RESUMO
Preocupada em minimizar os riscos ocupacionais, a Fundação Oswaldo Cruz realizou em maio/2010 o I Curso de Biossegurança e Meio Ambiente, que contou com a participação de 14 profissionais e carga horária de 60 horas, distribuídas em três módulos: (i) identificação dos riscos; (ii) conhecimento de recursos para evitar acidentes e contaminações; (iii) medidas a serem adotadas em caso de acidentes. Este estudo tem como objetivo relatar esta experiência de capacitação fundamentada na Teoria da Aprendizagem Significativa e na Abordagem Ergológica. Através do modelo de Kirkpatrick foi possível aferir a efetivação do curso no tocante aos primeiro e segundo níveis de avaliação, reação e aprendizagem, verificando se os conceitos de biossegurança foram incorporados à estrutura cognitiva dos alunos. Os resultados evidenciaram que a proposta de ensino e as estratégias utilizadas possibilitaram a assimilação do conhecimento, e consequentemente, a reflexão sobre o processo de trabalho. Para constatar, se os alunos, protagonistas das atividades, de fato estão colocando em prática, o que apreenderam no ambiente educacional, será necessária a implantação dos terceiro e quarto níveis de avaliação: comportamento e resultados.
Assuntos
Riscos Ambientais , Monitoramento Ambiental , Meio Ambiente , Cursos de CapacitaçãoRESUMO
Preocupada em minimizar os riscos ocupacionais, a Fundação Oswaldo Cruz realizou em maio/2010 o I Curso de Biossegurança e Meio Ambiente, que contou com a participação de 14 profissionais e carga horária de 60 horas, distribuídas em três módulos: (i) identificação dos riscos; (ii) conhecimento de recursos para evitar acidentes e contaminações; (iii) medidas a serem adotadas em caso de acidentes. Este estudo tem como objetivo relatar esta experiência de capacitação fundamentada na Teoria da Aprendizagem Significativa e na Abordagem Ergológica. Através do modelo de Kirkpatrick foi possível aferir a efetivação do curso no tocante aos primeiro e segundo níveis de avaliação, reação e aprendizagem, verificando se os conceitos de biossegurança foram incorporados à estrutura cognitiva dos alunos. Os resultados evidenciaram que a proposta de ensino e as estratégias utilizadas possibilitaram a assimilação do conhecimento, e consequentemente, a reflexão sobre o processo de trabalho. Para constatar, se os alunos, protagonistas das atividades, de fato estão colocando em prática, o que apreenderam no ambiente educacional, será necessária a implantação dos terceiro e quarto níveis de avaliação: comportamento e resultados
Assuntos
Contenção de Riscos Biológicos , Riscos Ambientais , Meio Ambiente , Cursos de Capacitação , Monitoramento AmbientalRESUMO
A forma pela qual os recursos hídricos são gerenciados vem degradando os mananciais a um nível tal, que compromete a qualidade de vida das populações, gerando risco de escassez até mesmo onde a água é abundante. Como os problemas são sistêmicos, ou seja, são interdependentes e interligados, não podem mais ser tratados de forma fragmentada, como até então tem sido o pensamento vigente. Busca-se, assim, uma transformação dos valores e idéias atuais, substituindo-se o paradigma mecanicista-reducionista por uma nova visão integrativa e orgânica. O setor de saneamento insere-se neste contexto com a função de promover a melhoria da qualidade de vida da população utilizando os recursos naturais de maneira ambientalmente sustentável e economicamente eficiente. Os desafios de garantir os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário neste cenário de crescente urbanização trazem em seu bojo a falta de recursos financeiros suficientes para a expansão dos serviços e a ineficiência no uso dos recursos arrecadados pelo setor. O entendimento do recurso natural "água" como um bem econômico e finito, deve fazer com que todos os atores a utilizem de forma a maximizar o bem-estar social, quer seja produzindo com a máxima eficiência quer seja consumindo sem desperdícios. Pretende-se, com esse trabalho, demonstrar a viabilidade da aplicação de tecnologias que visem utilizar menos água para conseguir os mesmos objetivos. Adicionalmente, como benefícios indiretos, o resultado seria a redução da poluição dos meios hídricos e do consumo de energia, aspectos fortemente dependentes do consumo de água, de forma a garantir a sustentabilidade do abastecimento da água potável urbana.