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Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 133-133, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561653

RESUMO

INTRODUÇÃO: A insuficiência renal associada ao contraste é definida como o desenvolvimento de disfunção renal aguda após a administração intravascular do contraste de iodo. A ocorrência é definida por uma elevação basal da creatinina de 25% (antes de realizar o procedimento de contraste) ou um aumento absoluto da creatinina de 0,5 mg/dL entre 2 e 7 dias após a administração do contraste. A ocorrência de nefropatia associada ao contraste é menor que 2% na população geral, mas entre os pacientes de alto risco como portadores de diabetes mellitus (DM) esta pode ser elevada e associada a maior morbimortalidade. OBJETIVO: Buscamos definir a incidência da nefropatia renal associada ao contraste após procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos e os preditores para necessidade de hemodiálise em 30 dias em paciente portadores de DM. MÉTODOS: Estudo prospectivo de um único centro, incluindo pacientes com DM de forma consecutiva submetidos a procedimentos coronários diagnósticos e terapêuticos entre setembro de 2016 e outubro de 2018. O desfecho primário foi à ocorrência de nefropatia. Todos os procedimentos foram realizados com contraste de baixa osmolaridade ou iso-osmolar.Análise estatítica: utilizado teste exato de Fisher para comparação dos grupos nas variáveis qualitativas e Mainn Whitney para as quantitativas. Realizado modelo univariado e posteriormente, modelo de regressão logística. RESULTADOS: 1201 pacientes com DM foram incluídos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (61%) com média de idade de 66 anos (36,4% com > 70 anos). Hipertensão arterial (91,7%), dislipidemia (73,9%), sedentarismo (58,2%) e obesidade (37,5%) foram fatores de risco muito prevalentes. Doença renal crônica foi observada em 28,4%. O volume médio de contraste foi de 88 ml. Nefropatia associada ao contraste ocorreu em 14,9% dos casos. Necessidade de hemodiálise ocorreu em 1,2% e óbito em 2,4% em até 30 dias de evolução. Os preditoresindependentes de diálise foram: taxa de filtração glomerular abaixo de 60 mL/min/1,73 m2 (p < 0,001 OR 0,899); presença de nefropatia após contraste (p=0,001 OR 9,216). CONCLUSÃO: Nesta amostra consecutiva de pacientes com alto risco, as taxas de insuficiência renal associada ao contraste estão de acordo com a literatura e foram associadas a pouca ocorrência de eventos clínicos adversos relevantes. Os principais preditores para necessidade de diálise em pacientes com DM foram taxa de filtração glomerular reduzida e desenvolvimento de nefropatia após contraste.

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