Autologous Platelet Concentrate of 2nd and 3rd generations efficacy in the surgical treatment of gingival recession: an overview of systematic reviews.

BACKGROUND: Autologous platelet concentrate (APC)/platelet-rich fibrin (PRF) of second and third generations has increased use in periodontics to optimize wound healing. Few systematic reviews (SRs) have reported improved clinical outcomes, while other studies reported significantly better results for the connective tissue graft (CTG). There is still unclear clinical evidence about APC/PRF use to treat gingival recession (GR) defects. Then, the purpose of this SR was to evaluate the use of APC/PRF membranes (2nd and 3rd generations) in root coverage (RC) procedures and assess its efficacy as a substitute biomaterial. MATERIALS AND METHODS: An electronic search was conducted in PubMed, Cochrane Central, Web of Science, Google Scholar, BookSC databases, and gray literature. The search strategy, without date restriction up to April 2020, included keywords as "platelet-rich fibrin," "autologous platelet concentrates," "blood," "systematic review," "periodontics," "surgery," "tissue," "gingiva," "gingival recession," "connective tissue," "graft," and "root coverage." The methodological quality was evaluated through the AMSTAR2, and a population, index test, comparator, outcome strategy was used to assess specific clinical parameters such as recession depth, clinical attachment levels, and RC outcomes. RESULTS: Nine SRs were included. Only three articles described the technique of APC/PRF production. Three studies reported unfavorable outcomes using APC, while six reported favorable results and postoperative discomfort reduction. Articles included in this SRs that provided information about APC/PRF membranes (n = 13) showed no significant difference between APC/PRF and the control group for the parameters analyzed. CONCLUSIONS: This implies that APC/PRF may be considered a feasible substitute biomaterial for treating GR defects, although the CTG still provides superior outcomes. Further long-term and controlled studies are needed to verify this finding.

Análise do desvio angular pelo escaneamento a laser de modelos, antes e após cirurgia guiada flapless na arcada maxilar edêntula: estudo in vitro com um sistema comercialmente disponível / Analysis of angular deviation by laser scanning of plaster models before and after flapless guided surgery in edentulous maxillary arches: in vitro study with a commercially available system

Objetivo: este estudo foi idealizado com a finalidade de comparar as posições dos análogos em modelos de gesso, obtidos antes e após o procedimento cirúrgico de instalação dos implantes, em dez casos clínicos. Material e métodos: foram selecionados dez guias prototipados de maxilas edêntulas, que já haviam sido utilizados para a instalação guiada de implantes e que já estavam com as próteses instaladas. Cilindros posicionadores de análogos de minipilar foram adaptados para obtenção dos modelos de gesso pré-cirúrgicos (modelo 1). Também foram reunidos os modelos dos casos que haviam sido obtidos através da moldagem realizada em boca após a instalação dos intermediários (modelo 2). Todos foram submetidos a escaneamento a laser, e a comparação entre os modelos foi realizada virtualmente com um software específico. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o teste de Wilcoxon (p < 0,05). Resultados: foi encontrada uma média de desvio angular de 3,17o ± 1,78o (p=0,000). A média do desvio angular encontrada na comparação entre os dois modelos avaliados foi semelhante a desvios encontrados na literatura. Conclusão: técnicas como a da adaptação passiva devem ser utilizadas com o objetivo de compensar tais desvios e facilitar o procedimento técnico laboratorial, entregando a prótese final em menos tempo.

Objective: this study compared the positions of the analogs in plaster models obtained before and after implant placement in 10 clinical cases. Material and methods: ten CAD/CAM surgical guides for maxillary edentulous patients were selected and which had already been used for the guided implant placement and with the final prosthesis already fabricated. To generate the pre-surgical cast model (model 1), mini conical replicas were mounted on the guiding sleeves using cylinder positioners. The models obtained through an impression after the surgical procedures were also analyzed (model 2). Each plaster model was subjected to laser scanning and the comparison between models was performed in specialized software. The statistical analyses were performed using Wilcoxon test (p < 0.05). Results: a mean angular deviation of 3.17o ± 1.8o (p=0.000) was found. The average angular deviation found in the comparison between the two models evaluated was similar to deviations in the literature. Conclusion: techniques such as passive adaptation, must be used in order to compensate the deviations and improve laboratory procedures, speeding the final denture delivery in less time.

Taxa de falha em implantes dentários de estágio único com conexão cone-morse em função do tempo de carregamento: avaliação retrospectiva de 245 implantes / The failure rate of one-stage, morse cone dental implants according to loading time periods: a retrospective evaluation of 245 implants

Objetivo: determinar a ocorrência de insucessos conforme o tempo de carregamento em implantes dentários de estágio único. Material e métodos: neste estudo retrospectivo com série de casos, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um banco de dados foi utilizado para coleta de desfechos clínicos (queixas subjetivas, infecção com supuração, mobilidade, profundidade de sondagem, sangramento gengival, e recessão gengival) e radiográficos (perda óssea anual). O tempo de carga foi dividido em G1(< 1 ano de carga), G2 (≥ 1 e < 5 anos de carga) e G3 (≥ 5 anos de carga). Análises bivariadas, de máxima verossimilhança, de regressão logística binária e OR foram aplicadas (nível de significância 5%). Resultados: 245 implantes cone-morse tissue level e bone level (G1=48, G2=103, G3=94; insucesso geral = 36,73%) foram avaliados em 111 indivíduos. O insucesso dos implantes foi maior em G1 (qui-quadrado = p < 0,001) do que no G2 e G3. A chance de perda de implantes no G1 (OR = 9,8) foi maior (p < 0,001) comparada ao G2 e G3 (sem diferenças estatísticas). Em geral, a radiolucência, o sangramento à sondagem, profundidade > 5 mm, e a perda óssea anual peri-implantar mostraram signifi cância estatística (qui-quadrado, p ≤ 0,001). Entretanto, apenas o sangramento (p < 0,001) e a perda óssea (p=0,014) mostraram significância na comparação entre grupos. Conclusão: a taxa de insucessos em implantes de estágio único conexão cone-morse foi maior no primeiro ano de carregamento.

Objective: to determine the failure rates of one-stage morse cone dental implants according to loading time periods. Material and Methods: in this retrospective case series study, after inclusion and exclusion criteria, a database was screened to collect clinical (subjective complaints, infection with suppuration, mobility, probing depth, gingival bleeding, and gingival recession) and radiographic (annual bone loss) outcomes. The loading time was divided into G1 (<1 year), G2 (≥ 1 and <5 years) and G3 (≥ 5 years). Bivariate analysis, maximum likelihood, and the binary logistic regression with OR were applied (5% significance level). Results: 245 morse cone implants (tissue and bone level types; G1 = 48, G2 = 103, G3 = 94, overall failure = 36.73%) were evaluated in 111 subjects. The implant failure was higher in G1 (chi-square = p < 0.001) than in G2 and G3. The chance of implant loss in G1 (OR = 9.8) was higher (p < 0.001) compared to G2 and G3 (no statistical differences). In general, radiolucency, bleeding on probing, probing depth > 5 mm, and the peri-implant annual bone loss demonstrated statistical signifi cance (chi-square, p ≤ 0,001). However, only bleeding on probing (p < 0.001) and bone loss (p = 0.014) were significant on comparison among groups. Conclusion: the failure rate of one-stage morse cone dental implants was higher in the fi rst year of loading.

Comparação de critérios de diagnóstico clínico de periodontite em diabéticos / Comparison of clinical diagnostic criteria of periodontitis in diabetics

Objetivo: A diversidade de critérios de diagnóstico clínico para periodontite em trabalhos científicos tem dificultado a determinação adequada da frequência desta doença e diminuído a possibilidade de comparações entre os estudos. O objetivo foi comparar cinco critérios encontrados na literatura que a associam a profundidade de sondagem (PS) e a perda de inserção clínica (PIC) na determinação da doença periodontal. Material e Métodos: 92 pacientes diabéticos foram submetidos à avaliação periodontal, sendo registrado medidas de PS e PIC em seis sítios em cada dente, e sangramento a sondagem. Com os dados registrados foi calculada a frequência da doença periodontal aplicando os diferentes critérios e posteriormente foi avaliado a concordância entre 5 critérios, utilizando o índice de Kappa (K). Resultados: A frequência de casos de periodontite para os critérios I (PIC ≥ 5 mm em 4 ou mais sítios, e pelo menos um deles com PS ≥ 4 mm), II (PS ≥ 4 mm e PIC ≥ 4 mm em pelo menos um sítio), III (4 ou mais dentes com pelo menos 1 sítio com PS ≥ 4 mm e PIC ≥ 3 mm), IV (2 ou mais dentes com pelo menos 1 sítio PS ≥ 4 mm e PIC ≥ 3mm) e V (PIC ≥ 6 mm em 2 ou mais dentes e PS ≥ 5 mm em 1 ou mais sítios) foi de 59,8%, 67,4%, 51,1%, 56,5% e 57,6%, respectivamente. A concordância entre os critérios de diagnósticos clínicos pelo Kappa variou entre 0,47 (47%) e 0,89 (89%). Conclusão: A frequência de distribuição da periodontite em pacientes diabéticos utilizando diversos critérios de diagnóstico não apresentou grande variação, e a concordância foi considerada entre razoável a boa e excelente. (AU)

Objective: The variability of clinical diagnostic criteria for periodontitis in scientific papers has difficulted the proper determination of the frequency of this disease and decreases the possibility of comparisons between studies. The aim of this study was to compare five criteria found in the literature associated with probing depth (PD) and clinical attachment loss (CAL) in the determination of periodontal disease. Methods: 92 diabetic patients underwent periodontal evaluation, and measures of PD and CAL was performed at six sites on each tooth, and bleeding on probing. With the recorded data the frequency of periodontal disease was calculated by applying different criteria and was subsequently evaluated the correlation between 5 criteria, using the Kappa index (K). Results: The frequency of cases of periodontitis for the criteria I (CAL ≥ 5 mm in 4 or more sites, with at least one site PD ≥ 4 mm), II (PD ≥ 4 mm and CAL ≥ 4 mm in at least one site), III (4 or more teeth with at least one site PD ≥ 4 mm and CAL ≥ 3 mm), IV (2 or more teeth with at least one site PD ≥ 4 mm e CAL ≥ 3mm) e V (CAL ≥ 6 mm in 2 or more teeth and PD ≥ 5 mm in one or more sites) was 59.8%, 67.4%, 51.1%, 56.5% and 57.6%, respectively. The agreement between the criteria for clinical diagnosis by Kappa ranged from 0.47 (47%) and 0.89 (89%). Conclusion: The frequency distribution of periodontitis in diabetic patients using various diagnostic criteria did not show great variation, and the agreement was considered reasonable to good and excelente (AU)