Describing the organization of dominance relationships by dominance-directed tree method.

Methods to describe dominance hierarchies are a key tool in primatology studies. Most current methods are appropriate for analyzing linear and near-linear hierarchies; however, more complex structures are common in primate groups. We propose a method termed "dominance-directed tree." This method is based on graph theory and set theory to analyze dominance relationships in social groups. The method constructs a transitive matrix by imposing transitivity to the dominance matrix and produces a graphical representation of the dominance relationships, which allows an easy visualization of the hierarchical position of the individuals, or subsets of individuals. The method is also able to detect partial and complete hierarchies, and to describe situations in which hierarchical and nonhierarchical principles operate. To illustrate the method, we apply a dominance tree analysis to artificial data and empirical data from a group of Cebus apella.

EthoSeq: a tool for phylogenetic analysis and data mining in behavioral sequences.

This article introduces the software program called EthoSeq, which is designed to extract probabilistic behavioral sequences (tree-generated sequences, or TGSs) from observational data and to prepare a TGS-species matrix for phylogenetic analysis. The program uses Graph Theory algorithms to automatically detect behavioral patterns within the observational sessions. It includes filtering tools to adjust the search procedure to user-specified statistical needs. Preliminary analyses of data sets, such as grooming sequences in birds and foraging tactics in spiders, uncover a large number of TGSs which together yield single phylogenetic trees. An example of the use of the program is our analysis of felid grooming sequences, in which we have obtained 1,386 felid grooming TGSs for seven species, resulting in a single phylogeny. These results show that behavior is definitely useful in phylogenetic analysis. EthoSeq simplifies and automates such analyses, uncovers much of the hidden patterns of long behavioral sequences, and prepares this data for further analysis with standard phylogenetic programs. We hope it will encourage many empirical studies on the evolution of behavior.

A estrutura social de pecaris [Mammalia, Tayassuidae] em Cativeiro / The social structure of peccaries [Mammalia, Tayassuidae] in captivity

Queixadas (Tayassu pecari) e caititus (T. tajacu) estão sujeitos à caça de subsistência e à destruição de seus habitats o que tem resultado em um declínio severo em suas populações. Para o estabelecimento de planos de manejo que permitam a sobrevivência dessas espécies, é preciso conhecer sua organização social. Com este objetivo, observamos um grupo de onze queixadas e um grupo de quatorze caititus, criados em cativeiro e formados a partir da introdução de indivíduos originários de diferentes locais. Foi possível descrever relações de dominância social em ambas as espécies, mas somente os queixadas puderam ser ordenados em uma estrutura hierárquica linear de dominância social. Observou-se também que ambas as espécies toleraram a introdução de indivíduos estranhos. Os animais, contudo, dividiram-se em subgrupos de acordo com sua procedência. A partir dos resultados obtidos levantamos hipóteses para explicar diferenças nas estruturas sociais e sugerimos técnicas para o manejo dessas espécies em cativeiro [AU]

Análise de conglomerados na técnica do repertório de constructos pessoais / Cluster analysis in the repertory grid technique

Este estudo explorará algumas das possibilidades do uso da análise de conglomerados aplicada à Técnica do Repertório de Constructos Pessoais através de um estudo de caso. Foram realizadas duas análises: a dos elementos e a dos constructos, conforme definidos pela Teoria dos Constructos Pessoais de George Kelly. Os dendrogramas resultantes das análises permitiram traçar um mapa perceptivo da cliente, com vistas a se descobrir quais constructos e estruturas de constructos estäo relacionados à sua problemática atual. Os resultados foram comparados às avaliaçöes empíricas e qualitativas da cliente obtidas durante a terapia, revelando informaçöes adicionais näo aventadas durante as sessöes prévias

Analise de conglomerados na tecnica do repertorio de construcots pessoais

Este estudo explorara algumas das possibilidades do uso da analise de conglomerado aplicada a Teoria do Repertorio de Constructos Pessoais atraves de um estudo de caso. Foram realizadas duas analises: a dos elementos e a dos constructos, conforme definidos pela Teoria dos Constructos Pessoais de George Kelly. Os dendogramas resultantes das analises permitiram tracar um mapa perceptivo da cliente, com vistas a se descobrir quais constructos e estruturas de constructos estao relacionados a sua problematica atual. Os resultados foram comparados as avaliacoes empiricas e qualitativas da cliente obtidas durante a terapia, revelando informacoes adicionais nao aventadas durante as sessoes previas.

Habituaçäo e sensibilizaçäo comportamental / Behavioral habituation and sensitization

Apresenta uma revisäo crítica das principais teorias de habituaçäo e sensibilizaçäo comportamental. Habituaçäo se refere ao desvanecimento da resposta ao longo de uma estimulaçäo monótona, e sensibilizaçäo se refere a processos de incremento da resposta. A aparente simplicidade desses fenômenos e sua vasta distribuiçäo na escala animal induziram pesquisadores a abrigarem sob um mesmo rótulo fenômenos bastante diferentes quanto à natureza e aos mecanismos causais envolvidos, gerando desacordos quanto a definiçöes comportamentais mais detalhadas. Empiricamente os detalhes desses processos de incremento e decréscimo de resposta säo bastante complexos porque os dois processos costumam ocorrer juntos. Os problemas encontrados no estudo desses processos säo particularmente agudos nos estudos de animais em situaçöes relativamente livres como no campo aberto ou na natureza, onde a occorrência de outros fenômenos ainda mais complexos torna a análise ainda mais complexa

Habituacao e sensibilizacao comportamental

Este trabalho apresenta uma revisao critica das principais teorias de habituacao e sensibilizacao comportamental. Habituacao se refere ao desvanecimento da resposta ao longo de uma estimulacao monotona, e sensibilizacao se refere a processos de incremento da resposta. A aparente simplicidade desses fenomenos e sua vasta distribuicao na escola animal induziram pesquisadores a abrigarem sob um mesmo rotulo fenomenos bastante diferentes quanto a natureza e aos mecanismos causais envolvidos, gerando desacordos quanto a definicoes comportamentais mais detalhadas. Empiricamente os detalhes desses processos de incremento e decrescimo de resposta sao bastante complexos porque os dois processos costumam ocorrer juntos. Os problemas encontrados no estudo desses processos sao particularmente agudos nos estudos de animais em situacoes relativamente livres como no campo aberto ou na netureza, onde a ocorrencia de outros fenomenos ainda mais complexos torna a analise.

Simulando sequências para analisar a ordem de dependência de sequências comportamentais / Simulating sequences for analysing the order of dependence of behavioural sequences

Analisa o desempenho de 2 métodos de gerar sequências (um termo que engloba vários métodos para estudar a organizaçäo causal ou funcional do comportamento), a amostragem com reposiçäo, o método usualmente utilizado, e a amostragem sem reposiçäo. Em todos os tamanhos de sequência utilizados, as sequências geradas pelo método de amostragem sem reposiçäo mostram menos distorçäo e mais estabilidade do que as sequências geradas pelo método de amostragem com reposiçäo, além disso, usando o método de amostragem sem reposiçäo, a distorçäo diminui e a estabilidade aumenta com o tamanho da sequência, o que näo ocorre com o método de amostragem com reposiçäo

Simulando sequencias para analisar a ordem de dependencia de sequencias comportamentais

Analise de sequencias, um termo que engloba varios metodos usados para estudar a organizacao causal ou funcional do comportamento, requer frequentemente a comparacao da sequencia empirica com sequencias simuladas de acordo com modelos de cadeia de Markov especificos. Neste trabalho e analisado o desempenho de dois metodos de gerar sequencias, a amostragem com reposicao, o metodo usualmente utilizado, e a amostragem sem reposicao, metodo proposto pelo autor. Em todos os tamanhos de sequencia utilizados, as sequencias geradas pelo metodo de amostragem sem reposicao mostraram menos distorcao e mais estabilidade do que as sequencias geradas pelo metodo de amostragem com reposicao. Alem disso, usando o metodo de amostragem sem reposicao, a distorcao diminuiu e a estabilidade aumentou com o tamanho da sequencia, o que nao ocorreu com o metodo de amostragem com reposicao.

Classificação numérica do comportamento I: a construção de matrizes métricas

A classificação e representação de eventos comportamentais por meio de grafos do tipo árvore requer a construção de uma matriz simétrica de distância que relacione os comportamentos dois a dois. Este trabalho apresenta um índice que permite a construção de tais matrizes. Sua superioridade sobre os índices comumente empregados em etologia para a análise de sequências comportamentais é tríplice: I.é um índice métrico, permitindo a adoção de modelos de classificação mais simples e parcimoniosos; 2. é relativamente estável a variações de frequência e a repetições do tipo ABABAB..., permitindo uma descrição adequada da organização estrutural subjacente da sequencia; 3. diminui a distorção que a classificação gera sobre os dados da matriz de distância(AU)

Classificação numerica do comportamento I: a construcao de matrizes metricas

A classificacao e representacao de eventos comportamentais por meio de grafos do tipo arvore requer a construcao de uma matriz simetrica de distancia que relacione os comportamentos dois a dois. Este trabalho apresenta um indice que permite a construcao de tais matrizes. Sua superioridade sobre os indices comunente empregados em etologia para a analise de sequencias comportamentais e triplice: 1. e um indice metrico, permitindo a adocao de modelos de classificacao mais simples e parcimoniosos; 2. e relativamente estavel a variacaoes de frequencia e a repeticoes do tipo ABABAB..., permitindo uma descricao adequada da organizacao estrutural subjacente da sequencia; 3. diminui a distorcao que a classificacao gera sobre os dados da matriz de distancia.

Fatores que afetam o curso da resposta de sobressalto a um estímulo repetitivo

Analisa alguns dos fatores que podem afetar o curso da resposta de sobressalto em ratos, através de um experimento em que os Ss - 80 ratos albinos Wistar - recebem estímulos elétricos ou sonoros a intervalos regulares. Registra a resposta de sobressalto - medida por um estabelímetro - e o comportamento em andamento no momento da aplicação do estímulo. Os resultados indicam que as respostas aos estímulos sonoros são afetadas pela postura e pelo estado motivacional do animal no momento de alteração do estímulo. Em vista dos resultados obtidos, o autor sugere que sejam reinterpretados os estudos de habituação comportamental em ratos, que se utilizam da resposta de sobressalto e que haja uma reformulação metodológica e/ou teórica nos estudos de habituação comportamental em geral (AU)

Um estudo sobre a habituação e a sensibilização em Periplaneta americana

Revisão crítica dos principais problemas de habituação, de sensibilização e de experimentos que tratam do desvanecimento das respostas de fuga de Periplaneta americana sob uma estimulação repetitiva com choques elétricos e da sensibilização produzida pelo choque, medida através do curso da resposta de fuga a um estímulo previamente neutro (jato de ar dirigido para os cercos) aplicado um pouco após o término da resposta de fuga ao choque. Utiliza uma roda de atividade modificada para medir a resposta de fuga da barata. Esta provoca um movimento de rotação da roda que é registrado em um contador elétrico e pode ser considerada como um índice de sensibilização de barata. Conclui que a sensibilização pode ser ativada por estímulos fortes, como choques elétricos e choques mecânicos e que o estado de sensibilização produzido pelo choque pode ser atualizado, isto é, posto em ação através de um estímulo neutro (AU)