RESUMO
Twenty-four male Nellore steers (445 ± 31 kg initial body weight) were used to evaluate the effects of different doses of phenolic compounds from a propolis-based product (PBP) on growth performance, carcass traits, and meat fatty acid (FA) profile. The total mixed ration consisted of 470 g kg-1 corn silage and 530 g kg-1 concentrate (dry matter [DM] basis), which were randomly assigned to one of three treatments: control (CON, without phenolic compounds from the propolis extract), PBP1 (225 mg of phenolic compounds g-1 of propolis dry extract), and PBP2 (300 mg of phenolic compounds g-1 of propolis dry extract). The animals were fed in a feedlot for 84 days and presented an average final body weight (FBW) of 542 kg. Dietary addition of phenolic compounds had no overall effect on growth performance. Mean values for dry matter intake, average daily gain and feed conversion ratio were 9.99 kg d-1, 1.14 kg d-1 and 8.82 kg DM kg gain-1, respectively. Hot carcass weight and hot carcass yield had average values of 308 kg and 56.8%, respectively. In addition, carcass traits did not change after PBPs were added to the diet, except for the ribeye area, which was higher for PBP2 (21.5 cm2 100 kg-1) than for PBP1 (18.6 cm2 100 kg-1). Dietary addition of PBPs maintained redness better than the controls after 9 days in the refrigerator; no major changes were observed in the meat FA profile after the addition of PBPs to the diet. These results suggest that phenolic compounds present in propolis (300 mg g-1) have positive effects on meat color and improve the sensory quality of meat.(AU)
Foram utilizados vinte e quatro novilhos da raça Nelore (445 ± 31 kg de peso corporal inicial) para avaliar o efeito de diferentes doses de compostos fenólicos obtidos a partir de produto a base de própolis (PBP) sobre o desempenho produtivo, características de carcaça e perfil de ácidos graxos (AG). A ração total foi constituída em 470 g kg-1 de silagem de milho e 530 g kg-1 de concentrado (com base na matéria seca) e os animais foram distribuídos nos seguintes tratamentos: controle (CON, sem compostos fenólicos do extrato seco de própolis), PBP1 (225 de compostos fenólicos g-1 de extrato seco de própolis) e PBP2 (300 mg de compostos fenólicos g-1 de extrato seco de própolis). Os animais foram alimentados em confinamento por 84 dias e apresentaram peso corporal final médio de 542 kg. A adição dos compostos fenólicos da própolis na ração não influenciou o desempenho produtivo. Os valores médios para consumo de matéria seca, ganho médio diário e conversão alimentar foram 9,99 kg d-1, 1,14 kg d-1 e 8,82 kg MS kg ganho-1, respectivamente. O peso de carcaça quente e o rendimento de carcaça quente apresentaram valores médios de 308 kg e 56,8%; respectivamente. Além disso, as características da carcaça não foram alteradas após a adição dos PBPs à dieta, exceto para a área de olho de lombo, que foi maior para o tratamento PBP2 (21,5 cm2 100 kg-1) quando comparada ao PBP1 (18,6 cm2 100 kg-1). A adição dos PBPs manteve a carne mais vermelha do que o CON após 9 dias na geladeira; não foram observadas grandes alterações no perfil de AG da carne após a adição dos PBPs à dieta. Os resultados sugerem que os compostos fenólicos presentes na própolis (300 mg g-1) têm efeitos positivos na coloração da carne, melhorando sua qualidade sensorial.(AU)
Assuntos
Animais , Bovinos , Própole , Silagem , Compostos Fenólicos , Ácidos Graxos , Ração Animal/análise , Carne , BovinosRESUMO
Objetivou-se avaliar o uso da monensina sódica (Rumensin®) e da levedura viva (Saccharomyces cerevisiae - Beef - sacc®) sobre a concentração de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), amônia e pH ruminal, e eficiência microbiana em bubalinos e bovinos, alimentados com dietas com 50% de concentrado. Foram utilizados três búfalos e três bovinos portadores de cânulas no rúmen e no duodeno, distribuídos em dois quadrados Latinos, com arranjo fatorial 3 x 2. As concentrações de AGCC, amônia e o pH ruminal foram determinados a cada 2h. Os fluxos de digesta e proteína microbiana no duodeno foram determinados, respectivamente, por meio dos indicadores cinza insolúvel em ácido e as bases purinas. Não houve efeito dos aditivos e das espécies para a concentração total de AGCC e do ácido acético, propiônico e butírico. Porém, a adição da monensina e da levedura reduziram a razão acetato/propionato, sendo a monensina mais efetiva em ambas as espécies. Os valores de pH e amônia tiveram efeito somente para espécie e foram maiores nos bubalinos. A eficiência síntese microbiana foi maior nos bovinos, e reduzida pela adição de monensina à dieta. A levedura viva e a monensina modificaram a fermentação ruminal de forma positiva e as espécies apresentaram diferenças quanto aos parâmetros estudados.
This study aimed to evaluate the use of sodium monensina (Rumensin®) and yeast culture (Saccharomyces cerevisiae - Beef - sacc®) on concentration of short chain fatty acids (SCFA), ammonia and ruminal pH, and microbial efficiency in bubaline and bovine, fed diets with 50% concentrate. Three buffalos and three bovines whith cannulas on the rumen and duodenum were distributed in two Latin squares, with factorial arrangement 3 x 2. The concentrations of SCFA, ammonia and ruminal pH were determined every two hours. The flow of the digest and microbial protein on duodenum were determined from de utilization of insoluble ashes in acid and the utilization of purine bases as microbial indicator, respectively. The additives and species did not influence the total concentration of SCFA, acetic acids, propionic and butyric, but the addiction of yeast culture reduced the acetate/propionate ratio and the monensin reduced on a more effective and similar for the species, which were higher in the bubaline. The syntheses efficiency was higher in bovines, and reduced by the addiction of monensin. The yeast culture and monensin on ruminal fermentation changed in a positive way, and the cattle and buffaloes showed differences in the studied parameters.