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1.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 47-47, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015790

RESUMO

INTRODUÇÃO: É inegável que o uso de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) nos pacientes admitidos em centros de terapia intensiva cardiopediátrica, especialmente para suporte no pós-operatório de cardiopatias congênitas complexas, impactou drasticamente no manejo e prognóstico de crianças cardiopatas. OBJETIVO: Descrever os resultados e avanços no uso de ECMO em instituição de referência para crianças cardiopatas. MÉTODOS: Análise retrospectiva de perfil, diagnóstico, indicação, duração, desmame, complicações e sobrevida dos pacientes que usaram suporte extracorpóreo. RESULTADOS: 42 pacientes foram submetidos à ECMO no período de janeiro de 2013 a maio de 2018, a maioria do sexo masculino (64%), com até dois anos de idade (66,6%) e peso inferior a 10 Kg (66,6%). Em relação ao diagnóstico inicial, apenas três casos se tratavam de cardiopatias adquiridas (miocardiopatia) e os demais (92,8%) de cardiopatias congênitas complexas, sendo mais frequente a Transposição das Grandes Artérias (16,6%). A principal indicação para a instalação do suporte circulatório foi a falência ventricular esquerda e/ou direita no pós-operatório imediato (64,2%). Em todos, utilizou-se canulação venoarterial. A duração da ECMO variou de 1 hora a 34 dias, sendo superior a uma semana em 38,1% dos casos. As complicações mais observadas foram politransfusão (100%), plaquetopenia (100%), injúria renal aguda dialítica (80,9%) e sangramento com revisão da hemostasia (76,1%). No que diz respeito ao desfecho da ECMO, o desmame ocorreu com sucesso em 24 pacientes (57,1%), resultando em 14 altas hospitalares (33,3%). Entre os óbitos, incluem-se todos os quatro pacientes com fisiologia univentricular. Destacam-se evoluções notadamente mais favoráveis após os dois anos iniciais de uso dessa tecnologia. A causa do óbito se deu majoritariamente em decorrência de choque cardiogênico por falência ventricular não recuperada e/ou por fatores diretamente relacionados à assistência extracorpórea. CONCLUSÃO: ECMO configura-se em uma opção terapêutica revelante e complexa no manejo das crianças cardiopatas, que exige treinamento e investimento constantes para obtenção de resultados minimamente aceitáveis. Diante disso, como já relatado na literatura especializada, após a curva de aprendizado inicial da equipe, notou-se melhora progressiva na indicação, na condução e no desmame desse suporte, permitindo índices de sobrevida mais satisfatórios e consistentes, que justificam a sua utilização. (AU)


Assuntos
Humanos , Oxigenação por Membrana Extracorpórea , Cardiopatias Congênitas
2.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 73-73, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016040

RESUMO

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial pulmonar (HAP, grupo I) é uma doença de alta gravidade, caracterizada pela redução da luz vascular pulmonar e seu remodelamento, com consequente insuficiência ventricular direita, de caráter progressivo. É definida como a presença de pressão média de artéria pulmonar maior que 25 mmHg em repouso, de origem pré-capilar, na ausência de outras causas de hipertensão pulmonar. OBJETIVO: Descrever as principais características clínico-epidemiológicas dos pacientes com HAP acompanhados em Serviço de referência para seu tratamento no país. METODOLOGIA: estudo observacional descritivo. Critérios de inclusão: pacientes com diagnóstico confirmado de HAP em estudo hemodinâmico, matriculados no serviço. Critérios de exclusão: pacientes com prontuários com dados incompletos, HAP não confirmada. RESULTADOS: Analisados 143 pacientes. A idade média no momento do levantamento de dados foi de 33 anos (variando entre 1 ano e 78 anos), sendo 69% mulheres, com idade média ao diagnóstico de 24 anos e 5 meses. Dos pacientes sem diagnostico prévio, o tempo médio para tal confirmação foi de 1 ano e 7 meses. A etiologia mais prevalente foi a HAP associada a cardiopatias congênitas (CC) com 72%, seguida da idiopática (27%). As CC mais associadas foram a CIV (32,2%), CIA (30,1%), PCA (13,3%) e DSAVT (11,2%). Dentre outras doenças, as arritmias estiveram presentes em 26%, HAS em 22%, dislipidemias em 12% e diabetes em 9%. TEP foi identificado em 8% da amostra. Quanto ao uso de medicações, o inibidor da fosfodiesterase 5 (IPD5) foi utilizado por 71% dos pacientes e 36% utilizavam Antagonista do receptor da endotelina (ERA), sendo que 25% estavam em uso combinado dessas medicações. A anticoagulação foi realizada em 55% dos pacientes e 6% do total faz uso de oxigênio domiciliar. Apenas 25% dos avaliados necessitaram de internação hospitalar devido a complicações da HAP, sendo 17% devido a pneumonias e 14% por dispneia. Histórico de tabagismo estava presente em 10% dos analisados. CONCLUSÃO: Identifica-se grupo heterogêneo, tendo as CC como a principal causa de HAP. Apesar da gravidade da doença, a maioria da amostra faz uso das medicações específicas e não apresentou necessidade de internação, sugerindo controle adequado. (AU)


Assuntos
Humanos , Cardiopatias Congênitas , Hipertensão Pulmonar
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