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Neotrop. entomol ; 36(6): 966-971, Nov.-Dec. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-473551

RESUMO

In tropical areas, where vector insects populations are particularly numerous, temperature usually range between 25°C and 35°C. Considering the importance of such temperature variation in determining mosquitoes population dynamics, in this work the developmental, eclosion and survival rates of the immature stages of Aedes albopictus (Skuse) were compared under constant 25, 30 and 35°C (using acclimatized chambers) and environmental (25°C to 29°C) temperatures. The hatching rate was considered as total number of larvae recovered after 24h. The development period as well as larval and pupal survival rate were evaluated daily. Eclosion rate was significantly higher under environmental temperature than under the studied constant temperatures, suggesting that temperature variation may be an eclosion-stimulating factor. The mean eclosion time increased with the temperature, ranging from 2.8h (25°C) to 5.2h (35°C). The larval period was greatly variable inside each group, although it did not differ significantly amongst groups (11.0 ± 4.19 days), with individuals showing longer larval stages in water at 35°C (12.0 ± 4.95 days) and environmental temperature (13.6 ± 5.98 days). Oppositely, survival was strongly affected by the higher temperature, where only one individual lived through to adult phase. The results suggest that population of Ae. albopictus from Recife may be adapting to increasing of environmental temperatures and that the limiting temperature to larval development is around 35°C.


Em áreas tropicais, onde as populações de insetos vetores são particularmente abundantes, as temperatura usualmente variam entre 25°C e 35°C. Considerando a importância dessa variação na determinação da dinâmica populacional de mosquitos, neste trabalho, desenvolvimento e as taxas de eclosão e sobrevivência dos estágios imaturos de Aedes albopictus (Skuse) foram comparados sob temperaturas constantes de 25, 30 e 35°C (em câmaras climatizadas) e ambientes (25°C a 29°C). A taxa de eclosão foi considerada como o total de larvas obtidas após 24h. O período de desenvolvimento, assim como a taxa de sobrevivência larval e pupal foram avaliados diariamente. A taxa de eclosão foi significativamente mais elevada sob temperatura ambiente comparada às constantes, sugerindo que a variação da temperatura pode ser um fator estimulante da eclosão. O tempo médio de eclosão aumentou com a temperatura, variando de 2,8h (25ºC) a 5,2h (35ºC). A duração do período larval apresentou grande variabilidade dentro de cada grupo, embora não tenha diferido significativamente entre os mesmos (11,0 ± 4,19 dias), tendo sido mais longo para indivíduos mantidos na água a 35°C (12,0 ± 4,95 dias) e temperatura ambiente (13,6 ± 5,98 dias). Ao contrário, a sobrevivência das larvas foi fortemente afetada na temperatura mais elevada, onde apenas um indivíduo alcançou o estágio adulto. Esses resultados sugerem que a população de Ae. albopictus de Recife pode estar em processo de adaptação ao aumento de temperatura e que o limite para o desenvolvimento de estágios larvais se encontra próximo a 35°C.


Assuntos
Animais , Aedes/crescimento & desenvolvimento , Larva/crescimento & desenvolvimento , Temperatura , Água
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