RESUMO
Este estudo recupera a trajetória dos programas de orientação sexual realizados na rede municipal de ensino de São Paulo entre 2001 e 2005...
Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Educação Sexual , Educação em Saúde , Política Pública , HistóriaRESUMO
No plano normativo e teórico, o papel das escolas na orientação sexual e a sua importância para construção da autonomia e do projeto de vida de crianças e adolescentes é incontroverso...
Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Adolescente , Adolescente , Desenvolvimento de Programas , Educação Sexual , Política Pública , Programas GovernamentaisRESUMO
O presente trabalho teve por objetivo averiguar os resultados dos programas e dos projetos de educação sexual realizados na rede municipal de ensino público da cidade de São Paulo, no período de 2001 a 2005, na percepção dos alunos. No Brasil, as políticas públicas no campo da educação sexual remontam à década de 60, quando acontecem as experiências no país. Nos anos 70, a partir das reivindicações do movimento feminista, ocorre um avanço nos debates sobre a sexualidade e as condições de vida das mulheres.
Assuntos
Instituições Acadêmicas , Educação Sexual , Saúde do Adolescente , Política de SaúdeAssuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Família/psicologia , Negociação/métodos , Negociação/psicologiaRESUMO
A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo, em 1994, e a Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, Desenvolvimento e Paz, ocorrida logo em seguida, em Beijing, em 1995, representam dois marcos fundamentais para a afirmação dos direitos sexuais, dos direitos reprodutivos e dos princípios que os norteiam. A partir das Conferências, a comunidade política internacional reconhece os direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos, e os países signatários comprometem-se a adotar suas definições, princípios e recomendações para promover políticas públicas e adequar as legislações no âmbito de seus sistemas jurídicos internos.
Assuntos
Educação Sexual , Direitos Sexuais e ReprodutivosRESUMO
Orientado pela teoria das relações de gênero, este artigo examina as principais leis, planos e programas federais que especificam as diretrizes nacionais das políticas públicas de educação no Brasil. Entre os documentos privilegiados para análise destacam-se a Constituição Federal (CF/1988), a nova lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/1996), o Plano Nacional de Educação (PNE/2001)e os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (PCN/1997). Mostramos que adotar a ótica de gênero para a análise dessas políticas permite avaliar como elas podem facilitar ou dificultar a aquisição de padrões democráticos, uma vez que a política educacional não tem um papel neutro, dissociado de preconceitos, entre os quais destacamos o de gênero(AU)
RESUMO
Os artigos aqui reunidos foram apresentados no seminário estudos de gênero face aos dilemas da sociedade brasileira, que contou com a participação, em março de 2001, de cerca de 50 especialistas do Brasil e do exterior, com o objetivo de avaliar o impacto dos estudos de gênero em questões fundamentais da sociedade brasileira contemporânea, como cidadania e direitos humanos, democracia e justiça social, violência, saúde, transformações na família, no trabalho e na educação, ações afirmativas no trabalho e na política
Assuntos
Aleitamento Materno , Direitos da Mulher , Emprego , Legislação Trabalhista/tendências , Saúde da MulherRESUMO
Um acelerado processo de transformações socioculturais tem marcado a vida de homens e mulheres, mais especificamente destas, que passaram por significativamudança, como atestam estudos realizados nas ultimas três décadas. O advento da pílula anticoncepcional, por exemplo, permitiu que as mulheres tivessem autonomiaquanto a sua sexualidade e ampliou o poder de decisão sobre quando ser mãe ou parar de trabalhar. Há expressivo aumento da taxa de participação das mulheres, especialmente as casadas, no mercado de trabalho, bem como aumento de sua participação em espaços antes de domínio masculino. A opção pelo trabalho fora decasa traz para as mulheres e para os homens a necessidade de articular responsabilidades familiares e rofissionais, além de administrar conflitos de ordem pessoal. Tais transformações fomentam especulações sobre a presença de um ônovoö homem, de um ônovoö pai, mais participativo na esfera doméstica, particularmente nas famílias de camadas médias. Este é o panorama que suscitou meu interesse empesquisar as dimensões que a paternidade adquire nos anos 1990. A análise está restrita a um grupo de 10 homens, com escolaridade de nível superior, profissionais qualificados, residentes na cidade de São Paulo, casados e pais de filhos(as) com idade até 10 anos. A escolha deste universo social e cultural se baseia em uma bibliografia que aponta para sinais de transformações nas relações entre homens e mulheres e para deslocamentos dos significados tradicionalmente atribuídos à paternidade e à maternidade. Esta pesquisa procura verificar se diante de tantas mudanças, a experiência masculina da paternidade, também tem se alterado e se tais ransformações têm, de fato, estimulado, por parte dos homens, processos de negociação com suas parceiras no que diz respeito ao cuidado com os filhos pequenos e à distribuição de afazeres domésticos.