submitted to spinal anesthesia for varicose vein sugery, who were randomly distributed in three groups: B (10 mg isobaric bupivacaine), BF (10 mg isobaric bupivacaine and 25 microg fentanyl) and BS (10 mg isobaric bupivacaine and 5 microg sufentanil). Spinal anesthesia was induced in the left lateral position; lumbar puncture was performed at L3-L4, with 27G Quincke needles. The following parameters were evaluated after spinal anesthesia: onset time, sensory and motor block level. The following parameters were recorded during the procedure: arterial hypotension, bradycardia, respiratory depression, oxygen hemoglobin peripheral saturation decrease, nausea, vomiting, pruritus and shivering. Analgesia duration was evaluated in the post-operative period. RESULTS: Groups were homogeneous. There were no significant differences in onset time, motor block and analgesia duration. There were differences in sensory block level between the control group and the opioid groups in all studied moments. Pruritus was the most frequent side-effect in the opioid groups. CONCLUSIONS: The addition of fentanyl (25 microg) and sufentanil (5 microg) to isobaric bupivacaine (10 mg) in spinal anesthesia affects sensory block levels.

10.
Rev. bras. anestesiol ; 51(3): 196-201, maio-jun. 2001. tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-284525

RESUMO

Justificativa e objetivos - A tecnologia tem possibilitado a produção de agulhas de fino calibre, que reduzem a incidência de cefaléia, mas promovem na dificuldade técnica e possibilidade de falhas. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a dificuldade técnica, a incidência de falhas e de cefaléia, em pacientes submetidos a raquianestesia com agulhas Quincke 27G, 29G e Whitacre 27G. Método - Participaram do estudo 300 pacientes, com idades abaixo de 50 anos, submetidos à raquianestesia com auxílio de introdutor (20G 1»)e divididos em três grupos, conforme o tipo e calibre da agulha utilizada: GI (Quincke 27G), GII (Quincke 29G) e GIII (Whitacre 27G). Na sala de operação foram analisadas a dificuldade técnica e a incidência de falhas. No período pós-operatório foi avaliada a incidência de cefaléia até a alta hospitalar. Os pacientes que apresentaram cefaléia seriam tratados com analgésicos, hidratação e, se necessário, tampão sangüíneo peridural. Resultados - Não houve diferença significativa entre os grupos em relação a dificuldade técnica, a incidência de falhas e de cefaléia. A incidência global de cefaléia de 1,6 por cento de intensidade leve e de curta duração, não sendo necessário o uso do tampão sangüíneo peridural. Conclusões - Nas condições desse estudo as agulhas Quincke 27G, 29G e Whitacre 27G não influenciaram a incidência de cefaléia ou falhas de bloqueio subaracnóideo e nem a dificuldade de punção


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Raquianestesia , Raquianestesia/efeitos adversos , Raquianestesia/instrumentação , Cefaleia/etiologia , Agulhas/efeitos adversos , Punção Espinal/efeitos adversos , Punção Espinal/instrumentação , Análise de Falha de Equipamento
11.
HU rev ; 26(2/3): 250-252, maio-dez. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-321240

RESUMO

O presente estudo, tem por finalidade avaliar o uso da morfina em doses de 4 e 5 mg, associada à bupivacaína 125 mg com adrenalina 1/200000, administrada por via peridural, com objetivo de controlar o quadro álgico pós-operatório em cesariana. O estudo foi realizado em 90 pacientes, ASA I e II, submetidas a cesarianas eletivas, sob anestesia peridural com bupivacaína (125 mg a 0,5 por cento com adrenalina 1/200000) e morfina. As pacientes foram divididas em três grupos: A (Controle), B (Morfina 4 mg) e C (Morfina 5 mg). No pós-operatório, as pacientes foram observadas por um per[iodo de 48 horas, avaliando-se a necessidade de anlgésicos (momento em que os mesmos eram solicitados após a anestesia) e a presen;a de efeitos colaterais como: náuseas, vômitos, prurido, e depressäo respiratória (FR<10 incursöes por minuto(IRM)). A necessidade de analgésicos mostrou diferenças significativas (p<0,05) entre o grupo controle e os grupos B e C. Em relaçäo a efeitos colaterais, chama atençäo a menor incidência de prurido nas pacientes do grupo C. Näo ocorreu depressäo respiratória. Os autores concluem que 4 mg de morfina por via peridural mostram-se eficazes para analgesia pós-operatória em cesarianas. No entanto, como a técnica foi ineficaz no controle da dor em 100 por cento das pacientes, sugere-se que a associaçäo com outros métodos analgésicos possa ser mais eficiente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Analgesia Obstétrica , Anestesia Epidural , Cesárea , Morfina , Período Pós-Operatório
12.
Rev. bras. anestesiol ; 49(3): 173-5, maio-jun. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277484

RESUMO

Justificativa e objetivos: a cefaléia é uma complicaçäo da raquianestesia que pode se tornar um fator limitante de seu emprego. O presente estudo tem como finalidade avaliar a incidência de cefaléia em pacientes submetidos a cesariana sob raquianestesia com o uso de agulhas de Quincke e Whitacre calibres 25G e 27G. Método: duzentas pacientes grávidas a termo, com idades entre 15 e 42 anos, estado físico ASA I e II, submetidas a cesariana, sob raquianestesia com bupivacaína pesada (12,5mg) com agulhas tipo Quincke ou Whitacre foram divididas em 4 grupos: G1 (Quincke 25G), G2 (Quincke 27G), G3 (Whitacre 25G) e G4 (Whitacre 27G). As pacientes foram orientadas para deambular após 24 horas da cirurgia e a ocorrência de cefaléia foi avaliada em 24 e 48 horas. As pacientes que apresentaram, cefaléia seriam tratadas com hidrataçäo venosa, analgésicos e, se necessário, com tampäo sanguíneo peridural. Resultados: ocorreram quatro casos de cefaléia com características de pós-punçäo da duramáter, sem diferença entre os grupos. Todas as pacientes foram tratadas com medidas conservadoras, näo sendo necessário uso de tampäo sanguíneo peridural. Conclusöes: näo houve diferença na incidência de cefaléia com o uso de agulhas de Quincke ou Whitacre, sendo a raquianestesia uma técnica que pode ser empregada na paciente obstétrica, submetida a cesariana com aceitável índice de cefaléia


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Anestesia Obstétrica , Raquianestesia/efeitos adversos , Cefaleia/etiologia , Agulhas , Punção Espinal/efeitos adversos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...