RESUMO
Objetivo: avaliar a conduta dos profissionais de saúde no atendimento antirrábico humano. Método: estudo quantitativo, descritivo, com 2.789 casos que sofreram agressão por cão ou gato para a profilaxia antirrábica humana pós-exposição, no período de 2013 a 2015, notificados no Sinan. Os dados foram analisados pelo programa Stata 12.0 e realizou-se análise de regressão logística para a avaliação da adequação da conduta. Resultados: a mordedura representou maior proporção dos casos (85,6%). Os cães e gatos representaram 98,4% das espécies agressoras. Desses, 81,8% foram referidos como sadios. Dos tratamentos indicados, 68% foram do tipo observação e vacina. Constatou-se que, das condutas indicadas, 70,1% foram adequadas. Conclusão: a partir da avaliação das condutas dos profissionais de saúde no atendimento antirrábico humano, pôde-se verificar que a maioria delas foi realizada da forma correta e de acordo com as normas ministeriais. No entanto, constatou-se um número considerável de condutas inadequadas refletindo a necessidade constante de qualificação dos profissionais para a instituição da profilaxia antirrábica.(AU)