RESUMO
Objetivo: descrever frequência, indicações e fatores associados à episiotomia. Método: estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, realizado em uma maternidade com 372 puérperas e 22 profissionais envolvidos com a assistência ao parto. Os instrumentos de coleta foram um formulário para as puérperas e um questionário para os profissionais. Foi utilizada estatística descritiva, testes de associação e razão de chance. Resultados: as frequências de episiotomia e laceração perineal no parto atual foram 107(28,8%) e 133(50,2%),respectivamente. Houve associação significativa entre a episiotomia e primiparidade (OR = 2,513). Não houve concordância entre as indicações citadas pelos profissionais e a ocorrência de episiotomia. Conclusão: a frequência de episiotomia esteve de acordo com a recomendação da OMS, porém sua realização não apresentou relação com as indicações citadas pelos profissionais. A primiparidade esteve associada à realização da episiotomia. Não houve associação entre desfecho fetal e episiotomia.
