RESUMO
Numa época em que o índice de violência está crescendo de forma bastante exuberante, o atendimento aos pacientes vítimas de projétil de arma de fogo é muito frequente nas emergências hospitalares de todo o Brasil, inclusive em Pernambuco. Diversas circunstâncias têm contribuído para dar mais importância a este estudo, destacando-se a motorização intensiva das técnicas de guerra e a evolução da arte bélica, com o emprego de armas modernas e métodos mais agressivos. Estudos recentes comfirmam que há mais mortes decorrentes de acidentes e agressões físicas com projéteis de arma de fogo na sociedade em que vivemos, que nos conflitos mundiais ocorridos nos últimos anos. Esse trabalho tem por finalidade demonstrar uma análise estatística de 2620 pacientes, atendidos nos plantões de terça-feira/dia e sexta-feira/noite no setor de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital da Restauração (Pronto-Socorro) em Recife - Pernambuco, dos quais 59 foram vítimas de fratura dos ossos da face, devido à agressão produzida por projétil de arma de fogo (PAF). Foram analisados o sexo, a faixa etária, a cor e os principais ossos atingidos
