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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 170-170, abr.-jun. 2022. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377830

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os angiossarcomas epitelioides são tumores malignos com origem no endotélio vascular. Devido à sua raridade, o conhecimento desses tumores permanece incompleto, pois em sua maioria são conhecidos por relatos de casos isolados ou em série de autópsias, com uma incidência estimada de 0,001-0,03%. As manifestações clínicas são caracterizadas por três mecanismos: obstrução, embolização ou arritmias. Apesar do tratamento ser predominantemente cirúrgico, os angiossarcomas tem um prognóstico sombrio com sobrevida média de 6 a 25 meses após o diagnóstico. OBJETIVO E MÉTODOS: Relatar o caso raro de um paciente de 67 anos diagnosticado com angiossarcoma epiteliode em prótese mitral biológica. As informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, sendo aplicado o Termo de Consentimento Esclarecido, registro fotográfico do método diagnóstico ao qual o paciente foi submetido e revisão da literatura. RELATO DE CASO: Homem de 67 anos, com antecedente de troca valvar mitral biológica associado a revascularização miocárdica cirúrgica em 2008, evoluiu com sintoma de dispneia progressiva em 2020. Ao exame ecocardiográfico observou-se uma disfunção da prótese devido à rotura de um dos folhetos associado à presença de massa ecogênica heterogênea aderida à base do outro folheto, o que suscitou o diagnóstico diferencial entre trombo e vegetação. Diante desses achados, o paciente foi submetido à retroca de valva mitral por prótese biológica e a valva retirada foi encaminhada para estudo anatomopatológico, onde foi evidenciado um angiossarcoma epitelioide. (Figura 1) O paciente apresentou boa evolução clínica no pós-operatório e na alta hospitalar foi encaminhado para acompanhamento oncológico. Discussão: O angiossarcoma é um tumor raro, com apresentação mais comum o acometimento do lado direito do coração, sendo 74% das vezes ocorrendo no átrio direito. Um dos principais sintomas observados é a dispneia, normalmente causada pela obstrução mecânica da massa sob a valva. A dificuldade de um diagnóstico precoce ainda permanece sendo um dos principais desafios, além do prognóstico ruim apesar da terapêutica aplicada. CONCLUSÃO: O angiossarcoma é uma patologia rara e muitas vezes observada como achado transoperatório. O diagnóstico é difícil principalmente devido às alterações ecocardiográficas serem confundidas com massas, trombos ou vegetações, além da necessidade de realização de estudo imunohistoquímico. O tratamento combina ressecção do tumor, quimioterapia e radioterapia, com uma sobrevida bastante reduzida.


Assuntos
Bioprótese , Endotélio Vascular , Neoplasias Cardíacas , Sarcoma
2.
J. bras. ginecol ; 105(3): 89-96, mar. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-159272

RESUMO

Estudaram-se, prospectivamente, 300 mulheres na pós-menopausa atendidas no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério da Disciplina de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina. Todas as pacientes tinham amenorréia superior a 12 meses e níveis séricos de FSH e LW compatíveis com a pós-menopausa. Realizaram-se, em todos os casos, avaliaçåo clínica, hormonal, ultra-sonográfica da pelve e o estudo anatomopatológico do endométrico. Após o exame ultr-sonográfico transvaginal, as pacientes submeteram-se a biópsia de endométrico, utilizando-se cureta de Novak modificada, com diâmetros de dois a quatro mm. Denotou-se endométrico atrófico em 78,39 por cento; muco em 5,86 por cento; proliferativo em 5,13 por cento; misto, predominantemente secretor em 5,13 por cento; hiperplasia típica em 3,66 por cento; pólipo endometrial em 0,73 por cento; endometrite em 0,73 por cento e hiperplasia atípica em 0,37 por cento dos casos. A ultra-sonografia transvaginal demonstrou, nas mulheres com endométrio inativo (muco e atrófico), espessura média de eco de 2,40 mm, enquanto naquelas com padråo ativo a espessura média foi de 9,75 mm. Sugere-se, pois, que o limite da espessura do eco endometrial, compatível com endométrio inativo, seria de até três mm. Outrossim, quando a espessura for igual ou superior a oito mm é imperioso o estudo anatomopatológico da cavidade uterina


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Endométrio , Menopausa , Ultrassonografia , Amenorreia , Biópsia/instrumentação
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