RESUMO
The etiology and pathogenesis of pre-eclampsia (PE) involve a combination of maternal-fetal genetic and immunologic factors. The immunologic maladaptation theory of PE predicts that the maternal immune system does not tolerate the semi-allogeneic fetus. Human leukocyte antigen-G (HLA-G) is expressed in some types of immune cells as well as in the fetal-maternal interface by trophoblasts, playing an immunoregulatory role. Here we have evaluated a 14-bp deletion polymorphism in the 3'-untranslated region of exon 8 of HLA-G gene in pregnant PE women and controls. HLA-G genotypes in both control and PE women were in Hardy-Weinberg equilibrium. The healthy pregnant and PE women had similar genotype frequencies (p = 0.789). This was similarly observed when PE women were subgrouped accordingly to severity of disease (p = 0.646). However, the primiparous PE women presented a tendency toward higher frequency of the 14-bp deletion allele (0.442) compared with the primiparous healthy women (0.286), p = 0.09. Our data suggest that the maternal 14-bp deletion of HLA-G is not associated with the risk for PE but that it could affect the development of PE in primiparous women.
Assuntos
Antígenos HLA/genética , Antígenos HLA/imunologia , Antígenos de Histocompatibilidade Classe I/genética , Antígenos de Histocompatibilidade Classe I/imunologia , Pré-Eclâmpsia/genética , Deleção de Sequência , Adulto , Brasil , Feminino , Genótipo , Antígenos HLA-G , Humanos , Imunogenética , Paridade , Polimorfismo Genético , Pré-Eclâmpsia/imunologia , Pré-Eclâmpsia/fisiopatologia , GravidezRESUMO
As doenças cardiovasculares, como valvulopatias, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial, estão associadas a risco aumentado de tromboembolismo, sendo indicado o uso crônico de anticoagulante oral. Mulheres em idade procriativa e que desejam ter filhos, principalmente as portadoras de prótese valvar cardíaca mecânica, apresentam risco aumentado tanto de complicações maternas como fetais. A gestação está associada a incidência aumentada de tromboembolismo, pelo estado de hipercoagulabilidade, e o anticoagulante oral mais seguro para a mãe está relacionado a graves efeitos colaterais fetais. A melhor opção anticoagulante durante a gestação representa ainda um dilema e cada doença exige uma abordagem específica. Neste artigo são revisados os esquemas de profilaxia anticoagulante dose ajustada indicados durante a gestação e o puerpério em mulheres portadores de cardiopatia e nas de muito alto risco para ou com tromboembolismo venoso prévio, os potenciais riscos e benefícios das opções terapêuticas, as doses necessárias, e as dificuldades de adequação monitoramento da atividade anticoagulante. Também são relacionadas outras indicações de anticoagulação crônica em mulheres, com exceção das idosas, tema abordado em outros trabalhos.
Assuntos
Masculino , Adulto , Humanos , Anticoagulantes/administração & dosagem , Gravidez , Tromboembolia/complicações , Doenças Cardiovasculares/complicações , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Fibrinólise/fisiologiaRESUMO
É apresentado um caso de mulher branca, de 34 anos de idade em tratamento para hipotireoidismo há oito anos, que desenvolveu hipertensäo arterial pulmonar há cerca de seis meses, após o início de uso de anticoncepcional oral. A evoluçäo foi favorável, com suspensäo do progestágeno, administraçäo de bloqueador de canais de cálcio, diurético e anticoagulante oral. Há relatos de disfunçöes da tireóide e uso de contraceptivo hormonal serem fatores de risco de desencadeamento de hipertensäo arterial pulmonar.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Anticoncepcionais Orais , Hipertensão Pulmonar/complicações , HipotireoidismoRESUMO
We report the case of a 40-year-old woman with 2 previous myocardial infarctions, revascularization surgery, and an ongoing pregnancy complicated with preeclampsia and fetal hypoxia. Her follow-up performed by a multidisciplinary team made possible the birth through cesarean section of a premature infant of the female sex with a very low birth weight, but without severe respiratory distress of the hyaline membrane disease type. Three months after the delivery, mother and daughter were healthy