RESUMO
This study aimed to evaluate the dry matter digestibility, intake and metabolic profile of ewe lambs fed active or inactive yeasts in the diet containing fibrolytic enzyme. Twenty crossbred animals with an average weight of 33.4kg and an average age of six months were distributed in a completely randomized design. The treatments consisted of yeasts: Control (no yeast), Milk Sacc X® (active yeast), Active Flora®(active yeast + inactive yeast) and Rumen Yeast®(inactive yeast). Analysis of variance and SNK test were applied with a significance level of 5% for type I error. There was no difference for dry matter intake between treatments (P>0.05). There was a significant trend (P=0.0596) for dry matter digestibility, with higher values for the control treatment. There was a significant trend for blood metabolites (P=0.0705), in which the diet containing Milk Sacc® was superior to the other treatments for total protein concentration. In addition, there was a statistical difference (P<0.05) for urea concentration, in which control and Active Flora® treatments were superior to the others. The inclusion of active or inactive yeasts in the diet for ewe lambs containing fibrolytic enzyme reduces dietary digestibility, without affecting the dry matter intake, in addition, it increases urea and total protein levels without causing liver or kidney damage in ewe lambs.
Objetivou-se avaliar a digestibilidade da matéria seca, consumo e perfil metabólico de borregas alimentadas com leveduras vivas e inativadas na ração contendo enzima fibrolítica. Foram utilizados vinte animais mestiços com peso médio de 33,4kg e idade média de seis meses, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram nas leveduras: Controle (sem levedura), Milk Sacc X® (levedura ativa), Active Flora®(levedura viva mais levedura inativada) e Rúmen Yeast® (levedura inativa). Foi realizada à análise variância e teste SNK com nível de significância de 5% para o erro tipo I. Não houve diferença entre tratamentos para consumo de matéria seca com uso ou não de levedura na dieta (P>0,05). Houve tendência significativa (P=0,0596) para a digestibilidade da matéria seca sendo superior para com o tratamento sem inclusão de leveduras. Para os metabólitos sanguíneos houve tendência significativa (P=0,0705) sendo o Milk Sacc® superior aos demais tratamentos para concentração de proteínas totais. Além disso, houve diferença estatística (P<0,05) para concentração de ureia cujos tratamentos controle e Active Flora® foram superiores aos demais. A inclusão de leveduras vivas ou inativadas na dieta para borregas contendo enzima fibrolítica diminui a digestibilidade da dieta, sem afetar o consumo de matéria seca, além disso, aumenta teores de ureia e proteínas totais sem causar prejuízos hepáticos ou renais as borregas.