RESUMO
ABSTRACT Introduction: Physical exercise has been associated with maintenance of physical abilities and the reduction of age-related cognitive decline, and is considered both a low-cost primary prevention strategy and a non-pharmacological treatment of cognitive dysfunction in older people. However, the contribution of each type of physical exercise to the cognitive health of the elderly population has not yet been fully investigated. Objective: This study investigated the possible influences of water-based and resistance training exercises on the cognitive performance of healthy older adults in automated tests, and investigated which test(s) would be the most effective indicator of differences in aging cognitive performance. Methods: Three groups of community-dwelling healthy older adults: water-based exercise group, resistance training group and sedentary group, were assessed using an automated set of neuropsychological tests (CANTAB) and tests to assess functional exercise capacity. Results were compared by one-way analysis of variance (ANOVA) and Pearson linear correlation. Results: The water-based exercise group had the best functional exercise capacity scores and the best performance in the reaction time evaluation (response and movement latencies). The resistance training group had less movement latency than the sedentary group. Functional mobility was positively correlated with response and movement latency. Conclusions: Taken together our findings show that physical exercise contributes to the preservation of cognitive function in healthy older adults and that water-based exercise has better results than resistance training in terms of reaction time. Moreover, the changes related to reaction time function were detected before the changes in working memory functions, sustained attention and learning in the sedentary participants, suggesting that this variable could be an early sensitive indicator of subtle cognitive changes associated with aging. Level of Evidence II; Retrospective study.
RESUMO Introdução: A prática de exercícios físicos tem sido associada à manutenção das habilidades físicas e redução do declínio cognitivo durante o envelhecimento, sendo considerada uma estratégia de prevenção primária de baixo custo, assim como tratamento não-farmacológico da disfunção cognitiva em idosos. Entretanto, a contribuição das diferentes modalidades de exercícios físicos sobre a saúde cognitiva da população idosa carece de investigação. Objetivo: O presente estudo investigou as possíveis influências da hidroginástica e musculação no desempenho cognitivo dos adultos idosos saudáveis em testes automatizados e qual(is) teste(s) seria o indicador mais sensível das diferenças de desempenho cognitivo. Métodos: Três grupos de idosos saudáveis, residentes na comunidade, praticantes de hidroginástica, musculação ou sedentários foram avaliados através de uma bateria automatizada de testes neuropsicológicos (CANTAB) e testes para avaliação da capacidade funcional ao exercício. Os resultados foram comparados através da análise de variância de 1 critério (ANOVA) e da correlação linear de Pearson. Resultados: O grupo de hidroginástica apresentou melhor capacidade funcional ao exercício e melhor desempenho na avaliação do tempo de reação (latências de resposta e de movimento). Os praticantes de musculação apresentaram menor latência de movimento do que os sedentários. A mobilidade funcional foi positivamente correlacionada às latências de resposta e de movimento. Conclusão: Considerados em conjunto, nossos resultados indicam que o exercício físico contribui para a preservação da função cognitiva em idosos saudáveis e que a hidroginástica apresenta melhores resultados do que a musculação em relação ao tempo de reação. Além disso, as mudanças relacionadas à função tempo de reação foram detectadas antes das mudanças nas funções de memória de trabalho, atenção sustentada e aprendizado nos participantes sedentários, sugerindo que essa variável pode ser um indicador sensível e precoce de sutis mudanças cognitivas associadas ao envelhecimento. Nível de Evidência II; Estudo retrospectivo.
RESUMEN Introducción: La práctica de ejercicios físicos ha sido asociada al mantenimiento de las habilidades físicas y reducción de la disminución cognitiva durante el envejecimiento, siendo considerada una estrategia de prevención primaria de bajo costo, así como tratamiento no farmacológico de la disfunción cognitiva en personas de la tercera edad. Entretanto, la contribución de las diferentes modalidades de ejercicios físicos sobre la salud cognitiva de la población de la tercera edad carece de investigación. Objetivo: El presente estudio investigó las posibles influencias de la hidrogimnasia y musculación en el desempeño cognitivo de los adultos de la tercera edad saludables en tests automatizados y qué test(s) sería el indicador más sensible de las diferencias de desempeño cognitivo. Métodos: Tres grupos de personas de la tercera edad saludables, residentes en la comunidad, practicantes de hidrogimnasia, musculación o sedentarios fueron evaluados a través de una batería automatizada de tests neuropsicológicos (CANTAB) y tests para evaluación de la capacidad funcional para el ejercicio. Los resultados fueron comparados a través del análisis de variancia de 1 criterio (ANOVA) y de la correlación lineal de Pearson. Resultados: El grupo de hidrogimnasia presentó mejor capacidad funcional para el ejercicio y mejor desempeño en la evaluación del tiempo de reacción (latencias de respuesta y de movimiento). Los practicantes de musculación presentaron menor latencia de movimiento que los sedentarios. La movilidad funcional fue positivamente correlacionada a las latencias de respuesta y de movimiento. Conclusión: Considerados en conjunto, nuestros resultados indican que el ejercicio físico contribuye para la preservación de la función cognitiva en personas de la tercera edad saludables y que la hidrogimnasia presenta mejores resultados que la musculación con relación al tiempo de reacción. Además, los cambios relacionados a la función tiempo de reacción fueron detectados antes que los cambios em las funciones de memoria de trabajo, atención sustentada y aprendizaje en los participantes sedentarios, sugiriendo que esa variable puede ser un indicador sensible y precoz de sutiles cambios cognitivos asociados al envejecimiento. Nivel de Evidencia II; Estudio retrospectivo.