Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Braz J Vet Med ; 43: e113720, 2021.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35749067

RESUMO

Brazil accounts for around 20% of all animal species, but these are constantly threatened by illegal anthropic activities. Unfortunately, animal dealers are totally unaware of the sanitary risks among wild animals, or that occurrences of parasites in these animals are bioindicators for their current sanitary status within the ecosystem in which they live. This status is an important parameter with regard to assessing the spreading of pathogens. Therefore, the aim of this study was to perform a survey of zoonotic parasites in carnivores and non-human primates that are illegally traded in Brazil. Between June 2016 and July 2017, 43 wild animals (20 carnivores and 23 non-human primates) were presented at the Wild Animal Screening Center of Sergipe (CETAS/SE). Fecal and blood samples were obtained and analyzed to detect occurrences of pathogens of medical and veterinary importance, such as Cryptosporidium spp., Giardia spp., Dirofilaria immitis, Leishmania infantum, Leishmania braziliensis, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi and gastrointestinal helminths. Out of all the animals analyzed, 55.8% (24/43) were found to be positive for at least one parasite species, i.e. 41.7% and 58.3% of the carnivores and non-human primates, respectively. However, all the animals were negative for D. immitis, L. braziliensis and T. cruzi. These findings demonstrate that illegally traded wild animals may represent a risk to public health because of absence of sanitary control during their transportation. Therefore, preventive measures might be employed to avoid infection of these animals and people in close contact with them.


O Brasil abriga cerca de 20% de todas as espécies animais existentes no mundo que são continuamente ameaçadas pelas ações antrópicas. Infelizmente, os comerciantes de animais não são suficientemente esclarecidos em relação à ameaça sanitária que representam a vida silvestre, assim como sobre a ocorrência de parasitos que nestes animais funcionam como bio-indicadores do status sanitário do ecossistema, visto serem importantes parâmetros para avaliar a dispersão de patógenos. Portanto, objetivaram-se neste estudo a pesquisa de parasitos zoonóticos em carnívoros e primatas ilegalmente comercializados no Brasil. Entre Junho de 2016 e Julho de 2017, 43 animais silvestres (20 carnívoros e 23 primatas) foram recebidos no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Sergipe (CETAS/SE). Amostras fecais e sanguíneas foram obtidas e analisadas para detectar a presença de patógenos de importância médico-veterinária como espécies de Cryptosporidium e Giardia, Dirofilaria immitis, Leishmania infantum, Leishmania braziliensis, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi e helmintos gastrintestinais. De todas as amostras analisadas, 55,8% (24/43) foram positivas a pelo menos um agente etiológico testado, sendo 41,7% e 58,3% carnívoros e primatas, respectivamente. Todas as amostras foram negativas a D. immitis, L. braziliensis e T. cruzi. Estes achados demonstram que o comércio ilegal de animais silvestres pode representar risco a saúde publica e a saúde destes animais devido à ausência de medidas sanitárias durante o deslocamento. Por fim, medidas preventivas devem ser propostas para evitar a infecção destes animais e consequentemente das pessoas que os manipulam.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...