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1.
Dement Neuropsychol ; 14(4): 358-365, 2020 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33354288

RESUMO

The aging of the population leads to an increase in the prevalence of dementia and mild cognitive impairment (MCI). Alzheimer's disease (AD) is the most common cause of dementia. Recent studies highlight the early non-amnestic deficits in AD and MCI. The European Union report shows the importance of thoroughly assessing cognitive aspects that have been poorly evaluated, such as processing speed (PS), which could represent early indicators of cognitive decline. OBJECTIVE: To analyze the diagnostic accuracy of PS measures in older adults with MCI, AD, and those who are cognitively-healthy. METHODS: A cross-sectional study was conducted by performing an extensive neuropsychological assessment in three samples: 26 control participants, 22 individuals with MCI, and 21 individuals with AD. Analysis of variance (ANOVA) was employed to test the relationship between dependent variables and the clinical group. Post hoc tests (Bonferroni test) were used when a significant ANOVA result was found. Finally, the Receiver Operating Characteristic (ROC) curve for PS measures was performed in older adults with MCI and AD compared with cognitively-healthy older adults. RESULTS: The results showed that deficits in PS measures can be early indicators of cognitive decline in cases of MCI, even when executive functions (EFs) and functionality are preserved. Conversely, AD versus MCI presented differences in PS, EFs, and functionality. CONCLUSIONS: The ROC analyses showed that PS measures had discriminative capacities to differentiate individuals with MCI, AD, and cognitively-healthy older adults.


O envelhecimento da população leva ao aumento da prevalência de demência e comprometimento cognitivo leve (CCL). A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência. Estudos recentes destacam os déficits precoces não amnésicos em DA e CCL. O relatório da União Europeia mostra a necessidade de avaliar em maior profundidade aspectos cognitivos que atualmente são negligenciados, como a velocidade de processamento (VP), e que podem representar indicadores precoces de declínio cognitivo. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a acurácia diagnóstica de medidas de VP em idosos com CCL, DA e participantes controles. MÉTODOS: um estudo transversal foi desenvolvido, no qual realizou-se uma extensa avaliação neuropsicológica em 3 amostras: 26 participantes controles, 22 casos de CCL e 21 DA. A relação entre as variáveis dependentes e o grupo clínico foi testada com uma análise de variância (ANOVA). Se uma ANOVA significativa fosse encontrada, testes post hoc foram utilizados. Por fim, a curva ROC para medidas de VP foi realizada em CCL e DA em comparação com indivíduos controles. RESULTADOS: os resultados mostraram que déficits nas medidas de VP podem ser indicadores precoces do declínio cognitivo nos casos de CCL, mesmo quando as funções executivas (FE) e a funcionalidade estão preservadas. Por outro lado, DA versus CCL mostrou diferenças em VP, EF e funcionalidade. CONCLUSÕES: As análises ROC mostraram que as medidas de PS tinham capacidades discriminativas para diferenciar CCL, DA e participantes controles.

2.
Dement. neuropsychol ; 14(4): 358-365, Oct.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1142840

RESUMO

ABSTRACT The aging of the population leads to an increase in the prevalence of dementia and mild cognitive impairment (MCI). Alzheimer's disease (AD) is the most common cause of dementia. Recent studies highlight the early non-amnestic deficits in AD and MCI. The European Union report shows the importance of thoroughly assessing cognitive aspects that have been poorly evaluated, such as processing speed (PS), which could represent early indicators of cognitive decline. Objective: To analyze the diagnostic accuracy of PS measures in older adults with MCI, AD, and those who are cognitively-healthy. Methods: A cross-sectional study was conducted by performing an extensive neuropsychological assessment in three samples: 26 control participants, 22 individuals with MCI, and 21 individuals with AD. Analysis of variance (ANOVA) was employed to test the relationship between dependent variables and the clinical group. Post hoc tests (Bonferroni test) were used when a significant ANOVA result was found. Finally, the Receiver Operating Characteristic (ROC) curve for PS measures was performed in older adults with MCI and AD compared with cognitively-healthy older adults. Results: The results showed that deficits in PS measures can be early indicators of cognitive decline in cases of MCI, even when executive functions (EFs) and functionality are preserved. Conversely, AD versus MCI presented differences in PS, EFs, and functionality. Conclusions: The ROC analyses showed that PS measures had discriminative capacities to differentiate individuals with MCI, AD, and cognitively-healthy older adults.


RESUMO O envelhecimento da população leva ao aumento da prevalência de demência e comprometimento cognitivo leve (CCL). A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência. Estudos recentes destacam os déficits precoces não amnésicos em DA e CCL. O relatório da União Europeia mostra a necessidade de avaliar em maior profundidade aspectos cognitivos que atualmente são negligenciados, como a velocidade de processamento (VP), e que podem representar indicadores precoces de declínio cognitivo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a acurácia diagnóstica de medidas de VP em idosos com CCL, DA e participantes controles. Métodos: um estudo transversal foi desenvolvido, no qual realizou-se uma extensa avaliação neuropsicológica em 3 amostras: 26 participantes controles, 22 casos de CCL e 21 DA. A relação entre as variáveis dependentes e o grupo clínico foi testada com uma análise de variância (ANOVA). Se uma ANOVA significativa fosse encontrada, testes post hoc foram utilizados. Por fim, a curva ROC para medidas de VP foi realizada em CCL e DA em comparação com indivíduos controles. Resultados: os resultados mostraram que déficits nas medidas de VP podem ser indicadores precoces do declínio cognitivo nos casos de CCL, mesmo quando as funções executivas (FE) e a funcionalidade estão preservadas. Por outro lado, DA versus CCL mostrou diferenças em VP, EF e funcionalidade. Conclusões: As análises ROC mostraram que as medidas de PS tinham capacidades discriminativas para diferenciar CCL, DA e participantes controles.


Assuntos
Humanos , Cognição , Diagnóstico , Doença de Alzheimer , Disfunção Cognitiva
3.
J. bras. psiquiatr ; 62(1): 8-12, 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-673323

RESUMO

OBJECTIVE: The aim of this study is to evaluate the survival rate in a cohort of Parkinson's disease patients with and without depression. METHODS: A total of 53 Parkinson's disease subjects were followed up from 2003-2008 and 21 were diagnosed as depressed. Mean time of follow up was 3.8 (SD 95% = 1.5) years for all the sample and there was no significant difference in mean time of follow up between depressed and nondepressed Parkinson's disease patients. Survival curves rates were fitted using the Kaplan-Meier method. In order to compare survival probabilities according to the selected covariables the Log-Rank test was used. Multivariate analysis with Cox regression was performed aiming at estimating the effect of predictive covariables on the survival. RESULTS: The cumulative global survival of this sample was 83% with nine deaths at the end of the study - five in the depressed and four in the nondepressed group, and 55.6% died in the first year of observation, and none died at the fourth and fifth year of follow up. CONCLUSION: Our finding point toward incremental death risk in depressed Parkinson's disease patients.


OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a taxa de mortalidade em uma coorte de parkinsonianos com e sem depressão. MÉTODOS: O total de 53 pacientes com doença de Parkinson foi acompanhado de 2003 a 2008, e 21 deles foram avaliados com depressão. O tempo médio de doença foi de 3,8 (DP 95% = 1,5) anos para toda a amostra e não houve diferença significativa entre os parkinsonianos, com e sem depressão, acompanhados durante esse período. Curvas de sobrevida foram obtidas utilizando-se o método de Kaplan-Meier. A fim de comparar as probabilidades de sobrevivência de acordo com as covariáveis ​​selecionadas, o teste Log-Rank foi usado. A análise multivariada com regressão de Cox foi realizada com o objetivo de estimar o efeito de covariáveis ​​preditivas sobre a sobrevivência. RESULTADOS: A sobrevivência global acumulada dessa amostra foi de 83%, com nove mortes no final do estudo - cinco no grupo com depressão e quatro no grupo sem depressão. Além disso, 55,6% morreram durante o primeiro ano de observação, e nenhum morreu no quarto e quinto ano de acompanhamento. CONCLUSÃO: Nossos achados indicam um incremento no risco de morte em pacientes com doença de Parkinson e depressão.

4.
Psychiatry Res ; 149(1-3): 285-9, 2007 Jan 15.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-17113157

RESUMO

Severity of Parkinson's disease (PD) and frontal impairment are positively correlated. Testing frontal functions in depressed/nondepressed PD patients with different severity stages may reveal whether depression leads to this impairment. We aimed to relate severity of PD to frontal functional impairment and to test if negative stimuli/depressive symptoms interfered with frontal tasks. The Stroop test and the Emotional Stroop test were performed by 46 PD patients, 18 of whom were depressed. The Hoehn and Yahr scale assessed severity of the disease. We calculated the difference in seconds for each Stroop card and the interference index (C/D) between depressed and nondepressed patients sharing the same severity of disease. The differences among the groups (depressed and nondepressed) according to the severity of the disease (mild and moderate) were compared using the Mann-Whitney test. The depressed patients had a poorer performance on the test than the nondepressed PD patients, although the difference was not statistically significant. In conclusion, there is a clinically relevant but not statistically significant difference on the performance of frontal tasks between depressed and nondepressed PD patients. Neither depression nor the severity of the disease were determinant to the poorer performance on the Stroop and the Emotional Stroop tests.


Assuntos
Transtorno Depressivo Maior/epidemiologia , Lobo Frontal/fisiopatologia , Doença de Parkinson/epidemiologia , Doença de Parkinson/fisiopatologia , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Comorbidade , Transtorno Depressivo Maior/diagnóstico , Transtorno Depressivo Maior/psicologia , Progressão da Doença , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Exame Neurológico , Índice de Gravidade de Doença
5.
Arq Neuropsiquiatr ; 64(2B): 407-11, 2006 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-16917610

RESUMO

This study aimed to find cut-off scores for the Montgomery-Asberg rating scale (MADRS) and the Beck depression inventory (BDI) that can relate to specific clinical diagnoses of depression in Parkinson s disease (PD). Mild and moderate PD patients (n=46) were evaluated for depression according to the DSM IV criteria. All patients were assessed with the MADRS and the BDI. A "receiver operating characteristics" (ROC) curve was obtained and the sensibility, specificity, positive and the negative predictive values were calculated for different cut-off scores of the MADRS and the BDI. The Kappa statistic was calculated for different cut-off scores to assess the agreement between the clinical judgment and both scales. Depression was present in 18 patients. MADRS cut-off scores of 6 and 10 showed Kappa 0.5 and 0.56, respectively. Specificity of cut-off score of 6 was 78.6% and of cut-off score of 10 was 96.4%. Kappa agreement of BDI cut-off scores of 10 and 18 were 0.36 and 0.62, respectively. Specificity was 60.7% for 10 and 92.9% for 18. Both rating scales show similar accuracy within the ROC curves (84.3% for MADRS and 79.7% for BDI). The MADRS and the BDI show a good accuracy and correlation to the clinical diagnosis when a cut-off score of 10 is used to MADRS and a cut-off score of 18 is used to BDI to recognize depression in mild to moderate PD patients. This may help clinicians to recognize depression in PD.


Assuntos
Depressão/diagnóstico , Doença de Parkinson/psicologia , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Depressão/etiologia , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Valor Preditivo dos Testes , Psicometria , Curva ROC , Reprodutibilidade dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Índice de Gravidade de Doença
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 64(2b): 407-411, jun. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-433280

RESUMO

Este estudo objetivou encontrar pontos de corte da escala de depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) e inventário de depressão de Beck (IDB) que possam estar relacionados ao diagnóstico clínico específico de depressão na doença de Parkinson (DP). Os pacientes com DP leve e moderada (n= 46) foram avaliados para depressão de acordo com os critérios diagnósticos da DSM-IV. MADRS e IDB foram aplicadas em todos os pacientes. Uma curva "receiver operating characteristics" (ROC) foi obtida calculando-se sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo para diferentes pontos de corte da MADRS e IDB. O índice Kappa foi calculado verificando-se a concordância entre o julgamento clínico e, ambas as escalas em diferentes pontos de corte. A depressão estava presente em 18 pacientes. Os pontos de corte 6 e 10 da MADRS evidenciaram índice Kappa de 0,5 e 0, 56 respectivamente. A especificidade para o ponto de corte 6 foi 78.6% e para o ponto de corte 10 foi 96,4%. O índice Kappa para os pontos de corte 10 e 18 do IDB foi 0,36 e 0,62 respectivamente. A especificidade foi 60, 7% para o ponto de corte 10 e 92,9% para o 18. Ambas as escalas mostraram acurácia semelhante pelas curvas ROC (84,3% para MADRS e 79,7% para IDB). A MADRS e o IDB mostraram uma boa acurácia e correlação com o diagnóstico clínico quando o ponto de corte 10 foi utilizado para MADRS e o 18 para o IDB. A sugestão de tais pontos de corte tem por objetivo auxiliar aos clínicos no reconhecimento de depressão na DP leve e moderada.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Depressão/diagnóstico , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Doença de Parkinson/psicologia , Depressão/etiologia , Valor Preditivo dos Testes , Psicometria , Reprodutibilidade dos Testes , Curva ROC , Sensibilidade e Especificidade , Índice de Gravidade de Doença
8.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 26(1)jan.-abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-362533

RESUMO

OBJETIVOS: Esta revisão tem dois objetivos. 1. Examinar o impacto da depressão sobre a cognição na Doença de Parkinson (DP). 2. Examinar o papel da depressão como fator de risco tanto para DP como para transtorno cognitivo na DP. METODOLOGIA: Revisão na literatura internacional, Medline, de artigos clínicos seccionais, prospectivos e de caso controle, avaliando a função cognitiva de parkinsonianos com e sem depressão, entre 1967 e 2003. Palavras-chave Doença de Parkinson, Depressão e cognição. RESULTADOS: Os trabalhos sobre o impacto da depressão na cognição de parkinsonianos apresentam afirmações divergentes. Cinco artigos concluem que há impacto e quatro não confirmam esses dados. Pode-se afirmar que a depressão é um fator de risco para DP, assim como a DP é um fator de risco para depressão. No entanto, nenhuma definição foi possível no que se refere à depressão como fator de risco para transtornos cognitivos em parkinsonianos. Observa-se que os dados sobre a prevalência de depressão e déficit cognitivo na DP são inconclusivos, com grande margem percentual entre os autores. A depressão em parkinsonianos está associada com avanço da gravidade da DP, estágio avançado de Hoehn e Yahr, alta pontuação na Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS), ocorrência de quedas, baixa pontuação no Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e na Escala Schwab e England, déficit cognitivo, bradicinesia axial, alterações na marcha e no balanço, idade mais avançada, sexo feminino e presença de alteração do pensamento. CONCLUSÃO: A interação entre depressão e DP é complexa e bidirecional. A depressão é um fator de risco para DP, assim como DP é um fator de risco para depressão. É possível se traçar um perfil mais homogêneo do paciente deprimido com DP que evolui com transtorno cognitivo, mas não foi possível definir a depressão como um fator de risco para transtornos cognitivos na DP. Estudos que utilizem critérios diagnósticos definidos e com amostras representativas da população podem trazer esclarecimento sobre o assunto.

9.
Rev. bras. neurol ; 38(4): 22-30, out.-dez. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-366271

RESUMO

Introdução. A demência na doença de Parkinson é um assunto de importância considerando a prevalência e as questões conceituais relacionadas. O presente trabalho visa fazer uma revisão bibliográfica de artigos brasileiros publicados entre 1980-2000 sobre DP e demência, avaliando se houve acompanhamento da evolução dos conceitos de DP e doenças afins. Trabalhos realizados publicados internacionalmente, incluindo os realizados antes desse período, considerados de importância conceitual, também foram estudados. Metodologia. Foi realizada revisão bibliográfica de período de 1980-2000 nas bases de dados Medline, Scielo e LILACS, com as seguintes palavras-chave: demência, doença de Parkinson, cognição e memória. Foram encontrados 10 artigos nacionais dos quais 2 são ensaios clínicos com medicações e 8 são artigos de revisão. A presente revisão também aborda os fatores de risco para o desenvolvimento de demência na DP e tece algumas considerações sobre a neuropatologia desta doença. Resultados. A prevalência de demência associada a DP encontrada nos artigos nacionais é de 10,9 por cento (3,2 a 18,7 por cento). Em estudos internacionais tal prevalência encontra-se na faixa de 20 a 40 por cento. O reduzido número de trabalhos no nosso meio não permite que se tenha números fidedignos para expressar a freqüência de casos existentes de parkinsonianos com demência. Conclusão. A demência associada a DP ainda necessita de mais estudos no nosso meio para que seus aspectos clínicos e neuropatológicos sejam melhor definidos. São necessários trabalhos estruturados dos comprometimentos cognitivo e não-cognitivo associados a DP, com o objetivo de estabelecer melhor o perfil dos pacientes a risco de desenvolver demência.


Assuntos
Humanos , Brasil , Cognição , Demência , Memória , Doença de Parkinson
10.
Revista Brasileira de Psiquiatria ; 4(22): 159-163, dez. 2000.
Artigo | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-15945

RESUMO

Objetivos: avaliar a cognicao de pacientes esquizofrenicas idosas institucionalizadas. Comparar os subgrupos, divididos de acordo com o grau de escolaridade, quanto aos escores cognitivos e a duracao da doenca. Metodos: Aplicou-se o Mini-Exame do Estdo Mental (Mini-Mental State Examination - MEEM) e questionarios de avaliacao de duracao do transtorno e de instrucao e avaliou-se os medicamentos usados por classe e esquema posologico em 38 pacientes idosas institucionalizadas com diagnostico de esquizofrenia segundo os criterios da DSM-IV. Os dados foram obtidos dos prontuarios das pacientes e em entrevista direta com as mesmas. O MEEM foi foi aplicado sem que os examinadores tivessem conhecimento do diagnostico dos sujeitos, ja que todas as 38 pacientes foram inicialmente avaliadas e somente depois disso os procedimentos para o diagnostico foram levados adiante. A media e o desvia-padrao foram obtidos para o grupo total e a significancia determinada com o teste t (0,05). Resultados: A media de idade desses individuos (n=38) foi de 69,42 +-6,8 (min=60, max=82) anos e a duracao do transtorno foi de 40,36 +-5,89 (min=29, max=56) anos. As pacientes analfabetas somam 18, as que tem ate 4 anos de educacao sao 14 e 6 tem mais de 4 e menos de 8 anos de educacao. O escore do Meem foi de 12,15 +- 5,97 (min=0, max=28) pontos. As pacientes com ate 8 anos de educacao formal (n=20) tiveram MEEM de 14,5 +_5,97, idade de 70,15 +-5,79 anos e a duracao dotranstorno de 40,36 +-6,44. Jas as pacientes analfabetas (n=18), com idade de 68,61 +- 7,56 anos, tiveram desempenho de MEEM 10,05 +-5,22, com 40,35 +- 5,20 andos de doenca. Comparando-se os grupos de escolaridade baixa/media e de analfabeto quanto a idade, ao tempo de doenca e ao escore do MEEM (14,05 +- 5,97 e 10,05 +- 5,22, respectivamente), somente este ultimo item apresentou diferenca estatisticamente significativa (p<0,05). Conclusoes: As pacientes esquizofrenicas idosas institucionalizadas no Instituto Municipal de Assistencia a Saude Juliano Moreira tem desempenho cognitivo medido pelo MEEM melhor do que os resultados de instituicoes americanas e inglesas. O numero de anos de estudo correlaciona-se positivamente com o desempenho, isto e, analfabetas tem desempenho significativamente pior que pacientes com educacao baixa/media. Apesar da longa duracao, a pontuacao no MEEM demonstra comprometimento cognitivo moderado, o que pode significar que haja tambem possibilidades adaptativas, desde que sob estrita supervisao.


Assuntos
Esquizofrenia , Idoso , Psicometria , Esquizofrenia , Idoso , Psicometria
11.
Rev. saúde pública ; 29(6): 444-50, dez. 1995. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-162225

RESUMO

Com o objetivo de avaliar déficit cognitivo e presença de sinais e sintomas depressivos, 62 idosos registrados numa Unidade de Saúde Comunitária em Porto Alegre/RS foram entrevistados em suas casas. Foram avaliados pelo Mini Exame do Estado Mental (Mini Mental state), pela escala de Montgomery-Asberg, e por um questionário sobre condiçöes de saúde, moradia e outras variáveis de vínculos sociais. Níveis mais altos de sintomas depressivos foram observados entre os idosos expostos a fatores de risco maiores para doença cérebro-vascular (diabete e doença coronariana), enquanto que pior desempenho cognitivo foi encontrado nos sujeitos que näo contavam com um confidente (variável da rede social). Os resultados sugeriam que a identificaçäo precoce dos grupos idosos de risco pode auxiliar na prevençäo de problemas sociais e de saúde, mantendo os indivíduos na comunidade


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Idoso , Transtornos Cognitivos/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Pacientes Ambulatoriais , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Grupos de Risco , Doença Crônica , Relações Interpessoais , Saúde do Idoso , Serviços de Saúde para Idosos
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