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1.
Porto Alegre; s.n; 2005. 159 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-29371

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo descrever e compreender as razões para a utilização ou não do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) na prática da psicoterapia de orientação psicanalítica em clínicas-escola e consultórios privados. O uso de TCLE e a atenção aos princípios da Bioética já são obrigatoriamente aplicados na pesquisa, mas pouco utilizados na área assistencial, mesmo sendo estes considerados a expressão de uma atitude ética correta que deve permear as relações entre psicoterapeuta e paciente. Investiga-se a utilização deste instrumento na psicoterapia de orientação psicanalítica a partir das verbalizações de cinco psicoterapeutas-psicanalistas com reconhecida representatividade na comunidade psi em pleno exercício de funções didáticas ou de coordenação de instituições formadoras de psicoterapeutas. O material foi coletado através de entrevistas semi-estruturadas, seguindo um roteiro de questões abertas e submetido à técnica de Análise de Conteúdo. Obteve-se como resultado da análise temática do material, sete categorias finais em torno das quais são discutidos os achados: Psicoterapia, Ciência, TCLE e clínica privada, TCLE inócuo, TCLE e instituições, Supervisão: instrumento ético e Publicação e preservação de dados. Entre os resultados, destacam-se: a) a psicoterapia é uma ciência com corpo teórico, objeto e método próprio que, contudo não segue os princípios básicos da bioética, especialmente no que se refere à autonomia do paciente; b) o TCLE é um documento para a pesquisa, mas não para a psicoterapia, que tem padrões regidos pela cultura e pela moral psicanalítica; c)o TCLE é entendido de forma distorcida e dissociado da Ética e da Bioética sendo assim considerado um documento inócuo, pois não protege legalmente o psicoterapeuta e nem eticamente o paciente; d) a utilização do TCLE em clínicas-escola está relacionada a aspectos institucionais; e) a não utilização em consultório deve-se a especificidade da relação e da técnica psicoterapêutica; f) a supervisão é um procedimento de formação e, portanto não é necessário o consentimento do paciente, assim como na situações relacionadas à publicação do material das sessões psicoterapêuticas; g) tanto no que se refere à supervisão, quanto à utilização do material do paciente a confidencialidade e a privacidade estão ameaçadas; h) não existe a compreensão do que seja o TCLE, sendo este considerado apenas um documento e, portanto prejudicial à prática psicoterapêutica (AU)

2.
Porto Alegre; s.n; 1998. 154 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-29783

RESUMO

Com este trabalho teve-se a intenção de conhecer as concepções de homem que fundamentam as disciplinas de Psicologia Clínica de Universidades do Rio Grande do Sul. Para realizá-lo, foram analisados os planos de ensino das disciplinas, oriundos de 11 universidades gaúchas que oferecem curso de graduação em Psicologia.O total de planos de ensino recebido foi de 44. A investigação se efetuou calculada na metodologia qualitativa, mais especificamente, na técnica de Análise de Conteúdo. O problema e as questões que nortearam o estudo foram definidos e sustentados pelo quadro metateórico, construído a partir dos indicadores de concepção de homem, proposto por juizes consultados e pelo percurso teórico. Este está baseado, principalmente, em alguns aspectos da história da Psicologia e da Psicologia Clínica, em estudos da Epistemologia e da Antropologia Filosófica e em pesquisas recentes acerca das práticas emergentes da Psicologia Clínica na atualidade. A análise e discussão dos achados permitiu compreender que a Psicologia Clínica está confundida com temas de psicopatologia, com técnicas psicoterápicas e, em especial, com o sistema teórico psicanalítico, não encontrando correspondência com a demanda da realidade social. Os planos de ensino foram considerados como um retrato das disciplinas e através deles pôde-se compreender que não existe uma unidade de temas que configure as disciplinas de Psicologia Clínica, mas, sim, uma essência: a teoria e a técnica psicanalítica. Á luz da discussão dos achados, encontrou-se a concepção de homem, própria das ciências naturais e, de forma predominante, a concepção de homem da teoria psicanalítica, qual seja, concepção construída por matrizes teóricas diversas e até contrárias em alguns de seus pressupostos (AU)

3.
Psico (Porto Alegre) ; 26(1): 171-184, jan./jun. 1995.
Artigo | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-351

RESUMO

Este estudo investiga como se da o processo de construcao da identidade do 'ser psicologo', a partir da contradicao: 'ser igual' e 'ser diferente'. Tambem se busca verificar ate que ponto a formacao do psicologo e a representacao social deste profissional corroboram para a delimitacao do seu campo de atuacao. Para tanto, foram entrevistados cinco psicologos atuantes em segmentos representativos da psicologia. A analise de seus discursos, a partir do metodo dialetico de analise de conteudo, proposto por Pages (1990), aponta para o entendimento da identidade e seu processo de construcao, implicando, necessariamente, em uma superacao das dicotomias solidamente constituidas pela tradicao teorica.


Assuntos
Psicologia , Psicologia
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