RESUMO
We evaluated the effects of recreational football training combined with calorie-restricted diet (football + diet) vs calorie-restricted diet alone (diet) on aerobic fitness, lipid profile, and insulin resistance indicators in type 2 diabetes (T2D) patients. Forty-four T2D patients aged 48-68 years (27 females, 17 males) were randomly allocated to the football + diet group (FDG; n = 22) or to the diet group (DG; n = 22), of whom 19 FDG and 15 DG subjects completed the study. The football training was performed for 3 × 40 min/week for 12 weeks. Dual-energy X-ray absorptiometry scanning, treadmill testing, and fasting blood samplings were performed pre and post-intervention. After 12 weeks, maximal oxygen uptake (VO2max ) was elevated (P < 0.05) by 10 ± 4% in FDG but not in DG (-3 ± 4%, P < 0.05). After 12 weeks, reductions in blood triglycerides (0.4 ± 0.1 mmol/L), total cholesterol (0.6 ± 0.2 mmol/L), low-density lipoprotein, and very low-density lipoprotein levels were observed only in FDG. Fat mass decreased (P < 0.05) by 3.4 ± 0.4 kg in FDG and 3.7 ± 0.4 kg in DG. The lower (P < 0.05) glucagon and homeostatic model assessment of insulin resistance indicated an improvement in insulin sensitivity in FDG. In conclusion, football combined with restricted diet was effective in enhancing VO2max , reducing total cholesterol and triglycerides, and increasing insulin sensitivity, potentially providing better tools for the prevention of T2D complications than diet alone.
Assuntos
Colesterol/sangue , Diabetes Mellitus Tipo 2/terapia , Terapia por Exercício/métodos , Resistência à Insulina , Aptidão Física , Futebol/fisiologia , Triglicerídeos/sangue , Idoso , Biomarcadores/sangue , Glicemia/metabolismo , Brasil , Restrição Calórica , Terapia Combinada , Diabetes Mellitus Tipo 2/sangue , Diabetes Mellitus Tipo 2/fisiopatologia , Feminino , Frequência Cardíaca , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Consumo de Oxigênio , Resultado do TratamentoRESUMO
OBJETIVO - Identificar disfunçöes cardíacas precoces em pacientes assintomáticos com cardiomiopatia chagásica. MÉTODOS - Foram estudados 38 indivíduos masculinos, sendo o grupo controle constituído de 20 indivíduos sedentários normais e o grupo Chagas de 18 pacientes assintomáticos, portadores da doença de Chagas, com eletrocardiograma alterado e fração de encurtamento (DD) normal ao ecocardiograma. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação da capacidade funcional máxima, com medidas do máximo de oxigênio (PO2max), ventilação máxima (VEmax), freqüência cardíaca máxima (FCmax), e limiar anaeróbico do VO2max (LA-VO2). A função diastólica do ventrículo esquerdo foi avaliada pelo ecocardiograma convencional (ondas E e A além da relação E/A). RESULTADOS - Não ocorreram diferenças significativas entre os dois grupos em relação ao DD (p=0,212) e a idade média (p=0,060). Houve diferença significativa (p<0,001) em relação aos parâmetros VO2max, PO2max, VEmax, FCmax, LA-VO2, onda E e relação E/A. Não houve significância (p=0,520) em relação a onda A. CONCLUSÄO - O comprometimento na função ventricular pode contribuir para as diferenças acima mencionadas, como conseqüência de disfunção sistólica e diastólica.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Cardiomiopatia Chagásica/diagnóstico , Cardiomiopatia Chagásica/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Contrapulsação , Capacidade Residual FuncionalRESUMO
OBJETIVO - Verificar as alteraçöes provocadas pelo treinamento físico (TF), com membros superiores (MMSS), em condição aeróbia de curta duração, sobre variáveis dos sistemas cardiovasculares e metabólico. MÉTODOS - Foram estudados 11 deficientes físicos (DF) paraplégicos, com média de idade de 59 anos,sendo 7 homens e 4 mulheres, com lesão de T9 a T11 e grau leve de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Os DF foram avaliados antes e após 12 semanas de um programa de TF supervisionado de MMSS, por meio de teste ergométrico (TE) em cicloergômetro mecânico adaptado para MMSS, utilizando-se protocolo intermitente com incremento de carga de 125kgm/min (20w) para mulheres e 140kgm/min (25w) para homens a cada 3 min., em velocidade que variou de 83 a 95rpm. O consumo de oxigênio (VO2) foi calculado de acordo com a equação para MMSS do American College of Sports Medicine. A intensidade do exercício durante o programa de TF foi estabelecida pela reserva de frequência cardíaca (RFC) de Karvonen, com variação de 65 'por cento' a 85 'por cento' e escala de percepção subjetiva ao esforço de Borg obtida pelo TE. RESULTADOS - A capacidade aeróbia máxima estimada aumentou 22 'por cento' (930ñ349 vs 1138ñ290mLmin; p=0,003); a pressão arterial sistólica (PAS) e a diastólica (PAD) em repouso e no exercício submáximo diminuíram em 4 'por cento', 15 'por cento' e 5 'por cento', 5 'por cento', respectivamente. CONCLUSÄO - o TF aeróbio de intensidade leve a moderada com MMSS, além de melhorar a aptidão funcional exerce também papel importante como modelo terapêutico não medicamentoso na resposta hipertensiva observada de DF paraplégicos.