RESUMO
PURPOSE: To analyse the transseptal catheterization technique, its indications and possible complications. METHODS: The transseptal catheterization has been undertaken in 233 patients, 202 children (aged 0.1 to 16 years) with congenital heart disease and 31 adults (aged 37 to 73 years) submitted to mitral valvuloplasty. The Mullins technique was employed to access left heart chambers. RESULTS: In the pediatric group, the indications for transseptal catheterization were coarctation of the aorta and valvular or subvalvular aortic stenosis. By this technique, multiple diagnostic analysis and therapeutic procedures, such as blade atrioseptostomy and mitral valvuloplasty, became available. Among the complications in the 2 groups, pericardial perforation was the most frequent, depending on the laboratory practice with this technique. CONCLUSION: The transseptal cardiac catheterization is a safe and effective technique to investigate hemodynamic data in several congenital heart diseases and is essential to many therapeutic procedures. The technique has a low incidence of complications when employed by experienced teams.
Assuntos
Cateterismo Cardíaco/métodos , Cateterismo , Cardiopatias Congênitas/terapia , Septos Cardíacos/cirurgia , Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Cardiopatias Congênitas/diagnóstico , Hemodinâmica/fisiologia , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estenose da Valva Mitral/terapiaAssuntos
Alprostadil/uso terapêutico , Cardiopatias Congênitas/tratamento farmacológico , Alprostadil/efeitos adversos , Dióxido de Carbono/sangue , Permeabilidade do Canal Arterial/tratamento farmacológico , Cardiopatias Congênitas/metabolismo , Humanos , Recém-Nascido , Oxigênio/sangue , Consumo de Oxigênio , Prostaglandinas/metabolismoRESUMO
A prostaglandina E1 (PGE1) foi utilizada em 40 neonatos com cardiopatias congênitas, 34 cianóticos e 6 acionóticos. Em todos utilizou-se a via venosa (periférica ou central), numa dose inicial de 0,1 micro g/Kg/min nas 3 primeiras horas, à qual se seguiu uma de 0,03 micro g/Kg/min. A grande maioria destes neonatos mostrou uma evidente melhora quase que imediatamente após a injeçäo de PGE1. No grupo de cianóticos, observamos uma variaçäo na pO2 de 23 + ou - 1,4 a 32 + ou - 1,7 (p < 0,001); no pH de 7,24 + ou - 0,04 a 7,35 + ou - 0,009 (p > 0,001) e na pCO2 de 50 + ou - 1,9 a 45 + ou - 1,8 (p > 0,01> antes e depois de uma hora do início da administraçäo de PGE1, respectivamente. O grupo de acianóticos näo demonstrou variaçäo estatisticamente significativa da pO2, pH e pCO2. Nestes as principais alteraçöes observadas foram maior volume urinário e palpaçäo dos pulsos femorais com maior intensidade que antes da PGE1. Foram observados efeitos colaterais em 14 neonatos (35%) e, em 2, foi necessário suspender o PG1 por näo desaparecerem os efeitos colaterais com a reduçäo da velocidade da injeçäo. A utilizaçäo de PGE1 permitiu que 32 de nossos neonatos chegasse à intervençäo cirúrgica em melhores condiçöes clínicas, o que, sem dúvida, influenciou positivamente seu prognóstico