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1.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 45(1): 11-20, 2023 Jan.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36878248

RESUMO

OBJECTIVE: Systemic lupus erythematosus (SLE) may cause irreversible organ damage. Pregnancy with SLE may have severe life-threatening risks. The present study aimed to determine the prevalence of severe maternal morbidity (SMM) in patients with SLE and analyze the parameters that contributed to cases of greater severity. METHODS: This is a cross-sectional retrospective study from analysis of data retrieved from medical records of pregnant women with SLE treated at a University Hospital in Brazil. The pregnant women were divided in a control group without complications, a group with potentially life-threatening conditions (PLTC), and a group with maternal near miss (MNM). RESULTS: The maternal near miss rate was 112.9 per 1,000 live births. The majority of PLTC (83.9%) and MNM (92.9%) cases had preterm deliveries with statistically significant increased risk compared with the control group (p = 0.0042; odds ratio [OR]: 12.05; 95% confidence interval [CI]: 1.5-96.6 for the MNM group and p = 0.0001; OR: 4.84; 95%CI: 2.2-10.8 for the PLTC group). Severe maternal morbidity increases the risk of longer hospitalization (p < 0.0001; OR: 18.8; 95%CI: 7.0-50.6 and p < 0.0001; OR: 158.17; 95%CI: 17.6-1424,2 for the PLTC and MNM groups, respectively), newborns with low birthweight (p = 0.0006; OR: 3.67; 95%CI: 1.7-7.9 and p = 0.0009; OR: 17.68; 95%CI: 2-153.6) for the PLTC and MNM groups, respectively] as well as renal diseases (PLTC [8.9%; 33/56; p = 0.0069] and MNM [78.6%; 11/14; p = 0.0026]). Maternal near miss cases presented increased risk for neonatal death (p = 0.0128; OR: 38.4; 95%CI: 3.3-440.3]), and stillbirth and miscarriage (p = 0.0011; OR: 7.68; 95%CI: 2.2-26.3]). CONCLUSION: Systemic lupus erythematosus was significantly associated with severe maternal morbidity, longer hospitalizations, and increased risk of poor obstetric and neonatal outcomes.


OBJETIVO: Lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode causar danos irreversíveis aos órgãos. A gravidez com LES pode ter riscos para condições ameaçadoras à vida. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de MMG em pacientes com LES e analisar os parâmetros que contribuíram para os casos de maior gravidade. MéTODOS: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo a partir da análise de dados obtidos de prontuários de gestantes com LES atendidas em um Hospital Universitário no Brasil. As gestantes foram divididas em grupo controle sem intercorrências, grupo com condições potencialmente ameaçadoras a vida (CPAV) e grupo com near miss materno (NMM). RESULTADOS: A taxa de NMM foi de 112,9 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos casos de CPAV (83,9%) e NMM (92,9%) teve partos prematuros com risco aumentado estatisticamente significativo em comparação com o grupo controle (p = 0,0042; odds ratio [OR]: 12,05; intervalo de confiança [IC]: 1,5­96,6 para o grupo NMM e p = 0,0001; OR: 4,84; IC95%: 2,2­10,8 para o grupo CPAV). MMG aumenta o risco de maior tempo de internação (p < 0,0001; OR: 18,8; IC95%: 7,0­50,6 e p < 0,0001; OR: 158,17; IC95%: 17,6­1424,2 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), recém-nascidos com baixo peso (p = 0,0006; OR: 3,67; IC95%: 1,7­7,9 e p = 0,0009; OR: 17,68; IC95%: 2­153,6 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), bem como doenças renais (CPAV: 58,9%; 33/56; p = 0,0069 e NMM: 78,6%; 11/14; p = 0,0026)]. Os casos de NMM apresentaram risco aumentado para óbito neonatal (p = 0,0128; OR: 38,4; IC95%: 3,3­440,3), natimorto e aborto espontâneo (p = 0,0011; OR: 7,68; IC95%: 2,2­26,3). CONCLUSãO: Lúpus eritematoso sistêmico foi significativamente associado à morbidade materna grave, internações mais longas e risco aumentado de desfechos obstétricos e neonatais ruins.


Assuntos
Lúpus Eritematoso Sistêmico , Near Miss , Recém-Nascido , Gravidez , Humanos , Feminino , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Lúpus Eritematoso Sistêmico/epidemiologia , Pacientes
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(1): 11-20, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1431614

RESUMO

Abstract Objective Systemic lupus erythematosus (SLE) may cause irreversible organ damage. Pregnancy with SLE may have severe life-threatening risks. The present study aimed to determine the prevalence of severe maternal morbidity (SMM) in patients with SLE and analyze the parameters that contributed to cases of greater severity. Methods This is a cross-sectional retrospective study from analysis of data retrieved from medical records of pregnant women with SLE treated at a University Hospital in Brazil. The pregnant women were divided in a control group without complications, a group with potentially life-threatening conditions (PLTC), and a group with maternal near miss (MNM). Results The maternal near miss rate was 112.9 per 1,000 live births. The majority of PLTC (83.9%) and MNM (92.9%) cases had preterm deliveries with statistically significant increased risk compared with the control group (p = 0.0042; odds ratio [OR]: 12.05; 95% confidence interval [CI]: 1.5-96.6 for the MNM group and p = 0.0001; OR: 4.84; 95%CI: 2.2-10.8 for the PLTC group). Severe maternal morbidity increases the risk of longer hospitalization (p < 0.0001; OR: 18.8; 95%CI: 7.0-50.6 and p < 0.0001; OR: 158.17; 95%CI: 17.6-1424,2 for the PLTC and MNM groups, respectively), newborns with low birthweight (p = 0.0006; OR: 3.67; 95%CI: 1.7-7.9 and p = 0.0009; OR: 17.68; 95%CI: 2-153.6) for the PLTC and MNM groups, respectively] as well as renal diseases (PLTC [8.9%; 33/56; p = 0.0069] and MNM [78.6%; 11/14; p = 0.0026]). Maternal near miss cases presented increased risk for neonatal death (p = 0.0128; OR: 38.4; 95%CI: 3.3-440.3]), and stillbirth and miscarriage (p = 0.0011; OR: 7.68; 95%CI: 2.2-26.3]). Conclusion Systemic lupus erythematosus was significantly associated with severe maternal morbidity, longer hospitalizations, and increased risk of poor obstetric and neonatal outcomes.


Resumo Objetivo Lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode causar danos irreversíveis aos órgãos. A gravidez com LES pode ter riscos para condições ameaçadoras à vida. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de MMG em pacientes com LES e analisar os parâmetros que contribuíram para os casos de maior gravidade. Métodos Trata-se de um estudo transversal retrospectivo a partir da análise de dados obtidos de prontuários de gestantes com LES atendidas em um Hospital Universitário no Brasil. As gestantes foram divididas em grupo controle sem intercorrências, grupo com condições potencialmente ameaçadoras a vida (CPAV) e grupo com near miss materno (NMM). Resultados A taxa de NMM foi de 112,9 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos casos de CPAV (83,9%) e NMM (92,9%) teve partos prematuros com risco aumentado estatisticamente significativo em comparação com o grupo controle (p = 0,0042; odds ratio [OR]: 12,05; intervalo de confiança [IC]: 1,5-96,6 para o grupo NMM e p = 0,0001; OR: 4,84; IC95%: 2,2-10,8 para o grupo CPAV). MMG aumenta o risco de maior tempo de internação (p < 0,0001; OR: 18,8; IC95%: 7,0-50,6 e p < 0,0001; OR: 158,17; IC95%: 17,6-1424,2 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), recémnascidos com baixo peso (p = 0,0006; OR: 3,67; IC95%: 1,7-7,9 e p = 0,0009; OR: 17,68; IC95%: 2-153,6 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), bem como doenças renais (CPAV: 58,9%; 33/56; p = 0,0069 e NMM: 78,6%; 11/14; p = 0,0026)]. Os casos de NMM apresentaram risco aumentado para óbito neonatal (p = 0,0128; OR: 38,4; IC95%: 3,3-440,3), natimorto e aborto espontâneo (p = 0,0011; OR: 7,68; IC95%: 2,2-26,3). Conclusão Lúpus eritematoso sistêmico foi significativamente associado à morbidade materna grave, internações mais longas e risco aumentado de desfechos obstétricos e neonatais ruins.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez de Alto Risco , Evento Inexplicável Breve Resolvido , Morte Materna , Lúpus Eritematoso Sistêmico
3.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 43(4): 323-328, 2021 Apr.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33979893

RESUMO

Complete hydatidiform mole (CHM) is a rare type of pregnancy, in which 15 to 20% of the cases may develop into gestational trophoblastic neoplasia (GTN). The diagnostic of GTN must be done as early as possible through weekly surveillance of serum hCG after uterine evacuation. We report the case of 23-year-old primigravida, with CHM but without surveillance of hCG after uterine evacuation. Two months later, the patient presented to the emergency with vaginal bleeding and was referred to the Centro de Doenças Trofoblásticas do Hospital São Paulo. She was diagnosed with high risk GTN stage/score III:7 as per The International Federation of Gynecology and Obstetrics/World Health Organization (FIGO/WHO). The sonographic examination revealed enlarged uterus with a heterogeneous mass constituted of multiple large vessels invading and causing disarrangement of the myometrium. The patient evolved with progressive worsening of vaginal bleeding after chemotherapy with etoposide, methotrexate, actinomycin D, cyclophosphamide and vincristine (EMA-CO) regimen. She underwent blood transfusion and embolization of uterine arteries due to severe vaginal hemorrhage episodes, with complete control of bleeding. The hCG reached a negative value after the third cycle, and there was a complete regression of the anomalous vascularization of the uterus as well as full recovery of the uterine anatomy. The treatment in a reference center was essential for the appropriate management, especially regarding the uterine arteries embolization trough percutaneous femoral artery puncture, which was crucial to avoid the hysterectomy and allow GTN cure and maintenance of reproductive life.


Mola hidatiforme completa (MHC) é um tipo raro de gravidez, na qual 15 a 20% dos casos podem desenvolver neoplasia trofoblástica gestacional (NTG). O diagnóstico de NTG deve ser feito o mais cedo possível, pelo monitoramento semanal do hCG sérico após esvaziamento uterino. Relatamos o caso de uma paciente primigesta, de 23 anos de idade, com MHC, sem vigilância de hCG após esvaziamento uterino. Dois meses depois, a paciente compareceu na emergência com sangramento vaginal, sendo encaminhada ao Centro de Doenças Trofoblásticas do Hospital São Paulo, onde foi diagnosticada com NTG de alto risco, estádio e score de risco III:7 de acordo com a The International Federation of Gynecology and Obstetrics/Organização Mundial de Saúde (FIGO/OMS). O exame ultrassonográfico revelou útero aumentado com uma massa heterogênea constituída por múltiplos vasos volumosos invadindo e desestruturando o miométrio. A paciente evoluiu com piora progressiva do sangramento vaginal após quimioterapia com o regime etoposide, methotrexate, actinomycin D, cyclophosphamide and vincristine (EMA-CO). Ela foi submetida a transfusão de sangue e embolização das artérias uterinas devido aos episódios graves de hemorragia vaginal, com completo controle do sangramento. O hCG atingiu valor negativo após o terceiro ciclo, havendo regressão completa da vascularização uterina anômala, assim como recuperação da anatomia uterina. O tratamento em um centro de referência permitiu o manejo adequado, principalmente no que se refere à embolização das artérias uterinas através da punção percutânea da artéria femoral, que foi crucial para evitar a histerectomia, permitindo a cura da NTG e a manutenção da vida reprodutiva.


Assuntos
Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Malformações Arteriovenosas/complicações , Embolização Terapêutica , Doença Trofoblástica Gestacional/complicações , Doença Trofoblástica Gestacional/tratamento farmacológico , Hemorragia Uterina/terapia , Ciclofosfamida/uso terapêutico , Dactinomicina/uso terapêutico , Etoposídeo/uso terapêutico , Feminino , Doença Trofoblástica Gestacional/diagnóstico por imagem , Humanos , Metotrexato/uso terapêutico , Gravidez , Gravidez de Alto Risco , Ultrassonografia Pré-Natal , Artéria Uterina , Hemorragia Uterina/diagnóstico por imagem , Hemorragia Uterina/etiologia , Vincristina/uso terapêutico , Adulto Jovem
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