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Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1392625

RESUMO

A pandemia de covid-19 tanto impactou a economia quanto foi impactada por ela. Objetivos ­ Este trabalho objetivou compreender a relação entre a vida profissional dos brasileiros e seu nível de adesão às medidas restritivas impostas pelo governo durante a pandemia, a fim de elucidar essa problemática e fornecer mais informações aos gestores. Material e métodos ­ Para isso, foram analisados os dados do questionário do projeto ICPCovid compartilhado virtualmente no primeiro semestre de 2020, sendo tal análise embasada na literatura publicada recentemente sobre o tema. Resultados: Ao todo, foram entrevistadas 23.896 pessoas, das quais 5.235 (21,9%) afirmaram ser trabalhadoras autônomas; 7.748 (32,4%) alegaram não estar trabalhando em casa no momento da entrevista e, quando questionadas sobre o motivo, 3.974 (16,6%) disseram que não podiam devido ao tipo de profissão. Discussão: Nesse sentido, observou-se uma elevada porcentagem de brasileiros entrevistados que não podiam exercer trabalho remoto, tanto pela alta taxa de informalidade do mercado de trabalho, em torno de 40%, segundo o IBGE (2021), quanto pela incapacidade dos menos qualificados de se adaptarem às exigências sanitárias trazidas pela crise pandêmica. Ademais, notou-se diferenças significativas nos números da covid-19 entre as diferentes regiões brasileiras, com destaque para o Norte e o Nordeste. Apesar de menos favorecidos socioeconomicamente, ambos apresentaram, no período analisado, melhor desempenho que as outras regiões. Conclusão: Uma parcela significativa da população brasileira expôs sua saúde a maiores riscos devido à profissão exercida.


Assuntos
Mulheres Trabalhadoras , Mercado de Trabalho , COVID-19
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