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1.
Rev. bras. cir. cadiovasc. (Online) ; 38(3 suppl.1): 11-12, 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1451096

RESUMO

INTRODUÇÃO: A decisão pela técnica cirúrgica na correção da tetralogia de Fallot (TF) envolve fatores clínicos, ecocardiográfi cos e experiência do cirurgião. Estudos sugerem que a abordagem transanular está associada a risco aumentado de mortalidade operatória e pior desempenho do ventrículo direito a longo prazo. O banco de dados europeu de cirurgia cardíaca congênita mostrou que a abordagem mais comum continua sendo a transanular. OBJETIVO: Identifi car fatores clínicos e ecocardiográfi cos associados à preservação do anel pulmonar na correção de TF e descrever os aspectos clínicos e cirúrgicos relacionados às diferentes técnicas. Métodos: Estudo retrospectivo das operações de TF entre 2015 e 2021, comparando dados clínicos, ecocardiográfi cos e operatórios entre o grupo com preservação do anel pulmonar e o grupo com abordagem transanular. RESULTADOS: Foram analisados 152 pacientes, 83 (54,6%) deles incluídos no grupo de preservação do anel pulmonar (grupo 1) e 69 (45,4%) no grupo sem preservação do anel pulmonar (grupo 2). Os grupos se mostraram homogêneos nas características demográfi cas. Na comparação de idade e sexo, não houve diferença signifi cativa; a idade média foi de 19 meses no grupo 1 e 24 meses no grupo 2. A prevalência de síndrome de Down foi semelhante nos dois grupos (15,9% no grupo 1 e 11,8% no grupo 2). A cirurgia de Blalock-Taussig foi mais frequente no grupo 2 (P=0,04). Houve diferença estatística na comparação do diâmetro do anel pulmonar, 10,3 ± 3,1 no grupo 1 e 7,4 ± 2,2 no grupo 2, P < 0,001; medidas do escore-z, −0,8 ± 1,4 no grupo 1 e −2,9 ± 1,6 no grupo 2, P < 0,001. Houve diferença estatística ao comparar o anel pulmonar (diâmetro e escore-z) e o tronco pulmonar (diâmetro e escore-z). Em relação ao gradiente pressórico máximo na via de saída do ventrículo direito, os valores foram 83,6 ± 26,5 no grupo 1 e 91,9 ± 23,9 no grupo 2 (P = 0,049). Na comparação do tempo de cirurgia, perfusão e anóxia, houve diferença estatística com P < 0,001, sendo a cirurgia sem preservação do anel pulmonar associada a maiores tempos. Foi observada uma taxa de complicações operatórias de 40% no grupo 1 e 50% no grupo 2, sem diferença estatística. Apenas na análise específi ca da complicação sangramento que necessitou de reabordagem houve predominância no grupo 2 (10,1%), contra 1,2% no grupo 1, P = 0,023. Houve maior tempo de internação no grupo 2, tanto em terapia intensiva (3,0 [2,0; 6,0] no grupo 1 e 4,0 [3,0; 10,0] no grupo 2, P = 0,012) quanto hospitalar (13,0 [9,0; 16,0] no grupo 1 e 17,0 [11,0; 30,0] no grupo 2, P = 0,009). Mortalidade operatória (até 30 dias após cirurgia) geral foi de 2,6%, sendo os 4 óbitos no grupo 2 (P = 0,04). Foi realizada análise por regressão logística para avaliar quais fatores se associaram à escolha do tipo de abordagem cirúrgica. Idade e peso prévios não se associaram ao tipo de cirurgia. O ano do procedimento foi signifi cativo, e a cada 1 ano houve um aumento de 35% na chance de realizar a cirurgia com preservação de anel. O anel pulmonar prévio se associou ao tipo de cirurgia, independentemente do ano de procedimento, idade e peso prévios do paciente: a cada aumento de 1 unidade de escore-z, a chance de o paciente ser do grupo da cirurgia com preservação de anel aumentou 3 vezes em relação ao grupo sem preservação de anel. CONCLUSÃO: A preservação do anel pulmonar foi superior à apresentada pelo banco de dados europeu, embora abaixo de alguns serviços reportados pela Society of Thoracic Surgeons. A taxa de mortalidade está dentro do esperado para a categoria 2 do escore de risco RACHS-1.

2.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 263-263, Oct, 2022.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397465

RESUMO

INTRODUCTION: Tricuspid insufficiency (TI) is thought to be a rare complication of blunt,nonpenetrating chest trauma.The right ventricle (RV) is immediately behind the sternum,predisposing it to an anteroposterior compression type of injury,especially during the end diastolic phase. CASE DESCRIPTION: A previously healthy 39-year-old male without cardiac history was admitted to the emergency room with symptoms of heart failure and atrial flutter.Transthoracic echocardiogram showed significant tricuspid regurgitation, with an image suggestive of chordae rupture related to the anterior leaflet,with significant enlargement of the right chambers (right atrium indexed volume 115 ml/m²),moderate RV systolic dysfunction.After clinical stabilization, a history of high-energy automobile trauma occurred 20 years ago was identified,which resulted in traumatic brain injury and blunt abdominal trauma,requering abdominal surgeries; did not have any cardiovascular symptoms.Since then,he has not performed any cardiovascular follow-up.However, about three years ago,after starting to practice intense sports,he noticed of fatigue and dyspnea.He noticed progression of symptoms, seeking care in the emergency room with dyspnea on minimal exertion, palpitations and chest pain.In the heart team it was indicated surgical correction for severe TI.In the intraoperative,rupture of the chordae was observed, with calcification of the related papillary muscle and significant dilation of the tricuspid ring (60 mm);he was underwent valve replacement for a biological prosthesis in the tricuspid position.Postoperative echocardiogram showed the prosthesis in tricuspid position without reflux and maximum gradient of 8 mmHg. CONCLUSION:We report a case of traumatic TI,manifesting symptoms 20 years after the trauma.The interval between the traumatic event and the appearance of symptoms is variable,possibly due to the variability of possible associated valve lesions.While papillary muscle rupture is associated with more severe and acute symptoms (weeks to months), chordae rupture more commonly causes a slower course -10 to 25 years.The timing and appropriate treatment of traumatic TI depends on the natural course of the disease.Most cases do not require surgical intervention in the immediate period after the event. However,in the medium and long term,surgical correction of the tricuspid valve -by replacement or valve repair- is indicated to improve symptoms and avoid permanent impairment of the RV.


Assuntos
Insuficiência da Valva Tricúspide , Insuficiência Cardíaca
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