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DST j. bras. doenças sex. transm ; 36: e24361411, 15 fev. 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1572997

RESUMO

Introduction: Sexually transmitted infections frequently affect pregnant women and, consequently, newborns. HIV and syphilis are vertically transmitted to children and co-infection requires special attention due to its clinical implications. Objective: To describe clinical aspects of HIV/syphilis coinfection during pregnancy and the exposure of newborns to infections treated at a pediatric reference hospital in Santa Catarina between 2015 and 2020. Methods: Observational, descriptive study, secondary to a line of research "Epidemiological description of children exposed to HIV" from January 2015 to December 2020 in a tertiary pediatric hospital in Santa Catarina. Results: 678 medical records were analyzed with ICD Z.206 (contact with and exposure to HIV), in which 71 (10.5%) newborns were exposed to HIV and Syphilis co-infection. Of these, 37 (52.1%) were male, 14 (19.7%) confirmed a diagnosis of HIV and 30 (42.2%) of congenital syphilis. Of the co-infected pregnant women, 38 (53.5%) were diagnosed with HIV prior to pregnancy, 53 (74.6%) used ART and 40 (52.1%) used harmful substances. Furthermore, 34 (46.4%) pregnant women had a minimum number of 6 prenatal consultations, 35 (49.3%) had vaginal births and 29 (40.8%) had undetectable HIV RNA quantification at the time of delivery. HIV prophylaxis for newborns occurred in 66 (92.9%) of cases. Conclusion: It is concluded that the studied population was mostly made up of pregnant women who were diagnosed with HIV infection prior to pregnancy. Of these, the majority were using ART, but the minority carried out the minimum number of consultations recommended by the Ministry of Health. Regarding newborns, the majority received HIV prophylaxis. (AU)


Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis afetam frequentemente gestantes e, consequentemente, os recém-nascidos (RN). O vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a sífilis são transmitidos verticalmente para as crianças e a coinfecção requer atenção especial por suas implicações clínicas. Objetivo: Descrever aspectos clínicos da coinfecção HIV/sífilis na gestação e da exposição de RN às infecções atendidos em um hospital de referência pediátrica em Santa Catarina entre 2015 e 2020. Métodos: Estudo observacional, descritivo, secundário à linha de pesquisa "Descrição epidemiológica de crianças expostas ao HIV" no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2020, em um hospital pediátrico terciário de Santa Catarina. Resultados: Foram analisados 678 prontuários com Classificação Internacional de Doenças ­ CID Z.206 (contato com e exposição ao HIV), nos quais 71 (10,5%) RN foram expostos à coinfecção HIV e sífilis. Destes, 37 (52,1%) eram do sexo masculino, 14 (19,7%) confirmaram diagnóstico de HIV e 30 (42,2%) de sífilis congênita. Das gestantes coinfectadas, 38 (53,5%) possuíam diagnóstico do HIV prévio à gestação, 53 (74,6%) usaram terapia antirretroviral (TARV) e 40 (52,1%) utilizaram substâncias nocivas. Ainda, 34 (46,4%) gestantes obtiveram o número mínimo de seis consultas pré-natais, 35 (49,3%) realizaram partos vaginais e 29 (40,8%) possuíam quantificação RNA-HIV não detectável no momento do parto. A profilaxia para o HIV do RN ocorreu em 66 (92,9%) dos casos. Conclusão: Conclui-se que a população estudada foi formada, na sua maioria, por gestantes que receberam o diagnóstico de infecção pelo vírus do HIV prévio à gestação. Destas, a maioria estava em uso de TARV, porém a minoria realizou o número mínimo de consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Com relação aos RN, a maioria recebeu profilaxia ao HIV. (AU)


Assuntos
Humanos , Gravidez , Recém-Nascido , Sífilis Congênita , Infecções por HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Pediatria , Complicações Infecciosas na Gravidez , Recém-Nascido , HIV
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