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1.
Ciênc. vet. tróp ; 19(2, supl): 19-19, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480748

RESUMO

O objetivou-se com este experimento avaliar o comportamento de coelhos alojados em gaiolas enriquecidas. O experimento foi realizado no setor de cunicultura do Centro Demonstrativo e Experimental do Curso de Zootecnia - CEDEZOO, da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca, situado no município de Arapiraca-AL. Foram utilizados 10 exemplares da raça Nova Zelândia de ambos os sexos. Os animais foram alojados em gaiolas de dimensões 0,90 x 0,60 x 0,40m instaladas em paralelo e equipadas com bebedouros e comedouros posicionados nas duas extremidades do galpão. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos (T1=enriquecida com chocalhos feitos com garrafa pet de 200ml, grão de feijão e arroz; T2= enriquecida com correntes penduradas nas gaiolas: T3=enriquecidas com túnel de garrafa pet; T4=enriquecidas com balanços de madeira: T5=enriquecidas com argolas feitas com tampas de garrafa pet) e 6 repetições realizadas no tempo. As observações foram efetuadas diariamente das 8 às 10 horas da manhã, a cada cinco minutos. As avaliações foram feitas através de contagem dos animais que apresentavam as seguintes atividades, deitado sobre a grade da gaiola (DGG), deitado sobre a tábua de madeira (DTM), comendo ração (CR), comendo forragem (CF), bebendo (B), interagindo com brinquedo (comportamento lúdico) (IB), investigando pelos (IP) e comportamento estereotipado (manifestado geralmente quando rolam a grade ou o bebedouro) (CE). Durante todo periodo experimental os animais receberam ad libitum água, ração balanceada peletizada e capim elefante, às 7:30h e às 16:00h. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística com auxílio do software estatistico SAS 8.0. Embora não tenham apresentado diferenças estatísticas para variáveis DGG, DTM, CR, CF, IB, IP e CE, o enriquecimento ambiental reduziu o nível de estresse dos animais. O coelho demonstrou grande frequência de comportamentos deitado na grade da gaiola (76,56%) em comparação aos demais. A variável comendo ração (CR) foi a única que apresentou diferença estatística, o tratamento com balanços apresentou maior frequência ao comedouro que os demais, indicando menor interação dos coelhos. eostase na recuperação anestésica, devido aos riscos de hipotermia e bradipnéia.


Assuntos
Animais , Coelhos , Bem-Estar do Animal , Comportamento Animal
2.
Ciênc. vet. tróp ; 19(2, supl): 23-23, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480752

RESUMO

A babesiose bovina é uma hemoparasitose provocada por um protozoário Babesia spp. que causa diversos sinais clínicos, entre eles a redução no ganho de peso, o aborto, a anemia intensa, a febre e hemoglobinúria, sendo responsável por altos indices de morbidade e letalidade, de acordo com a categoria animal acometida, trazendo grandes perdas econômicas relacionadas aos custos com tratamentos nos rebanhos acometidos. O presente trabalho tem objetivo relacionar casos de babesiose bovina aos achados de necropsia de endocardite vegetativa na tricuspide. Entre os meses de outubro de 2015 e julho de 2016, 14 animais apresentaram sinais clínicos da doença, destes, quatro vieram a óbito. As 11 vacas adultas apresentaram redução na produção de leite, redução do apetite, emagrecimento, febre, anemia, variação no volume globular de 15% a 28%, além de alta infestação por carrapatos. Os animais enfermos foram tratados com dipropionato de imidocarb na dose única de 4mg/kg. A uma das vacas ainda foi fornecido o tratamento de suporte com fluidoterapia, vitamina B12, transfusão sanguínea e transfaunação, no entanto, não houve resposta ao tratamento. Este animal apresentou uma piora gradativa no estado geral, diarreia, não se mantinha em estação, mesmo com auxílio, vindo a óbito dois dias após a terapia de suporte. Dos pacientes que vieram a óbito, foi realizada a necropsia de três animais (A, B e C), nos quais foi possível observar entre os achados: anemia na carcaça e hepatoesplenomegalia. Na vaca A, além desses achados havia áreas de hemorragia na serosa do abomaso e no pericardio. Na vaca B observou-se efusão peritoneal (ascite), áreas hemorrágicas na serosa do rúmen, cardiomegalia, efusão pleural e degeneração gelatinosa das gorduras. Nas vacas A e B foi observado proliferação de tecido vegetativo na válvula da tricuspide, com tamanho de aproximadamente 7x5 centimetros, com superficie enrugada e margens irregulares em forma de couve flor e coloração esbranquiçada, caracterizando a endocardite. O diagnóstico de babesiose foi realizado a partir dos sinais clinicos, de dados hematológicos, dos achados de necropsia e do esfregaço sanguíneo onde foi encontrada a variedade Babesia bigemina. Os achados patológicos foram essenciais para o diagnóstico da endocardite, pois este é considerado o teste ouro para tal enfermidade. Nos bovinos a válvula tricuspide geralmente é a mais acometida, sendo característico da endocardite a proliferação de tecido nessa válvula. Sabe-se que a endocardite é a principal doença do endocárdio de bovinos, estando constantemente associada a infecções nos cascos, glândulas mamária, metrite, retículo pericardite, ou outras enfermidades que possam levar a uma bacteremia crônica, e, ocasionalmente, afecções parasitárias. Existem sinais clínicos da babesiose que são comuns a endocardite, como a febre intermitente, a taquicardia, dispneia e sopro cardíaco. No entanto, nem sempre os animais acometidos pela endocardite apresentam um quadro de falhas cardíacas, manifestando-os nos casos mais severos e avançados. Acredita-se que a via hematógena seja a principal forma de disseminação de bactérias que causam a endocardite nos bovinos, sendo a Trueperella (Archanobacterium) pyogenes e o Streptococcus sp., os principais microrganismos responsáveis pela enfermidade. A debilidade extrema dos animais pode ter causado um quadro de imunossupressão nos animais mortos na propriedade, possibilitando a bacteremia e então a lesão valvular dos animais. Todavía, mais estudos precisam ser realizados para determinar se há uma relação entre babesiose e a endocardite, assim como outros fatores predisponentes.


Assuntos
Animais , Bovinos , Aumento de Peso , Babesia bovis/virologia , Babesiose/sangue , Bovinos/parasitologia , Bovinos/sangue , Endocardite/veterinária
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