Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 47
Filtrar
1.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1452099

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the relationship between anticholinergic load (ACL) and self-perceived general health in adults in a medium-sized municipality in southern Brazil. METHODS: This cross-sectional study was based on 2015 data from a medium-sized municipality in southern Brazil. All respondents aged 44 years or older who reported using drugs in the 2 weeks before the interview were included (n = 662). The Anticholinergic Drug Scale was used to measure the ACL. Self-perceived health was categorized as positive self-perception (PSP) or negative self-perception (NSP). Crude and adjusted Poisson regression analyses were conducted to investigate the association between ACL and self-perceived health. RESULTS: NSP was found in 50.91% of 662 respondents. Significant ACL, older age, lower economic status, lower education, polypharmacy, and depression correlated with a higher frequency of NSP. Individuals with significant ACL had a prevalence of NSP of 1.27 (95% confidence interval: 1.02 ­ 1.58), and each additional ACL level represented a 6.10% higher chance of worse self-perceived health, regardless of confounding factors. CONCLUSIONS: An association was found between significant ACL and NSP, with an effect dependent on ACL level


OBJETIVO: Investigar a relação entre carga anticolinérgica (CAC) e autopercepção de saúde em adultos de um município de médio porte do sul do Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal com dados de 2015, realizado em um município de médio porte do sul do Brasil. Todos os entrevistados com 44 anos ou mais que relataram uso de drogas nas duas semanas anteriores à entrevista foram incluídos (n = 662). A Anticholinergic Drug Scale (ADS) foi utilizada para medir a CAC. A autopercepção da saúde foi categorizada em autopercepção positiva (APP) ou autopercepção negativa (APN). Análises de regressão de Poisson bruta e ajustada foram realizadas para investigar a associação entre CAC e autopercepção de saúde. RESULTADOS: Entre os 662 participantes, a CAC foi encontrada em 50,91% dos respondentes. CAC significativa, idade avançada, situação econômica mais baixa, menor escolaridade, polifarmácia e depressão foram correlacionados com maior frequência de APN. Indivíduos com CAC significativo apresentaram prevalência de APN de 1,27 (intervalo de confiança de 95%: 1,02 ­ 1,58), e cada nível adicional de CAC representou uma chance 6,10% maior de pior autopercepção de saúde, independentemente de fatores de confusão. CONCLUSÕES: Encontrou-se associação entre ACL significativo e APN, com efeito dependente do valor do CAC


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Percepção , Nível de Saúde , Antagonistas Colinérgicos/administração & dosagem , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Uso de Medicamentos
2.
Cien Saude Colet ; 27(6): 2279-2290, 2022 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35649016

RESUMO

The objective of this article was to describe the use of anticholinergic drugs and possible factors associated with their use, in middle-aged adults and in the elderly. This is a cross-sectional study, based on data from a population-based study called VIGICARDIO. All respondents aged 44 or older interviewed in 2015 were included. Anticholinergic Drug Scale (ADS) was used to determine anticholinergic burden (ACB), categorized as significant (≥3) and non-significant (< 3). Poisson regression was conducted with crude and adjusted analysis to investigate the factors associated with ACB. There was a prevalence of 20.7% of significant ACB among respondents, higher among middle-aged adults (24.1%). After adjusted analysis, significant ACB (≥ 3) remained in the non-elderly age group with polypharmacy and sporadic use of two or more drugs. In the elderly, sporadic use of two or more medications and hospitalization in the last year continued to be associated with significant ACB. The results indicate a higher prevalence of ACB among middle-aged adults, polymedicated and in sporadic use of medications, which suggests that the investigation of the use of anticholinergicsin this age group requires greater attention.


O objetivo deste artigo foi descrever o uso de medicamentos anticolinérgicos e possíveis fatores associados ao seu uso em adultos de meia idade e idosos. Trata-se de um estudo transversal em que foram incluídos todos os respondentes de 44 anos ou mais entrevistados em 2015. Foi utilizada a Anticholinergic Drug Scale (ADS) para determinação da carga anticolinérgica (CAC), categorizada em elevada (≥ 3) e não-elevada (< 3). Conduziu-se regressão de Poisson com análise bruta e ajustada para investigar os fatores associados à CAC, com cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança 95% (IC95%). Constatou-se prevalência de 20,7% de CAC elevada entre os respondentes, maior entre adultos de meia idade (24,1%). Após análise ajustada, mantiveram-se associadas à CAC elevada na faixa etária não idosa a polifarmácia e uso esporádico de dois ou mais medicamentos. Nos idosos, continuaram associados à CAC elevada o uso esporádico de dois ou mais medicamentos e internação no último ano. Os resultados indicam maior prevalência de CAC entre adultos de meia-idade, polimedicados e em uso esporádico de medicamentos, o que sugere que a investigação do uso de anticolinérgicos nessa faixa etária demanda maior atenção.


Assuntos
Antagonistas Colinérgicos , Polimedicação , Idoso , Antagonistas Colinérgicos/efeitos adversos , Estudos Transversais , Hospitalização , Humanos , Pessoa de Meia-Idade
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2279-2290, jun. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375014

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo foi descrever o uso de medicamentos anticolinérgicos e possíveis fatores associados ao seu uso em adultos de meia idade e idosos. Trata-se de um estudo transversal em que foram incluídos todos os respondentes de 44 anos ou mais entrevistados em 2015. Foi utilizada a Anticholinergic Drug Scale (ADS) para determinação da carga anticolinérgica (CAC), categorizada em elevada (≥ 3) e não-elevada (< 3). Conduziu-se regressão de Poisson com análise bruta e ajustada para investigar os fatores associados à CAC, com cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança 95% (IC95%). Constatou-se prevalência de 20,7% de CAC elevada entre os respondentes, maior entre adultos de meia idade (24,1%). Após análise ajustada, mantiveram-se associadas à CAC elevada na faixa etária não idosa a polifarmácia e uso esporádico de dois ou mais medicamentos. Nos idosos, continuaram associados à CAC elevada o uso esporádico de dois ou mais medicamentos e internação no último ano. Os resultados indicam maior prevalência de CAC entre adultos de meia-idade, polimedicados e em uso esporádico de medicamentos, o que sugere que a investigação do uso de anticolinérgicos nessa faixa etária demanda maior atenção.


Abstract The objective of this article was to describe the use of anticholinergic drugs and possible factors associated with their use, in middle-aged adults and in the elderly. This is a cross-sectional study, based on data from a population-based study called VIGICARDIO. All respondents aged 44 or older interviewed in 2015 were included. Anticholinergic Drug Scale (ADS) was used to determine anticholinergic burden (ACB), categorized as significant (≥3) and non-significant (< 3). Poisson regression was conducted with crude and adjusted analysis to investigate the factors associated with ACB. There was a prevalence of 20.7% of significant ACB among respondents, higher among middle-aged adults (24.1%). After adjusted analysis, significant ACB (≥ 3) remained in the non-elderly age group with polypharmacy and sporadic use of two or more drugs. In the elderly, sporadic use of two or more medications and hospitalization in the last year continued to be associated with significant ACB. The results indicate a higher prevalence of ACB among middle-aged adults, polymedicated and in sporadic use of medications, which suggests that the investigation of the use of anticholinergicsin this age group requires greater attention.

4.
Cien Saude Colet ; 27(4): 1455-1468, 2022 Apr.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35475826

RESUMO

The scope of this study was to analyze the incidence of increase and decrease in Body Mass Index (BMI) among middle-aged men and women according to sociodemographic characteristics and classification of nutritional status. It involved a population-based cohort of 689 adults aged 40 to 64 years followed up for four years. The proportion of reduction and increase in BMI (≥1 kg/m²) was verified according to sociodemographic variables and classification of nutritional status in the baseline by means of crude and adjusted Poisson regression. There was a higher incidence of reduced BMI among men in the 55-64 age group (RR: 1.78; 95%CI: 1.06-3.00), in those without a partner (RR: 1.85; 95%CI: 1.09-3.14), in those classified as overweight (RR: 2.06; 95%CI: 1.13-3.74) and in those classified as obese (RR: 2.33; 95%CI: 1.24-4.35), and among women in the 55-64 age group (RR: 1.43; 95%CI: 1.02-2.00) and in those classified as obese (RR: 2.10; 95%CI%: 1.30-3.38). The incidence of increased BMI was lower in the 55 to 64 age group among men (RR: 0.62; 95%CI: 0.41-0.95) and women (RR: 0.68; 95%CI: 0.49-0.95). These data are important for understanding the factors related to the variation of BMI and the elaboration of public policies aimed at the health care of middle-aged adults.


Objetivou-se analisar a incidência de aumento e de redução do Índice de Massa Corporal (IMC) entre homens e mulheres de meia-idade segundo características sociodemográficas e classificação do estado nutricional. Trata-se de uma coorte de base populacional com 689 adultos com idade entre 40 e 64 anos seguidos por quatro anos. Verificou-se a proporção de redução e de aumento do IMC (≥1 kg/m²) segundo variáveis sociodemográficas e classificação do estado nutricional na linha de base mediante regressão de Poisson bruta e ajustada. A maior incidência de redução do IMC foi observada entre os homens na faixa etária de 55 a 64 anos (RR: 1,78; IC95%: 1,06-3,00), naqueles sem companheira (RR: 1,85; IC95%: 1,09-3,14), nos classificados com sobrepeso (RR: 2,06; IC95%: 1,13-3,74) e obesidade (RR: 2,33; IC95%: 1,24-4,35), e entre as mulheres na faixa etária de 55 a 64 anos (RR: 1,43; IC95%: 1,02-2,00) e nas classificadas com obesidade (RR: 2,10; IC95%: 1,30-3,38). A incidência de aumento do IMC foi menor na faixa etária de 55 a 64 anos entre os homens (RR: 0,62; IC95%: 0,41-0,95) e mulheres (RR: 0,68; IC95%: 0,49-0,95). Estes dados são importantes para compreensão dos fatores relacionados à variação do IMC e elaboração de políticas públicas que visem o cuidado à saúde na meia-idade.


Assuntos
Obesidade , Sobrepeso , Adulto , Índice de Massa Corporal , Feminino , Seguimentos , Humanos , Incidência , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/epidemiologia , Sobrepeso/epidemiologia
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1455-1468, abr. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374918

RESUMO

Resumo Objetivou-se analisar a incidência de aumento e de redução do Índice de Massa Corporal (IMC) entre homens e mulheres de meia-idade segundo características sociodemográficas e classificação do estado nutricional. Trata-se de uma coorte de base populacional com 689 adultos com idade entre 40 e 64 anos seguidos por quatro anos. Verificou-se a proporção de redução e de aumento do IMC (≥1 kg/m²) segundo variáveis sociodemográficas e classificação do estado nutricional na linha de base mediante regressão de Poisson bruta e ajustada. A maior incidência de redução do IMC foi observada entre os homens na faixa etária de 55 a 64 anos (RR: 1,78; IC95%: 1,06-3,00), naqueles sem companheira (RR: 1,85; IC95%: 1,09-3,14), nos classificados com sobrepeso (RR: 2,06; IC95%: 1,13-3,74) e obesidade (RR: 2,33; IC95%: 1,24-4,35), e entre as mulheres na faixa etária de 55 a 64 anos (RR: 1,43; IC95%: 1,02-2,00) e nas classificadas com obesidade (RR: 2,10; IC95%: 1,30-3,38). A incidência de aumento do IMC foi menor na faixa etária de 55 a 64 anos entre os homens (RR: 0,62; IC95%: 0,41-0,95) e mulheres (RR: 0,68; IC95%: 0,49-0,95). Estes dados são importantes para compreensão dos fatores relacionados à variação do IMC e elaboração de políticas públicas que visem o cuidado à saúde na meia-idade.


Abstract The scope of this study was to analyze the incidence of increase and decrease in Body Mass Index (BMI) among middle-aged men and women according to sociodemographic characteristics and classification of nutritional status. It involved a population-based cohort of 689 adults aged 40 to 64 years followed up for four years. The proportion of reduction and increase in BMI (≥1 kg/m²) was verified according to sociodemographic variables and classification of nutritional status in the baseline by means of crude and adjusted Poisson regression. There was a higher incidence of reduced BMI among men in the 55-64 age group (RR: 1.78; 95%CI: 1.06-3.00), in those without a partner (RR: 1.85; 95%CI: 1.09-3.14), in those classified as overweight (RR: 2.06; 95%CI: 1.13-3.74) and in those classified as obese (RR: 2.33; 95%CI: 1.24-4.35), and among women in the 55-64 age group (RR: 1.43; 95%CI: 1.02-2.00) and in those classified as obese (RR: 2.10; 95%CI%: 1.30-3.38). The incidence of increased BMI was lower in the 55 to 64 age group among men (RR: 0.62; 95%CI: 0.41-0.95) and women (RR: 0.68; 95%CI: 0.49-0.95). These data are important for understanding the factors related to the variation of BMI and the elaboration of public policies aimed at the health care of middle-aged adults.

6.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 35: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/12678, 20220125.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1382105

RESUMO

Objetivo: Analisar as mudanças nos hábitos de vida após quatro anos de seguimento em pessoas com hipertensão arterial. Métodos: Estudo de coorte realizado com 487 pessoas entrevistadas por meio de inquérito domiciliar e classificadas com hipertensão arterial em 2011 e reentrevistadas em 2015 em um município de médio porte paranaense. Analisaram-se as variáveis de hábitos de vida: tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, prática de atividade física no tempo livre, consumo regular de frutas e de verduras e/ou legumes, consumo de carnes com excesso de gordura. Para a análise das mudanças dos hábitos de vida entre os dois períodos utilizou-se o teste de McNemar estratificado por sexo e escolaridade. Resultados: Após quatro anos de seguimento, houve redução do consumo abusivo de álcool (p<0,001) e aumento do consumo regular de frutas e de verduras e/ou legumes (p<0,001) entre pessoas com quatro ou mais anos de estudo, de ambos os sexos. O consumo abusivo de álcool, o consumo não regular de frutas e de verduras e/ou legumes e o consumo de carnes com excesso de gordura apresentaram-se maiores nos homens em comparação com as mulheres, tanto em 2011 quanto em 2015, nos dois estratos de escolaridade. Conclusão: Houve mudanças significativas em relação ao aumento do consumo de frutas e verduras e/ou legumes, além da redução do consumo abusivo de álcool entre pessoas com mais tempo de estudo. Assim, um maior nível de escolaridade influenciou positivamente na adoção de hábitos mais saudáveis.


Objective: To analyze changes in lifestyle habits after four years of follow-up in people with arterial hypertension. Methods: A cohort study was carried out with 487 people interviewed through a household survey and classified as having arterial hypertension in 2011 and re-interviewed in 2015 in a medium-sized municipality in Paraná. Life habits variables analyzed were: smoking, alcohol misuse, free time physical activity, regular consumption of fruits and vegetables and/or legumes, consumption of meat with excess fat. The McNemar test was used to analyze changes in life habits between the two periods stratified by sex and level of education. Results: After four years of follow-up, there was a reduction in alcohol misuse (p<0.001) and an increase in regular consumption of fruits and vegetables and/or legumes (p<0.001) among people with four or more years of study of both sexes. Alcohol misuse, non-regular consumption of fruits and vegetables and/or legumes and consumption of meat with excess fat were higher in men compared to women both in 2011 and in 2015, in both strata of education level. Conclusion: There were significant changes in relation to the increase in the consumption of fruits and vegetables and/or legumes in addition to the reduction of alcohol misuse among people with more years of study. Thus, a higher level of education positively influenced the adoption of healthier habits.


Objetivo: Analizar los cambios en los hábitos de vida después de cuatro años de seguimiento en personas con hipertensión arterial. Métodos: Estudio de cohorte realizado con 487 personas, entrevistadas por medio de encuesta domiciliaria, y clasificadas con hipertensión arterial en 2011 y nuevamente entrevistadas en 2015 en un municipio de medio porte paranaense. Fueron analizadas las variables de hábitos de vida: tabaquismo, consumo abusivo de bebidas alcohólicas, práctica de actividad física en el tiempo libre, consumo regular de frutas y verduras y/o legumbres, consumo de carnes con exceso de grasa. Para el análisis de los cambios en los hábitos de vida entre los dos periodos fue utilizado el test de McNemar estratificado por sexo y escolaridad. Resultados: Después de cuatro años de seguimiento, hubo reducción del consumo abusivo de alcohol (p<0,001) y aumento del consumo regular de frutas y verduras y/o legumbres (p<0,001) entre personas con cuatro o más años de estudio, de ambos los sexos. El consumo abusivo de alcohol, el consumo irregular de frutas y verduras y/o legumbres y el consumo de carnes con exceso de grasa fueron mayores en los hombres en comparación con las mujeres, tanto en 2011 cuanto en 2015, en los dos estratos de escolaridad. Conclusión: Hubo cambios significativos en relación al aumento del consumo de frutas y verduras y/o legumbres, además de la reducción del consumo abusivo de alcohol entre personas con más tiempo de estudio. Así, un mayor nivel de escolaridad influyó positivamente en la adopción de hábitos más saludables.


Assuntos
Idoso , Estudos Longitudinais , Hipertensão , Estilo de Vida , Pessoa de Meia-Idade
7.
Cien Saude Colet ; 26(8): 2969-2980, 2021 Aug.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34378690

RESUMO

The objective of this study was to analyze the maintenance of and movement between stages of change for leisure time physical activity (LTPA) after four years and the association with sociodemographic characteristics. A cross-sectional population-based study was conducted with 1,180 individuals aged 40 years or over in 2011. In 2015, 885 participants were reinterviewed. The dependent variables were the maintenance of and movement between stages of change for LTPA behavior. The data was analyzed using adjusted Poisson regression. We found that around 40% of the study participants were still at the same stage they were at in the first assessment, while 31.6% had relapsed and 27% had advanced at least one stage. The stages that showed the highest frequencies were remained in precontemplation and maintenance. The risk of remaining at the precontemplation stage was higher among men (RR=1.59; 95%CI:1.21-2.11), respondents aged ≥60 years (RR=1.35; 95%CI:1.03-1.78), those with a lower level of education (RR=1.24; 95%CI:1.04-2.33), and those from economic classes C and D/E (RR=1.71; 95%CI:1.17-2.49 and RR=1.88; 95%CI:1.12-3.18, respectively). The frequency of individuals who remained at the maintenance stage was significantly lower in economic classes D/E than in classes A/B (RR=0.35; 95%CI:0.14-0.87).


Objetivou-se analisar a manutenção e a alteração dos estágios de mudança de comportamento para atividade física no lazer (AFL) após quatro anos e sua associação com características sociodemográficas. No ano de 2011, realizou-se um estudo transversal de base populacional com 1.180 indivíduos de 40 anos e mais. Em 2015 foram reentrevistados 885 indivíduos. As variáveis dependentes foram a manutenção e a alteração dos estágios de mudança de comportamento para AFL. Para análise dos dados foi usada a regressão de Poisson ajustada. Após quatro anos, verificou-se que cerca de 40% dos sujeitos permaneceram no mesmo estágio que se encontravam na primeira avaliação, enquanto 31,6% regrediram e 27% avançaram pelo menos um estágio. As maiores frequências foram de indivíduos que permaneceram nos estágios de pré-contemplação e manutenção. Entre os que se mantiveram em pré-contemplação, observou-se maior risco nos homens (RR=1,59; IC95%:1,21-2,11), naqueles com idade ≥60 anos (RR=1,35; IC95%:1,03-1,78), com menor escolaridade (RR=1,24; IC95%:1,04-2,33) e das classes C (RR=1,71;IC95%: 1,17-2,49) e D/E (RR=1,88; IC95%:1,12-3,18). A frequência dos indivíduos das classes D/E que permaneceram no estágio de manutenção foi significativamente menor que os das classes A/B (RR=0,35; IC95%:0,14-0,87).


Assuntos
Atividades de Lazer , Modelo Transteórico , Adulto , Estudos Transversais , Exercício Físico , Humanos , Estudos Longitudinais , Masculino , Inquéritos e Questionários
8.
Texto & contexto enferm ; 29: e20180410, Jan.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1145141

RESUMO

ABSTRACT Objective: to characterize patient safety according to the perception of primary health care workers in a large city in Paraná. Method: cross-sectional study, in which information was collected using the "Research on Patient Safety Culture for Primary Care" instrument, which was self-answered by health workers working in primary care, from April to June 2017. The Statistical Package for the Social Sciences program was used for data analysis. Results: it was found that as for the frequency of problems related to patient safety and quality of care, the "medical record/patient record being unavailable when needed" and "patient not getting an appointment within 48 hours was considered as a serious or acute problem". Regarding the support of managers/administrators/leaders, the overall frequency of positive responses was only 38.4%. The section on global safety assessment showed the highest overall percentage of positive responses (79.0%). Workers in the southern region of the municipality under study had a worse assessment of the work process, communication, monitoring and manager support (45.5%, 61.6% and 29.3% of positive responses, respectively). Conclusion: it is concluded that there is a need to strengthen the culture of patient safety at this level of care, strengthening and valuing the performance of all workers, with the intensification of permanent education and the use of soft technologies.


RESUMEN Objetivo: caracterizar la seguridad del paciente según la percepción de los trabajadores de atención primaria de salud en una gran ciudad de Paraná. Método: estudio transversal, en el que se recopiló información, mediante el instrumento "Investigación en Cultura de Seguridad del Paciente en Atención Primaria", que fue auto-contestado por los trabajadores de salud interinos en atención primaria, de abril a junio de 2017. Para el análisis de datos, utilizamos el Paquete Estadístico para el programa de Ciencias Sociales. Resultados: Se encontró que con respecto a la frecuencia de problemas relacionados con la seguridad del paciente y la calidad de la atención, se destacaron con mayor frecuencia la "historia clínica / historia del paciente que no está disponible cuando es necesario" y "el paciente no acude a una cita en 48 horas". por un problema grave o agudo". Con respecto al apoyo de gerentes / administradores / líderes, la frecuencia general de respuestas positivas fue solo del 38,4%. La sección sobre evaluación de la seguridad global mostró el porcentaje general más alto de respuestas positivas (79,0%). Los trabajadores que laboran en la región sur del municipio en estudio tuvieron una peor valoración del proceso de trabajo, comunicación, seguimiento y apoyo del gerente (45,5, 61,6% y 29,3% de respuestas positivas, respectivamente). Conclusión: Se concluye que existe la necesidad de fortalecer la cultura de seguridad del paciente en este nivel de atención, fortaleciendo y valorando el desempeño de todos los trabajadores, con la intensificación de la educación permanente y el uso de tecnologías ligeras.


RESUMO Objetivo: caracterizar a segurança do paciente segundo a percepção dos trabalhadores da atenção primária à saúde em município de grande porte do Paraná. Método: estudo de delineamento transversal, em que foram coletadas informações, por meio do instrumento "Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária", sendo este autorrespondido por trabalhadores de saúde atuantes na atenção primária, nos meses de abril a junho de 2017. Para análise de dados utilizou-se o programa Statistical Package for the Social Sciences. Resultados: detectou-se que quanto à frequência de problemas relacionados à segurança do paciente e qualidade do cuidado, destacaram-se com maior frequência diária o "prontuário/registro do paciente estar indisponível quando necessário" e "paciente não conseguir uma consulta em até 48 horas considerado para um problema sério ou agudo". Sobre o apoio de gestores/administradores/líderes, a frequência geral de respostas positivas foi de apenas 38,4%. A seção sobre avaliação global de segurança apresentou o maior percentual geral de respostas positivas (79,0%). Trabalhadores atuantes na região sul do município em estudo apresentaram pior avaliação sobre o processo de trabalho, comunicação, acompanhamento e apoio do gestor (45,5%, 61,6% e 29,3% de respostas positivas, respectivamente). Conclusão: conclui-se que há necessidade de fortalecer a cultura de segurança do paciente nesse nível de atenção, fortalecendo e valorizando a atuação de todos os trabalhadores, com a intensificação da educação permanente e do uso de tecnologias leves.


Assuntos
Humanos , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde , Atenção Primária à Saúde , Cultura Organizacional , Pessoal de Saúde , Segurança do Paciente
9.
Rev Bras Enferm ; 73(5): e20190174, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32609212

RESUMO

OBJECTIVES: to analyze the perception of nursing professionals about patient safety culture in three highly complex hospital institutions. METHODS: descriptive and quantitative study with professionals working in care. The Hospital Survey on Patient Safety Culture questionnaire was applied, classifying its dimensions according to the percentage of positive responses (strengthened: ≥75.0%; potential for improvement: <75.0% to> 50.0%; weakened: ≤50.0%). RESULTS: four hundred sixty-seven professionals (79.6%), mostly women (88.4%), nursing technicians/assistants (57.2%), 20 to 39 years (60.8%), less than five years in the institution (57.8%) and exclusive bond (79.2%) participated in the study. Safety culture was considered fragile, seven dimensions assessed as such, highlighting "Openness to communication" and "Non-punitive responses to errors" with <30.0% positive responses. CONCLUSIONS: evidence of the need for discussion of the subject and strategies for change that promote quality and safety of care.


Assuntos
Enfermeiras e Enfermeiros/psicologia , Cultura Organizacional , Segurança do Paciente/normas , Percepção , Adulto , Atitude do Pessoal de Saúde , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Inquéritos e Questionários
10.
Rev. bras. enferm ; 73(5): e20190174, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1115377

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze the perception of nursing professionals about patient safety culture in three highly complex hospital institutions. Methods: descriptive and quantitative study with professionals working in care. The Hospital Survey on Patient Safety Culture questionnaire was applied, classifying its dimensions according to the percentage of positive responses (strengthened: ≥75.0%; potential for improvement: <75.0% to> 50.0%; weakened: ≤50.0%). Results: four hundred sixty-seven professionals (79.6%), mostly women (88.4%), nursing technicians/assistants (57.2%), 20 to 39 years (60.8%), less than five years in the institution (57.8%) and exclusive bond (79.2%) participated in the study. Safety culture was considered fragile, seven dimensions assessed as such, highlighting "Openness to communication" and "Non-punitive responses to errors" with <30.0% positive responses. Conclusions: evidence of the need for discussion of the subject and strategies for change that promote quality and safety of care.


RESUMEN Objetivos: analizar la percepción de los profesionales de enfermería sobre la cultura de seguridad del paciente en tres instituciones hospitalarias de alta complejidad. Métodos: estudio descriptivo y cuantitativo con profesionales que trabajan en el cuidado. Se aplicó el cuestionario Hospital Survey on Patient Safety Culture, clasificando sus dimensiones de acuerdo con el porcentaje de respuestas positivas (fortalecido: ≥75.0%; potencial de mejora: <75.0% a> 50.0%; debilitado: ≤50.0%). Resultados: 467 profesionales (79.6%), en su mayoría mujeres (88.4%), técnicos/asistentes de enfermería (57.2%), 20 a 39 años (60.8%), menos de cinco años en el estudio, participaron en el estudio. institución (57.8%) y bonos exclusivos (79.2%). Cultura de seguridad fue considerada frágil, siete dimensiones fueron evaluadas como tales, destacando "Apertura a las comunicaciones" y "Respuestas no punitivas a los errores" con <30.0% de respuestas positivas. Conclusiones: evidencia de la necesidad de discutir el tema y estrategias de cambio que promuevan la calidad y la seguridad de la atención.


RESUMO Objetivos: analisar a percepção de profissionais de enfermagem sobre a cultura de segurança do paciente em três instituições hospitalares de alta complexidade. Métodos: estudo descritivo e quantitativo com profissionais atuantes no cuidado. Aplicou-se o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, classificando-se suas dimensões segundo percentual de respostas positivas (fortalecidas: ≥75,0%; potencial de melhoria: <75,0% a >50,0%; enfraquecidas/fragilizadas: ≤50,0%). Resultados: participaram do estudo 467 profissionais (79,6%), a maioria mulheres (88,4%), técnicos/auxiliares de enfermagem (57,2%), 20 a 39 anos (60,8%), menos de cinco anos na instituição (57,8%) e vínculo exclusivo (79,2%). A cultura de segurança foi considerada fragilizada, e as sete dimensões foram avaliadas como tal, destacando-se "Abertura para as comunicações" e "Respostas não punitivas aos erros" com <30,0% de respostas positivas. Conclusões: evidencia-se a necessidade de discussão do assunto e estratégias de mudanças que promovam a qualidade e a segurança do cuidado.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Percepção , Cultura Organizacional , Segurança do Paciente/normas , Enfermeiras e Enfermeiros/psicologia , Brasil , Atitude do Pessoal de Saúde , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
11.
Trab. educ. saúde ; 18(1): e0023368, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1043493

RESUMO

Resumo O estudo que originou este artigo teve como objetivo analisar a cultura de segurança do paciente na atenção primária em saúde de um município de grande porte do estado do Paraná, segundo a categoria profissional. Foi desenvolvido um estudo transversal com trabalhadores da atenção primária, com coleta de dados realizada em 2017, por meio da aplicação de um instrumento autorrespondido denominado Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária (Medical Office Survey on Patient Safety Culture). Os resultados indicaram que o processo de trabalho no serviço de atuação e apoio dos gestores foram as dimensões da cultura de segurança com avaliação mais fragilizada. De modo geral, houve divergências na percepção da cultura de segurança pelos profissionais de saúde da atenção primária, denotando a importância do planejamento conjunto de estratégias de assistência à saúde. Os técnicos de enfermagem apresentaram maior prevalência de avaliação fragilizada da cultura de segurança do paciente. De forma contrária, os enfermeiros mostraram menor prevalência de avaliação fragilizada sobre a cultura de segurança.


Abstract The study that originated the present article had the goal of analyzing the culture of patient safety in primary health care in a large municipality in the state of Paraná, Brazil, according to the professional category. We conducted a cross-sectional study with primary health care workers, and the data was collected in 2017 through the application of a self-reported instrument called Survey on Patient Safety Culture for Primary Health Care (Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária, in Portuguese). The results indicated that the work process in each service where they work and the support from the managers were the dimensions of the safety culture that had the weakest evaluations. In general, there were differences of opinions regarding the perception of the safety culture on the part of the primary health care professionals, indicating the importance of the joint planning of health care strategies. The nurse technicians revealed a higher prevalence of weak evaluations of patient safety culture. On the other hand, the nurses revealed a lower prevalence of weak evaluations regarding safety culture.


Resumen El estudio que originó este artículo tuvo como objetivo analizar la cultura de seguridad del paciente en la atención primaria de salud de un municipio de gran población en el estado de Paraná, Brasil, según la categoría profesional. Se desarrolló un estudio transversal con trabajadores de la atención primaria, con recolección de datos realizada en 2017, por medio de la aplicación de un instrumento autorrellenable denominado Pesquisa sobre Cultura de Seguridad del Paciente para la Atención Primaria (Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária, en portugués). Los resultados indicaron que el proceso de trabajo en el servicio de actuación y el apoyo de los gestores fueron las dimensiones de la cultura de seguridad con evaluación más fragilizada. De modo general, hubo divergencias en la percepción de la cultura de seguridad por los profesionales de salud de la atención primaria, denotando la importancia de la planificación conjunta de estrategias de asistencia a la salud. Los técnicos en enfermería presentaron mayor prevalencia de evaluación fragilizada de la cultura de seguridad del paciente. De modo contrario, los enfermeros presentaron menor prevalencia de evaluación fragilizada sobre la cultura de seguridad.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Pessoal de Saúde , Segurança do Paciente
12.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 13(3): 157-166, jul-set.2019. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1097049

RESUMO

OBJECTIVE: To verify the effect of change and/or maintenance of poor sociodemographic factors, lifestyle and health conditions on the incidence of functional dependence for instrumental activities of daily living (IADLs) in people aged 50 years or older living in urban settings. METHODS: The relationship between IADLs and risk factors was analyzed in a prospective 4-year follow-up study involving 412 participants. Relative risk (RR) and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated using Poisson regression models, adjusted for sex, age and education. RESULTS: The incidence of dependence for IADLs was 18.9%. Functional dependence was independently associated with lower socioeconomic status (RR = 2.03, 95%CI 1.24­3.32), lack of occupational activity (RR = 2.46, 95%CI 1.31­4.61), inadequate fruit and vegetable intake (RR = 1.90, 95%CI 1.06­3.38) and poor performance in the Mini Mental State Examination (RR = 2.52, 95%CI 1.53­4.17). The association between functional dependence and diabetes mellitus approached statistical significance (RR = 1.39, 95%CI 0.92­2.10). CONCLUSIONS: The results showed that worse socioeconomic conditions and chronic health issues were associated with the incidence of dependence for IADLs. These findings highlight the importance of comprehensive and interdisciplinary health care for populations with these characteristics.


OBJETIVO: Verificar o efeito de alterações de fatores sociodemográficos, estilo de vida e condições de saúde na incidência de dependência funcional para as atividades instrumentais de vida diária (AIVD) em pessoas de 50 anos ou mais em área urbana. MÉTODO: A relação entre AIVD e fatores de risco foi analisada em 412 indivíduos por meio de estudo longitudinal prospectivo com seguimento de quatro anos usando o cálculo do risco relativo (RR) e intervalo de confiança 95% (IC95%) em modelos de regressão de Poisson, ajustados por sexo, faixa etária e escolaridade. RESULTADO: A incidência de dependência de IAVD foi de 18,9% e estava associada de maneira independente a indivíduos com pior condição socioeconômica (RR = 2,03, IC95% 1,24­3,32), ausência de atividade laboral (RR = 2,46, IC95% 1,31­4,61), consumo irregular de frutas e vegetais (RR = 1,90, IC95% 1,06­ 3,38), e pior perfomance no miniexame do estado mental (RR = 2,52, IC95% 1,53­4,17). A diabetes apresentou uma tendência de associação com a incidência de dependência funcional (RR = 1,39, IC95% 0,92­2,10). CONCLUSÃO: Os resultados demonstram que piores condições socioeconômicas e de saúde estão associadas a maior incidência de dependência funcional por AIVD. Esses achados contribuem na elaboração de programas de promoção de saúde mais abrangentes e efetivos para esta população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Autocuidado/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Nível de Saúde , Estudos Prospectivos , Autonomia Pessoal , Estilo de Vida , Brasil , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Doença Crônica/prevenção & controle , Área Urbana
14.
Cien Saude Colet ; 24(7): 2461-2470, 2019 Jul 22.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31340265

RESUMO

This study aimed to verify the association between perceived barriers to consumption of fruits (CF) and vegetables (CV) with demographic characteristics. A cross-sectional study was performed (n = 877 people with ≤44 years from Cambé (PR), a medium-sized Brazilian city). We investigated five barriers to CF and CV. We used binary logistic regression analysis adjusted for demographic variables. "Cost burdens family budget" was the most prevalent barrier (CF 57.7%, CV 49.9%), with a greater probability of barrier to CF in women and people with lower schooling (0-4 years/study) and to CV in women, people with lower schooling and economic level B/C. "Family doesn't have the habit" was mentioned for 16.4% for CF and 10.9% for CV, with a greater probability for people aged 50-59 years in CF. "Does not have the time to buy fresh food" was quoted by 8.0% (CF) and 7.6% (CV), with a greater probability of the CF barrier in women and single individuals. "Need to prepare" had a prevalence of 7.6% for CF, with greater probability for those aged 44-59 years and 9.7% for CV, and was higher in women. The prevalence for "Not liking the taste" was 6.2% for CF and 6.6% for CV, with a greater probability in black/brown/indigenous people.


Buscou-se verificar a associação entre barreiras percebidas para o consumo de frutas (CF) e de verduras ou legumes (CV/L) com características demográficas. Foi realizado estudo transversal (n = 877 pessoas com ≤ 44 anos de Cambé/PR). Investigaram-se 5 barreiras para o CF e CV/L. Foi utilizada análise de regressão logística binária ajustada para variáveis demográficas. "Custo pesa no orçamento familiar" foi a barreira mais prevalente (CF 57,7%; CV/L 49,9%), com maior chance da barreira no CF nas mulheres e pessoas com menor escolaridade (0 a 4 anos de estudo) e no CV/L nas mulheres, pessoas com menor escolaridade e de nível econômico B/C. A prevalência da barreira "Família não tem hábito", foi de 16,4% para CF e 10,9% no CV/L, com maior chance para pessoas com 50 a 59 anos no CF. "Falta de tempo para comprar alimentos frescos", foi citada por 8,0% (CF) e 7,6% (CV/L), com maior chance da barreira no CF em mulheres e indivíduos sem companheiro. A barreira "Necessidade de preparo" teve prevalência de 7,6% para CF, com maior chance para pessoas com idade entre 44 e 59 anos e no CV/L (9,7%), maior nas mulheres. A prevalência de "Não gostar do sabor" foi de 6,2% para o CF e 6,6% CV/L, e observou-se maior chance nos negros/pardos/indígenas (para CV/L).


Assuntos
Dieta/estatística & dados numéricos , Comportamento Alimentar , Frutas , Verduras , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(7): 2461-2470, jul. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011830

RESUMO

Resumo Buscou-se verificar a associação entre barreiras percebidas para o consumo de frutas (CF) e de verduras ou legumes (CV/L) com características demográficas. Foi realizado estudo transversal (n = 877 pessoas com ≤ 44 anos de Cambé/PR). Investigaram-se 5 barreiras para o CF e CV/L. Foi utilizada análise de regressão logística binária ajustada para variáveis demográficas. "Custo pesa no orçamento familiar" foi a barreira mais prevalente (CF 57,7%; CV/L 49,9%), com maior chance da barreira no CF nas mulheres e pessoas com menor escolaridade (0 a 4 anos de estudo) e no CV/L nas mulheres, pessoas com menor escolaridade e de nível econômico B/C. A prevalência da barreira "Família não tem hábito", foi de 16,4% para CF e 10,9% no CV/L, com maior chance para pessoas com 50 a 59 anos no CF. "Falta de tempo para comprar alimentos frescos", foi citada por 8,0% (CF) e 7,6% (CV/L), com maior chance da barreira no CF em mulheres e indivíduos sem companheiro. A barreira "Necessidade de preparo" teve prevalência de 7,6% para CF, com maior chance para pessoas com idade entre 44 e 59 anos e no CV/L (9,7%), maior nas mulheres. A prevalência de "Não gostar do sabor" foi de 6,2% para o CF e 6,6% CV/L, e observou-se maior chance nos negros/pardos/indígenas (para CV/L).


Abstract This study aimed to verify the association between perceived barriers to consumption of fruits (CF) and vegetables (CV) with demographic characteristics. A cross-sectional study was performed (n = 877 people with ≤44 years from Cambé (PR), a medium-sized Brazilian city). We investigated five barriers to CF and CV. We used binary logistic regression analysis adjusted for demographic variables. "Cost burdens family budget" was the most prevalent barrier (CF 57.7%, CV 49.9%), with a greater probability of barrier to CF in women and people with lower schooling (0-4 years/study) and to CV in women, people with lower schooling and economic level B/C. "Family doesn't have the habit" was mentioned for 16.4% for CF and 10.9% for CV, with a greater probability for people aged 50-59 years in CF. "Does not have the time to buy fresh food" was quoted by 8.0% (CF) and 7.6% (CV), with a greater probability of the CF barrier in women and single individuals. "Need to prepare" had a prevalence of 7.6% for CF, with greater probability for those aged 44-59 years and 9.7% for CV, and was higher in women. The prevalence for "Not liking the taste" was 6.2% for CF and 6.6% for CV, with a greater probability in black/brown/indigenous people.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Verduras , Dieta/estatística & dados numéricos , Comportamento Alimentar , Frutas , Brasil , Estudos Transversais , Pessoa de Meia-Idade
16.
Cad Saude Publica ; 35(4): e00151418, 2019 05 02.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31066778

RESUMO

Health self-perception is recognized as an interesting health indicator, due to its capacity to predict morbimortality, among others. Studies that investigate its association with health-related behaviors are more recent and, for the most part, cross-sectional, which indicates that this relationship may be better understood in longitudinal studies. This article sought to verify the relationship between changes in health-related behaviors and the incidence of positive and negative health self-perception. We carried out a prospective, population-based cohort study with 883 individuals aged 40 years or more interviewed in 2011 and 2015. We verified the incidence of negative and positive health self-perception according to changes in four health-related behaviors: leisure-time physical activity, fruit and vegetable consumption, abusive alcohol consumption and smoking - using crude and adjusted Poisson regression. The incidence of negative health self-perception was of 27.2%, and was higher, after adjusting for demographic, health, and other behavioral variables, among individuals with negative changes in leisure-time physical activity (RR = 1.88; 95%CI: 1.17-3.05) and in fruit and vegetable consumption (RR = 1.95; 95%CI: 1.15-3.28). The incidence of positive health self-perception was 33.2% and was higher among those who had a positive change in smoking (RR = 8.37; 95%CI: 2.79-25.09) and lower among those who had a negative change in fruit and vegetable consumption (RR = 0.51; 95%CI: 0.29-0.90). We conclude that some changes in health-related behaviors have a possible impact on health self-perception, which reinforces the importance of policies related to health-related behaviors, going beyond their relationship with morbimortality.


A autopercepção de saúde é reconhecida como um interessante indicador de saúde, inclusive em função da sua capacidade preditora de morbimortalidade. Estudos que investigam sua associação com comportamentos relacionados à saúde são mais recentes e, em sua maioria, transversais, indicando poder haver melhor compreensão dessa relação em estudos longitudinais. O objetivo deste artigo foi verificar a relação entre mudanças nos comportamentos relacionados à saúde e a incidência de autopercepção positiva e negativa de saúde. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo, de base populacional, com 883 indivíduos de quarenta anos ou mais, entrevistados em 2011 e 2015. Verificou-se a incidência de autopercepção negativa e positiva de saúde segundo mudanças em quatro comportamentos relacionados à saúde: atividade física no tempo livre, consumo de frutas e hortaliças, consumo abusivo de álcool e tabagismo - por meio da regressão de Poisson bruta e ajustada. A incidência de autopercepção negativa de saúde foi de 27,2%, sendo maior, após ajustes com variáveis demográficas, de saúde e demais comportamentos, entre os indivíduos que apresentaram mudança negativa na atividade física no tempo livre (RR = 1,88; IC95%: 1,17-3,05) e no consumo de frutas e hortaliças (RR = 1,95; IC95%: 1,15-3,28). A incidência de autopercepção positiva de saúde foi 33,2%, sendo superior nos que tiveram mudança positiva no tabagismo (RR = 8,37; IC95%: 2,79-25,09) e inferior nos que apresentaram mudança negativa no consumo de frutas e hortaliças (RR = 0,51; IC95%: 0,29-0,90). Conclui-se que algumas modificações nos comportamentos relacionados à saúde têm um possível impacto na autopercepção da saúde, o que reforça a importância de políticas públicas relativas aos comportamentos relacionados à saúde, indo para além da sua relação com a morbimortalidade.


La autopercepción de salud es reconocida como un interesante indicador de salud, incluso en función de su capacidad predictora de la morbimortalidad. Los estudios que investigan su asociación con comportamientos relacionados con la salud son más recientes, y en su mayoría, transversales, indicando que puede existir una mejor comprensión de esta relación en estudios longitudinales. El objetivo de este artículo fue verificar la relación entre los cambios en los comportamientos relacionados con la salud y la incidencia de autopercepción positiva y negativa de salud. Se realizó un estudio de cohorte prospectivo, de base poblacional, con 883 individuos de 40 años o más, entrevistados en 2011 y 2015. Se verificó la incidencia de autopercepción negativa y positiva de salud, según los cambios en cuatro comportamientos relacionados con la salud -actividad física durante el tiempo libre, consumo de frutas y hortalizas, consumo abusivo de alcohol y tabaquismo- mediante la regresión de Poisson bruta y ajustada. La incidencia de autopercepción negativa de salud fue un 27,2%, siendo mayor, tras los ajustes con variables demográficas, de salud y demás comportamientos, entre los individuos que presentaron un cambio negativo en la actividad física durante el tiempo libre (RR = 1,88; IC95%: 1,17-3,05) y en el consumo de frutas y hortalizas (RR = 1,95; IC95%: 1,15-3,28). La incidencia de autopercepción positiva de salud fue 33,2%, siendo superior en los que tuvieron cambio positivo en el tabaquismo (RR = 8,37; IC95%: 2,79-25,09) e inferior en los que presentaron un cambio negativo en el consumo de frutas y hortalizas (RR = 0,51; IC95%: 0,29-0,90). Se concluyó que algunas modificaciones en los comportamientos relacionados con la salud tienen un posible impacto en la autopercepción de la salud, lo que refuerza la importancia de políticas públicas relativas a los comportamientos relacionados con la salud, yendo más allá de su relación con la morbimortalidad.


Assuntos
Comportamentos Relacionados com a Saúde , Nível de Saúde , Autoimagem , Adulto , Fatores Etários , Brasil , Feminino , Humanos , Estilo de Vida , Estudos Longitudinais , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Pesquisa Qualitativa , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
17.
Cad Saude Publica ; 35(1): e00211917, 2019 01 21.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30673060

RESUMO

This study proposed the application of structural equation modeling (SEM) to investigate variables associated with preterm birth based on a theoretical model analyzed previously by hierarchical logistic regression. The data came from a population-based case-control observational study of hospital births to mothers residing in Londrina, Paraná State, Brazil (June 2006 to March 2007). For the SEM, the study considered the association between socioeconomic characteristics and psychosocial aspects pertaining to reproductive history, work and physical activity, complications during the pregnancy, and fetal characteristics. It also considered the relationship between these associations and the outcome preterm birth mediated by adequacy of prenatal care. The weighted least square mean and variance adjusted estimator (WLSMV) was used for categorical data and robust maximum likelihood (MLR) for odds ratios. Three latent variables were created: socioeconomic vulnerability, family vulnerability, and unwanted pregnancy. The effect of socioeconomic and family vulnerability and unwanted pregnancy on prematurity occurred indirectly through inadequacy of prenatal care. The proposed methodology allowed using constructs, verifying the role of mediation by inadequacy of prenatal care, and identifying the variables' direct and indirect effects on the outcome preterm birth.


O estudo propôs a aplicação da modelagem com equações estruturais (MEE) para estudar variáveis associadas ao nascimento pré-termo com base em um modelo teórico analisado previamente pela regressão logística hierarquizada. Os dados foram provenientes da pesquisa observacional do tipo caso-controle populacional sobre nascidos vivos hospitalares de mães residentes em Londrina, Paraná, Brasil (junho de 2006 a março de 2007). Para a MEE foi considerada a associação de características socioeconômicas e aspectos psicossociais sobre história reprodutiva, trabalho e atividade física, intercorrências durante a gestação e características fetais. Considerou-se, ainda, a relação dessas associações sobre o desfecho nascimento pré-termo mediado pela adequação da assistência pré-natal. Foram utilizados estimadores de mínimos quadrados ajustados pela média e variância (WLSMV), para dados categóricos, e a máxima verossimilhança robusta (MLR), para obter razões de chances. Foram criadas três variáveis latentes: vulnerabilidade socioeconômica, vulnerabilidade familiar e não aceitação da gravidez. O efeito da vulnerabilidade socioeconômica, da família e da não aceitação da gravidez sobre a prematuridade ocorreu de modo indireto por meio da inadequação da assistência pré-natal. A metodologia proposta possibilitou utilizar construtos, verificar o papel de mediação da inadequação da assistência pré-natal e identificar efeitos diretos e indiretos das variáveis sobre o desfecho nascimento pré-termo.


Este estudio propuso la aplicación de modelos de ecuaciones estructurales (SEM) para investigar las variables asociadas con el parto prematuro basándose en un modelo teórico previamente analizado mediante regresión logística jerárquica. Los datos provienen de un estudio observacional de casos y controles de base poblacional de nacidos vivos en hospitales de madres que residen en Londrina, estado de Paraná, Brasil (junio de 2006 a marzo de 2007). Para el SEM, el estudio consideró la asociación entre las características socioeconómicas y los aspectos psicosociales relacionados con el historial reproductivo, el trabajo y la actividad física, las complicaciones durante el embarazo y las características fetales. También consideró la relación entre estas asociaciones y el parto prematuro mediado por la adecuación de la atención prenatal. Se utilizó el estimador de los mínimos cuadrados ponderados ajustados por la media y variancia (WLSMV) para datos categóricos y la probabilidad máxima robusta (MLR) para los odds ratios. Se crearon tres variables latentes: vulnerabilidad socioeconómica, vulnerabilidad familiar y embarazo no deseado. El efecto de la vulnerabilidad socioeconómica y familiar y el embarazo no deseado en la prematuridad ocurrió indirectamente por la insuficiencia de la atención prenatal. La metodología propuesta permitió usar constructos, verificar el papel de la mediación por la insuficiencia de la atención prenatal e identificar los efectos directos e indirectos de las variables sobre el resultado "parto prematuro".


Assuntos
Análise de Classes Latentes , Modelos Logísticos , Nascimento Prematuro/psicologia , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Adulto , Consumo de Bebidas Alcoólicas/psicologia , Índice de Massa Corporal , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Idade Gestacional , Humanos , Gravidez , Gravidez Múltipla/psicologia , Gravidez não Planejada/psicologia , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Caminhada/psicologia , Adulto Jovem
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(1): e00211917, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974628

RESUMO

O estudo propôs a aplicação da modelagem com equações estruturais (MEE) para estudar variáveis associadas ao nascimento pré-termo com base em um modelo teórico analisado previamente pela regressão logística hierarquizada. Os dados foram provenientes da pesquisa observacional do tipo caso-controle populacional sobre nascidos vivos hospitalares de mães residentes em Londrina, Paraná, Brasil (junho de 2006 a março de 2007). Para a MEE foi considerada a associação de características socioeconômicas e aspectos psicossociais sobre história reprodutiva, trabalho e atividade física, intercorrências durante a gestação e características fetais. Considerou-se, ainda, a relação dessas associações sobre o desfecho nascimento pré-termo mediado pela adequação da assistência pré-natal. Foram utilizados estimadores de mínimos quadrados ajustados pela média e variância (WLSMV), para dados categóricos, e a máxima verossimilhança robusta (MLR), para obter razões de chances. Foram criadas três variáveis latentes: vulnerabilidade socioeconômica, vulnerabilidade familiar e não aceitação da gravidez. O efeito da vulnerabilidade socioeconômica, da família e da não aceitação da gravidez sobre a prematuridade ocorreu de modo indireto por meio da inadequação da assistência pré-natal. A metodologia proposta possibilitou utilizar construtos, verificar o papel de mediação da inadequação da assistência pré-natal e identificar efeitos diretos e indiretos das variáveis sobre o desfecho nascimento pré-termo.


Este estudio propuso la aplicación de modelos de ecuaciones estructurales (SEM) para investigar las variables asociadas con el parto prematuro basándose en un modelo teórico previamente analizado mediante regresión logística jerárquica. Los datos provienen de un estudio observacional de casos y controles de base poblacional de nacidos vivos en hospitales de madres que residen en Londrina, estado de Paraná, Brasil (junio de 2006 a marzo de 2007). Para el SEM, el estudio consideró la asociación entre las características socioeconómicas y los aspectos psicosociales relacionados con el historial reproductivo, el trabajo y la actividad física, las complicaciones durante el embarazo y las características fetales. También consideró la relación entre estas asociaciones y el parto prematuro mediado por la adecuación de la atención prenatal. Se utilizó el estimador de los mínimos cuadrados ponderados ajustados por la media y variancia (WLSMV) para datos categóricos y la probabilidad máxima robusta (MLR) para los odds ratios. Se crearon tres variables latentes: vulnerabilidad socioeconómica, vulnerabilidad familiar y embarazo no deseado. El efecto de la vulnerabilidad socioeconómica y familiar y el embarazo no deseado en la prematuridad ocurrió indirectamente por la insuficiencia de la atención prenatal. La metodología propuesta permitió usar constructos, verificar el papel de la mediación por la insuficiencia de la atención prenatal e identificar los efectos directos e indirectos de las variables sobre el resultado "parto prematuro".


This study proposed the application of structural equation modeling (SEM) to investigate variables associated with preterm birth based on a theoretical model analyzed previously by hierarchical logistic regression. The data came from a population-based case-control observational study of hospital births to mothers residing in Londrina, Paraná State, Brazil (June 2006 to March 2007). For the SEM, the study considered the association between socioeconomic characteristics and psychosocial aspects pertaining to reproductive history, work and physical activity, complications during the pregnancy, and fetal characteristics. It also considered the relationship between these associations and the outcome preterm birth mediated by adequacy of prenatal care. The weighted least square mean and variance adjusted estimator (WLSMV) was used for categorical data and robust maximum likelihood (MLR) for odds ratios. Three latent variables were created: socioeconomic vulnerability, family vulnerability, and unwanted pregnancy. The effect of socioeconomic and family vulnerability and unwanted pregnancy on prematurity occurred indirectly through inadequacy of prenatal care. The proposed methodology allowed using constructs, verifying the role of mediation by inadequacy of prenatal care, and identifying the variables' direct and indirect effects on the outcome preterm birth.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Nascimento Prematuro/psicologia , Análise de Classes Latentes , Gravidez Múltipla/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Consumo de Bebidas Alcoólicas/psicologia , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco , Caminhada/psicologia , Idade Gestacional , Gravidez não Planejada/psicologia
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00151418, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001658

RESUMO

Resumo: A autopercepção de saúde é reconhecida como um interessante indicador de saúde, inclusive em função da sua capacidade preditora de morbimortalidade. Estudos que investigam sua associação com comportamentos relacionados à saúde são mais recentes e, em sua maioria, transversais, indicando poder haver melhor compreensão dessa relação em estudos longitudinais. O objetivo deste artigo foi verificar a relação entre mudanças nos comportamentos relacionados à saúde e a incidência de autopercepção positiva e negativa de saúde. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo, de base populacional, com 883 indivíduos de quarenta anos ou mais, entrevistados em 2011 e 2015. Verificou-se a incidência de autopercepção negativa e positiva de saúde segundo mudanças em quatro comportamentos relacionados à saúde: atividade física no tempo livre, consumo de frutas e hortaliças, consumo abusivo de álcool e tabagismo - por meio da regressão de Poisson bruta e ajustada. A incidência de autopercepção negativa de saúde foi de 27,2%, sendo maior, após ajustes com variáveis demográficas, de saúde e demais comportamentos, entre os indivíduos que apresentaram mudança negativa na atividade física no tempo livre (RR = 1,88; IC95%: 1,17-3,05) e no consumo de frutas e hortaliças (RR = 1,95; IC95%: 1,15-3,28). A incidência de autopercepção positiva de saúde foi 33,2%, sendo superior nos que tiveram mudança positiva no tabagismo (RR = 8,37; IC95%: 2,79-25,09) e inferior nos que apresentaram mudança negativa no consumo de frutas e hortaliças (RR = 0,51; IC95%: 0,29-0,90). Conclui-se que algumas modificações nos comportamentos relacionados à saúde têm um possível impacto na autopercepção da saúde, o que reforça a importância de políticas públicas relativas aos comportamentos relacionados à saúde, indo para além da sua relação com a morbimortalidade.


Abstract: Health self-perception is recognized as an interesting health indicator, due to its capacity to predict morbimortality, among others. Studies that investigate its association with health-related behaviors are more recent and, for the most part, cross-sectional, which indicates that this relationship may be better understood in longitudinal studies. This article sought to verify the relationship between changes in health-related behaviors and the incidence of positive and negative health self-perception. We carried out a prospective, population-based cohort study with 883 individuals aged 40 years or more interviewed in 2011 and 2015. We verified the incidence of negative and positive health self-perception according to changes in four health-related behaviors: leisure-time physical activity, fruit and vegetable consumption, abusive alcohol consumption and smoking - using crude and adjusted Poisson regression. The incidence of negative health self-perception was of 27.2%, and was higher, after adjusting for demographic, health, and other behavioral variables, among individuals with negative changes in leisure-time physical activity (RR = 1.88; 95%CI: 1.17-3.05) and in fruit and vegetable consumption (RR = 1.95; 95%CI: 1.15-3.28). The incidence of positive health self-perception was 33.2% and was higher among those who had a positive change in smoking (RR = 8.37; 95%CI: 2.79-25.09) and lower among those who had a negative change in fruit and vegetable consumption (RR = 0.51; 95%CI: 0.29-0.90). We conclude that some changes in health-related behaviors have a possible impact on health self-perception, which reinforces the importance of policies related to health-related behaviors, going beyond their relationship with morbimortality.


Resumen: La autopercepción de salud es reconocida como un interesante indicador de salud, incluso en función de su capacidad predictora de la morbimortalidad. Los estudios que investigan su asociación con comportamientos relacionados con la salud son más recientes, y en su mayoría, transversales, indicando que puede existir una mejor comprensión de esta relación en estudios longitudinales. El objetivo de este artículo fue verificar la relación entre los cambios en los comportamientos relacionados con la salud y la incidencia de autopercepción positiva y negativa de salud. Se realizó un estudio de cohorte prospectivo, de base poblacional, con 883 individuos de 40 años o más, entrevistados en 2011 y 2015. Se verificó la incidencia de autopercepción negativa y positiva de salud, según los cambios en cuatro comportamientos relacionados con la salud -actividad física durante el tiempo libre, consumo de frutas y hortalizas, consumo abusivo de alcohol y tabaquismo- mediante la regresión de Poisson bruta y ajustada. La incidencia de autopercepción negativa de salud fue un 27,2%, siendo mayor, tras los ajustes con variables demográficas, de salud y demás comportamientos, entre los individuos que presentaron un cambio negativo en la actividad física durante el tiempo libre (RR = 1,88; IC95%: 1,17-3,05) y en el consumo de frutas y hortalizas (RR = 1,95; IC95%: 1,15-3,28). La incidencia de autopercepción positiva de salud fue 33,2%, siendo superior en los que tuvieron cambio positivo en el tabaquismo (RR = 8,37; IC95%: 2,79-25,09) e inferior en los que presentaron un cambio negativo en el consumo de frutas y hortalizas (RR = 0,51; IC95%: 0,29-0,90). Se concluyó que algunas modificaciones en los comportamientos relacionados con la salud tienen un posible impacto en la autopercepción de la salud, lo que refuerza la importancia de políticas públicas relativas a los comportamientos relacionados con la salud, yendo más allá de su relación con la morbimortalidad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Autoimagem , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Nível de Saúde , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Fatores Sexuais , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , Fatores Etários , Pesquisa Qualitativa , Estilo de Vida
20.
Rev Bras Enferm ; 71(5): 2527-2534, 2018.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30304186

RESUMO

OBJECTIVE: to analyze the Early Neonatal Mortality risk factors according to the risk stratification criteria of the Guideline of the Rede Mãe Paranaense Program. METHOD: a case-control epidemiological study with secondary data from the Mortality and Live Birth Information System in 2014. The crude analysis was performed by the Odds Ratio association measure, followed by the adjusted analysis, considering risk factors as independent variables, and early neonatal death as dependent variable. RESULTS: were considered as maternal risk factors: absence of partner and miscarriages; neonatal: male, low birth weight, prematurity, Apgar less than seven in the fifth minute, presence of congenital anomaly; and care: up to six prenatal appointments. CONCLUSION: an innovative study of risk factors for early neonatal death from the Guideline's perspective, a technological management tool for maternal and child health, in search of its qualification and greater sensitivity.


Assuntos
Mortalidade Infantil/tendências , Aborto Espontâneo/epidemiologia , Aborto Espontâneo/fisiopatologia , Adulto , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...