Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
J. psicanal ; 45(82): 223-242, jun. 2012.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-57086

RESUMO

Desde o primeiro momento da entrevista inicial até o final do longo curso de uma psicanálise, a troca inconsciente entre analisando e analista, e a análise da relação entre transferência e contratransferência, estão no cerne do trabalho psicanalítico. Recorrendo às entrevistas iniciais de uma estudante com enfermidade psicossomática e depressiva, foi desenvolvida uma compreensão psicanalítica dos primeiros encontros nos seguintes domínios: a “posição diagnóstica”, a “posição terapêutica”, a “cena de abertura” e a “introspecção livremente flutuante do analista”. A cena de abertura da primeira entrevista já condensa a psicopatologia central - uma aderência ao objeto primário por este nunca ter sido experienciado, com segurança, como estando presente pela paciente. Investigações mais recentes se referem a “qualidades do processo” da relação psicanalítica, como “sincronização e “auto-eficácia.” Esta última qualidade procura descrever quanto tempo é necessário entre as sessões de entrevista para que processos internos construtivos e destrutivos ganhem terreno no paciente e o que isso pode significar na decisão sobre o tratamento por vir. Todos esses fatores combinados podem levar ao estabelecimento de uma indicação diferencial processualmente orientada, que ainda considera o fato de que ser confrontado com o temor dos processos inconscientes de troca é específico à profissão do psicanalista.(AU)


From the very first moment of the initial interview to the end of a long course of psychoanalysis, the unconscious exchange between analysand and analyst, and the analysis of the relationship between transference and countertransference, are at the heart of psychoanalytic work. Drawing on initial interviews with a psychosomatically and depressively ill student, psychoanalytic understanding of initial encounters is worked out in the following domains: the “diagnostic position”, the “therapeutic position”, the “opening scene”, the “countertransference” and the “analyst’s free-floating introspectiveness”. The opening scene of the first interview already condenses the central psychopathology - a clinging to the primary object because it was never securely experienced as present by the patient. More recent investigations refer to “process qualities” of the analytic relationship, such as “synchronisation” and “self-efficacy”. The latter seeks to describe after how much time between the interview sessions constructive or destructive inner processes gain ground in the patient and what significance this may have for the decision about the treatment that follows. All these factors combined can lead to establishing a differential process-orientated indication that also takes account of the fact that being confronted with the fear of unconscious processes of exchange is specific to the psychoanalytic profession.(AU)


Desde el primer momento de la entrevista inicial hasta el final de un largo trayecto psicoanalítico, el intercambio inconsciente entre analizado y analista, así como, el análisis de la relación entre transferencia y contratransferencia, constituyen el centro del trabajo psicoanalítico. Recurriendo a las entrevistas iniciales de una estudiante afectada por una enfermedad psicosomática y depresiva, se desarrolló una comprensión psicoanalítica de los primeros encuentros considerando los siguientes dominios: la ‘posición diagnóstica’, la ‘posición terapéutica’, la ‘escena de apertura’, la contratransferencia y la ‘introspección libremente flotante del analista’. La escena de apertura de la primera entrevista ya condensa la psicopatología central - una adherencia al objeto primario por este nunca haber sido experimentado con seguridad como estando presente por la paciente. Investigaciones más recientes se refieren a “cualidades del proceso” de la relación analítica como la “sincronización” y “auto-eficacia”. Esta última busca describir cuánto tiempo es necesario entre las sesiones de entrevista para que procesos internos constructivos o destructivos ganen terreno en el paciente y qué significado esto puede tener en relación al tratamiento a seguir. Todos estos factores combinados pueden conducir al establecimiento de una indicación diferencial orientada por el proceso, que además toma en cuenta el hecho de que ser confrontado con el miedo de los procesos inconscientes de intercambio es específico a la profesión psicoanalítica.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Psicanálise , Psicanálise/métodos , Entrevista Psicológica , Entrevista Psicológica/métodos , Depressão/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...