RESUMO
Este estudo investigou os efeitos de terapia cognitivo-comportamental em grupo (Eurovihta Project), para promover qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). Os participantes foram 89 pessoas organizadas em dois grupos: com e sem tratamento psicológico. No final do procedimento, havia trinta pessoas na amostra final. As variáveis qualidade de vida, depressão, estresse, apoio social, CD4 e carga viral foram mensuradas antes e depois da intervenção. Os resultados mostraram redução na depressão e aumento no apoio social instrumental no grupo que participou da intervenção. As variáveis CD4 e carga viral não mostraram nenhuma relação com o tratamento psicológico preconizado neste estudo. Implicações destes resultados para serviços de atenção a pacientes com HIV/aids são apresentadas
This study investigated the effects of a Cognitive Behavioral group therapy (Eurovihta Project) applied with people living with HIV/AIDS. The sample was composed by 89 people living with AIDS in two groups: treated and non-treated. In the end of treatment the sample was composed by 30 patients only. The variables quality of life, depression, stress, social support, CD 4 and viral load were measured before and after intervention. The results showed a decrease in the depression scores and an increase of instrumental social support in the treated group. The variables CD4 and viral load did not show any relation with the psychological treatment. Implications of these results for HIV/AIDS outpatient services are presented
RESUMO
Este artigo aborda algumas questões conceituais e metodológicas a respeito do construto psicológico chamado autoconceito. Em um primeiro momento é apresentada uma retrospectiva histórica a respeito das preocupações do ser humano consigo mesmo e da forma como se constitui o si-mesmo como objeto de estudo para a psicologia. Em um segundo momento, diferentes conceituações e modelos de autoconceito são descritos, buscando-se destacar a forma como tal construto é avaliado em cada um deles. A seguir, algumas pesquisas relacionadas ao tema do autoconceito e do si-mesmo são apresentadas. Por fim, faz-se uma apreciação geral dos pontos abordados, na qual salientam-se os problemas de definição do construto, e se indica possíveis direções para futuras pesquisas na área
Assuntos
Autoimagem , Comportamento , PersonalidadeRESUMO
Este artigo aborda algumas questões conceituais e metodológicas a respeito do construto psicológico chamado autoconceito. Em um primeiro momento é apresentada uma retrospectiva histórica a respeito das preocupações do ser humano consigo mesmo e da forma como se constitui o si-mesmo como objeto de estudo para a psicologia. Em um segundo momento, diferentes conceituações e modelos de autoconceito são descritos, buscando-se destacar a forma como tal construto é avaliado em cada um deles. A seguir, algumas pesquisas relacionadas ao tema do autoconceito e do si-mesmo são apresentadas. Por fim, faz-se uma apreciação geral dos pontos abordados, na qual salientam-se os problemas de definição do construto, e se indica possíveis direções para futuras pesquisas na área(AU)
Assuntos
Autoimagem , Personalidade , ComportamentoRESUMO
Este trabalho relata a construção de um instrumento de pesquisa para avaliar indecisão vocacional entre estudantes do último ano do ensino médio que se preparam para a escolha de um curso superior; focalizando aspectos cognitivos e afetivos que caracterizam o fenômeno da indecisão tais como ambivalência, insegurança e ansiedade. A versãp final da escala foi aplicada a 248 jovens, tendo se mostrado fidedigna (alpha de Cronbach=0,86). Estudos de validade indicaram que o instrumento é capaz de diferenciar níveis de indecisão entre os aqueles que procuram orientação profissional e os que não procuram, além de detectar a diminuição no nível de indecisão após a realização de trabalho de orientação. Conclui-se que se trata de uma escala válida e fidedigna, podendo ser utilizada em futuras pesquisas sobre desenvolvimento vocacional.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adolescente , Escolha da Profissão , Pesquisa , Orientação VocacionalRESUMO
Este trabalho relata a construção de um instrumento de pesquisa para avaliar indecisão vocacional entre estudantes do último ano do ensino médio que se preparam para a escolha de um curso superior; focalizando aspectos cognitivos e afetivos que caracterizam o fenômeno da indecisão tais como ambivalência, insegurança e ansiedade. A versãp final da escala foi aplicada a 248 jovens, tendo se mostrado fidedigna (alpha de Cronbach=0,86). Estudos de validade indicaram que o instrumento é capaz de diferenciar níveis de indecisão entre os aqueles que procuram orientação profissional e os que não procuram, além de detectar a diminuição no nível de indecisão após a realização de trabalho de orientação. Conclui-se que se trata de uma escala válida e fidedigna, podendo ser utilizada em futuras pesquisas sobre desenvolvimento vocacional (AU)
Assuntos
Humanos , Adolescente , Masculino , Feminino , Orientação Vocacional , Adolescente , Pesquisa , Escolha da ProfissãoRESUMO
O objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar duas escalas que avaliam as dimensões de responsividade e exigência parentais com adolescentes, as quais permitem a classificaçäo de quatro estilos parentais. As escalas foram aplicadas a 378 adolescentes, tendo apresentado índices de consistência interna adequados (alpha entre 0,70 e 0,83). Análises de variância revelaram que a exigência materna percebida foi maior do que a paterna entre adolescentes de ambos os sexos, mas as garotas perceberam níveis de exigência (materna e paterna) mais altos do que os garotos. A responsividade materna observada foi superior à paterna para ambos os sexos, porém as mulheres atribuíram escores de responsividade mais altos às suas mäes do que os homens. Näo houve diferenças entre os sexos quanto ao nível de responsividade paterna. A proporçäo de estilos parentais observada nesta amostra foi 13,3 porcento (autoritário), 36,7 porcento (autoritativo), 14,5 porcento (indulgente) e 35,5 porcento (negligente), sugerindo que nossa cultura näo é täo permissiva quanto se supõe usualmente
Assuntos
Humanos , Adolescente , Relações Pais-Filho , Poder Familiar , Atitude , Psicometria , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
O objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar duas escalas que avaliam as dimensoes de responsividade e exigencia parentais com adolescentes, as quais permitem a classificacao de quatro estilos parentais. As escalas foram aplicadas a 378 adolescentes, tendo apresentado indices de consistencia interna adequados (alpha entre 0,70 e 0,83). Analises de variancia revelaram que a exigencia materna percebida foi maior do que a paterna entre adolescentes de ambos os sexos, mas as garotas perceberam niveis de exigencia (materna e paterna) mais altos do que os garotos. A responsividade materna observada foi superior a paterna para ambos os sexos, porem as mulheres atribuiram escores de responsividade mais altos as suas maes do que os homens. Nao houve diferencas entre os sexos quanto ao nivel de responsividade paterna. A proporcao de estilos parentais observada nesta amostra foi 13,3(autoritario), 36,7(autoritativo), 14,5(indulgente) e 35,5(negligente), sugerindo que nossa cultura nao e tao permissiva quanto se supoe usualmente.
Assuntos
Família , Adolescente , Análise de Variância , Família , Adolescente , Análise de VariânciaRESUMO
Este estudo examinou a relação entre estilos parentais e o desenvolvimento de habilidades sociais na adolescência. Os sujeitos foram 193 adolescentes secundaristas de duas escolas públicas de Porto Alegre. Foram utilizados um questionário para o levantamento da percepção de desempenho em dez habilidades sociais e duas escalas (Responsividade e Exigência) para a classificação dos estilos parentais em quatro categorias: autoritário; autoritativo; indulgente e negligente. Os resultados indicaram que, de uma forma geral, os adolescentes relatam apresentar as habilidades sociais necessárias as situações investigadas. As habilidades que apresentaram maiores dificuldades foram iniciar relacionamento interpessoal; solicitar mudança no comportamento do outro e expressar sentimentos. Não foram encontradas diferenças (MANOVA) quanto a presença de habilidades sociais entre os adolescentes que identificaram seus pais em diferentes estilos parentais. No entanto, foram encontradas entre esses grupos diferenças significativas quanto as variáveis que estão relacionadas as habilidades sociais, como ansiedade e agressividade.
Assuntos
Humanos , Adolescente , Família , Psicologia do Adolescente , Psicologia SocialRESUMO
Este estudo examinou a relação entre estilos parentais e o desenvolvimento de habilidades sociais na adolescência. Os sujeitos foram 193 adolescentes secundaristas de duas escolas públicas de Porto Alegre. Foram utilizados um questionário para o levantamento da percepção de desempenho em dez habilidades sociais e duas escalas (Responsividade e Exigência) para a classificação dos estilos parentais em quatro categorias: autoritário; autoritativo; indulgente e negligente. Os resultados indicaram que, de uma forma geral, os adolescentes relatam apresentar as habilidades sociais necessárias as situações investigadas. As habilidades que apresentaram maiores dificuldades foram iniciar relacionamento interpessoal; solicitar mudança no comportamento do outro e expressar sentimentos. Não foram encontradas diferenças (MANOVA) quanto a presença de habilidades sociais entre os adolescentes que identificaram seus pais em diferentes estilos parentais. No entanto, foram encontradas entre esses grupos diferenças significativas quanto as variáveis que estão relacionadas as habilidades sociais, como ansiedade e agressividade (AU)
Assuntos
Psicologia do Adolescente , Família , Psicologia SocialRESUMO
Investiga as crenças e atitudes em relaçäo à psicoterapia e psicólogos entre estudantes universitários de psicologia e de outros cursos, comparando possíveis diferenças existentes e identificando a influência que a formaçäo exerce sobre estas crenças. Utiliza 2 questionários referentes ao tema em 607 estudantes de 4 universidades da grande Porto Alegre, divididos em 3 grupos: Psico-I, composto de 216 alunos do 1§ ano de psicologia (F=179; M=37); Psico-F, com 177 estudantes do último ano de psicologia (F=149; M=28) e de outros cursos, composto de 214 estudantes (F=119; M=95). Os resultados apontam que os estudantes de psicologia säo mais favoráveis às psicoterapias e crêem que os clientes se beneficiem mais com estes tratamentos. Os universitários de outros cursos apresentaram expectativas de uma orientaçäo mais diretiva na psicoterapia do que os estudantes de psicologia. Discute os resultados em termos de suas implicaçöes para os aspectos: aderência a tratamentos psicoterápicos, influências na formaçäo profissional e percepçäo de imagem e papel do psicólogo
Assuntos
Humanos , Adulto , Atitude , Psicologia , Psicoterapia , Estudantes de Ciências da Saúde , BrasilRESUMO
Seiscentos e sete estudantes de quatro universidades da Grande Porto Alegre responderam a dois questionarios referentes a atitude e crencas sobre psicoterapia e psicologos. Duzentos e dezesseis estavam no primeiro ano do curso de psicologia, 177 no ultimo ano, e 214 frequentavam outros cursos universitarios. Os resultados mostraram que os estudantes de psicologia sao mais favoraveis as psicoterapias e creem que os clientes se beneficiam mais com estes tratamentos. Por sua vez, os 'outros universitarios' apresentaram expectativas de uma orientacao mais diretiva na psicoterapia do que os estudantes de psicologia. Os resultados sao discutidos em termos de suas implicacoes para os seguintes aspectos: aderencias a tratamentos psicoterapicos, influencias na formacao profissional, e percepcao de imagem e papel do psicologo.
Assuntos
Psicoterapia , Universidades , Atitude , Brasil , Adulto , Estudo Comparativo , Psicologia , Psicoterapia , Atitude , Brasil , Adulto , Estudo Comparativo , PsicologiaRESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar as propriedades psicometricas de uma versao em portugues da Escala de Autoconsciencia Revisada, com uma populacao de adolescentes. A escala foi traduzida do ingles e aplicada a 512 adolescentes cursando a ultima serie do segundo grau, divididos igualmente entre mulheres e homens, com uma media de idade de 16,4 anos (DP. 0,57). Os resultados indicaram que a intercorrelacao entre as subescalas, a estrutura fatorial verificada e os coeficientes de fidedignidade obtidos estao de acordo com os demais estudos publicados. Os achados mostraram diferencas significativas entre os sexos para varios itens, contrariamente ao obtido na maioria dos outros estudos publicados com esta escala em outros paises, e que usaram populacao universitaria. Conclui-se que o modelo trifatorial de autoconsciencia proposto originalmente e aplicavel tambem a adolescentes brasileiros, embora as diferencas entre os sexos devam ser consideradas para esta populacao.