RESUMO
In this study of 333 participants, we investigated how racial stereotypes and facial attractiveness impact moral evaluations in healthcare. We used pictures of faces with different levels of attractiveness in moral dilemma scenarios, performing statistical analyses such as ANOVA and ANCOVA to examine these complex interactions. We found that physical attractiveness positively influences moral evaluations only in low moral conflict scenarios and does not apply to high conflict or impersonal situations. The relationship between self-declared skin color and participants' gender was only confirmed in a specific scenario, highlighting the complexity of these influences. Hypotheses three and four, which suggested that participants' ethnic and moral identity would suppress the effects of racial stereotypes and facial attractiveness, were not confirmed. However, we observed that the ethnic profile of the faces and the participants' motivation to control prejudice positively influenced moral evaluations. These results are interpreted in light of theories on interpersonal attraction, moral judgment, and intergroup relationships, providing essential insights into the complex dynamics that shape moral evaluations in healthcare.
Neste estudo com 333 participantes, investigamos como estereótipos raciais e atratividade facial impactam as avaliações morais na área de saúde. Utilizamos imagens de rostos com diferentes níveis de atratividade em cenários de dilemas morais, realizando análises estatísticas, como ANOVA e ANCOVA, para examinar essas interações complexas. Descobrimos que a atratividade física influencia positivamente as avaliações morais apenas em cenários de baixo conflito moral, não se aplicando a situações de alto conflito ou impessoais. A relação entre a cor da pele autodeclarada e o sexo dos participantes só se confirmou em um cenário específico, destacando a complexidade dessas influências. As hipóteses três e quatro, que sugeriam que as identidades racial e moral dos participantes suprimiriam os efeitos dos estereótipos raciais e da atratividade facial, não foram confirmadas. Entretanto, observou-se que o perfil étnico dos rostos, junto com a motivação dos participantes para controlar preconceitos, influenciou positivamente as avaliações morais. Esses resultados são interpretados à luz de teorias sobre atração interpessoal, julgamento moral e relações intergrupais, fornecendo insights importantes para as complexas dinâmicas que moldam as avaliações morais na área da saúde.
Assuntos
Beleza , Julgamento , Humanos , Princípios Morais , Preconceito , Atenção à SaúdeRESUMO
Resumo Neste estudo com 333 participantes, investigamos como estereótipos raciais e atratividade facial impactam as avaliações morais na área de saúde. Utilizamos imagens de rostos com diferentes níveis de atratividade em cenários de dilemas morais, realizando análises estatísticas, como ANOVA e ANCOVA, para examinar essas interações complexas. Descobrimos que a atratividade física influencia positivamente as avaliações morais apenas em cenários de baixo conflito moral, não se aplicando a situações de alto conflito ou impessoais. A relação entre a cor da pele autodeclarada e o sexo dos participantes só se confirmou em um cenário específico, destacando a complexidade dessas influências. As hipóteses três e quatro, que sugeriam que as identidades racial e moral dos participantes suprimiriam os efeitos dos estereótipos raciais e da atratividade facial, não foram confirmadas. Entretanto, observou-se que o perfil étnico dos rostos, junto com a motivação dos participantes para controlar preconceitos, influenciou positivamente as avaliações morais. Esses resultados são interpretados à luz de teorias sobre atração interpessoal, julgamento moral e relações intergrupais, fornecendo insights importantes para as complexas dinâmicas que moldam as avaliações morais na área da saúde.
Abstract In this study of 333 participants, we investigated how racial stereotypes and facial attractiveness impact moral evaluations in healthcare. We used pictures of faces with different levels of attractiveness in moral dilemma scenarios, performing statistical analyses such as ANOVA and ANCOVA to examine these complex interactions. We found that physical attractiveness positively influences moral evaluations only in low moral conflict scenarios and does not apply to high conflict or impersonal situations. The relationship between self-declared skin color and participants' gender was only confirmed in a specific scenario, highlighting the complexity of these influences. Hypotheses three and four, which suggested that participants' ethnic and moral identity would suppress the effects of racial stereotypes and facial attractiveness, were not confirmed. However, we observed that the ethnic profile of the faces and the participants' motivation to control prejudice positively influenced moral evaluations. These results are interpreted in light of theories on interpersonal attraction, moral judgment, and intergroup relationships, providing essential insights into the complex dynamics that shape moral evaluations in healthcare.