RESUMO
Objective: Determine whether the tomographic characteristics of patients with COVID-19 pneumonia at hospital admission and the initial tomographic severity score (TSS) as well as some laboratory tests or clinical characteristics predict mortality and length of hospital stay.Material and methods: Analytical, retrospective study that included 203 patients with a clinical diagnosis of SARSCoV2 Virus Infection, performed by reverse transcriptase polymerase chain reaction (RT-PCR), reactive serological test (IgM/IgG) and/or spiral computed tomography (CT) chest without contrast, admitted in the period from 6 April to 27 June 2020. Two radiologists (blind evaluators) described the tomographic findings. 15 patients with normal CT were excluded, 188 patients with clinical and laboratory parameters were admitted to the statistical analysis of TSS and mortality; data taken from epidemiological records and clinical histories, divided into two groups: recovered and deceased. Data analysis used the statistical package Stata version 14.2; hospital stay was analyzed by Kaplan Meier curves and mortality prediction was made by Cox regression with 95% CI and a p value <0.05 as statistically significant.Results: Hypertension was the most frequent associated disease, the most common clinical presentation included cough, malaise, fever and dyspnea , there were no significant differences between studied groups (Recovered vs. death patients), 15 cases had normal CT, for this reason, they were excluded from the TSS score and mortality analysis. Mean age of the recovered patients was 53.6 ± 16.4 years and of the deceased 75.9 ± 13.9 years (p <0.0001). A moderate and high TSS (≥ 8) resulted in deaths (p <0.05), as well as a higher degree of lymphopenia and a history of asthma in the deceased (p <0.05). The variable arterial hypertension predicts the increase in days of hospital stay (p <0.05). The ground glass pattern was the most frequent, followed by the consolidation and distortion of the architecture; however, they were not associated with a type of outcome. The pattern of pleural effusion and bronchial dilation showed a significant difference with respect to the outcome, however, but it could be due to the infrequency of presentation of these patterns. Conclusions: TSS is useful in the initial and comprehensive diagnostic evaluation of COVID-19 pneumonia, in conjunction with markers such as lymphopenia and elevated CRP that can predict a poor short-term outcome. A high TSS score is a predictor of mortality. Hypertension predicts the increase in days of hospital stay.
Objetivo: Determinar si las características tomográficas de pacientes con neumonía COVID-19 a su ingreso hospitalario y el score tomográfico de severidad inicial (TSS), así como algunas pruebas de laboratorio o características clínicas predicen la mortalidad y el tiempo de estancia hospitalaria. Material y métodos: Estudio analítico, retrospectivo que incluyó 203 pacientes con diagnóstico clínico de Infección por Virus SARSCoV2, realizado mediante reacción en cadena de la polimerasa con transcriptasa inversa (RT-PCR), prueba serológica reactiva (IgM/IgG) y/o Tomografía Computarizada Espiral (TCE) de tórax sin contraste, admitidos en el período del 6 de abril al 27 junio del 2020. Dos radiólogos (evaluadores ciegos) describieron los hallazgos tomográficos. 15 pacientes con TCE normal fueron excluidos, 188 pacientes con parámetros clínicos y de laboratorio ingresaron al análisis estadístico del TSS y mortalidad; datos tomados de fichas epidemiológicas e historias clínicas, dividido en dos grupos: recuperados y fallecidos. El análisis de datos empleó el paquete estadístico Stata versión 14,2; la estancia hospitalaria fue analizada por las curvas de Kaplan Meier y la predicción de mortalidad se realizó mediante Regresión de Cox con IC 95% y un p valor <0,05 como estadísticamente significativo. Resultados: La comorbilidad más frecuente fue la Hipertensión Arterial, los síntomas más frecuentes en nuestra serie fueron tos, malestar general, fiebre y dificultad respiratoria, no hubo diferencias significativas entre los grupos estudiados (Recuperados vs. Fallecidos). La edad media de los pacientes recuperados fue 53,6 ± 16,4 años y de los fallecidos 75.9 ± 13.9 años (p< 0,0001). Un TSS ≥8 moderado y alto resultó en fallecidos (p< 0,05), así como mayor grado de linfopenia y antecedente de Asma en los fallecidos (p< 0,05). La variable hipertensión arterial predice el incremento de días de estancia hospitalaria (p<0.05). El patrón de vidrio esmerilado fue el más frecuente, seguido de la consolidación y distorsión de la arquitectura; sin embargo, no se asociaron a un tipo de desenlace. El patrón de derrame pleural y dilatación bronquial mostró una diferencia significativa respecto al desenlace, sin embargo, podría deberse a la poca frecuencia de presentación de dichos patrones.Conclusiones: El TSS es útil en la evaluación diagnóstica inicial e integral de neumonía COVID-19, en conjunto a marcadores como linfopenia y PCR elevado que pueden predecir un mal resultado a corto plazo. Un TSS con puntaje alto es predictor de mortalidad. La hipertensión arterial predice el incremento de días de estancia hospitalaria.
Objetivo: Determinar se as características tomográficas de pacientes com pneumonia COVID-19 na admissão hospitalar e o escore tomográfico de gravidade inicial (SST), assim como alguns exames laboratoriais ou características clínicas predizem mortalidade e tempo de internação.Material e métodos: Estudo analítico retrospectivo que incluiu 203 pacientes com diagnóstico clínico de infecção pelo vírus SARSCoV2, realizado por meio de reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa (RT-PCR), teste sorológico reativo (IgM / IgG) e / ou tomografia Tórax em espiral computadorizado (TCE) sem contraste, internado de 6 de abril a 27 de junho de 2020. Dois radiologistas (avaliadores cegos) descreveram os achados tomográficos. 15 pacientes com TCE normal foram excluídos, 188 pacientes com parâmetros clínicos e laboratoriais entraram na análise estatística de TSS e mortalidade; dados retirados de prontuários e prontuários epidemiológicos, divididos em dois grupos: recuperados e falecidos. A análise dos dados utilizou o pacote estatístico Stata versão 14.2; a permanência hospitalar foi analisada por curvas de Kaplan-Meier e a predição de mortalidade por regressão de Cox com IC 95% e valor de p <0,05 como estatisticamente significante.Resultados: A comorbidade mais frequente foi Hipertensão Arterial, os sintomas mais frequentes em nossa série foram tosse, mal-estar, febre e dificuldade respiratória, não havendo diferenças significativas entre os grupos estudados (Recuperado x Falecido). A média de idade dos pacientes recuperados foi 53,6 ± 16,4 anos e dos falecidos 75,9 ± 13,9 anos (p <0,0001). Um TSS moderado e alto ≥8 resultou em óbitos (p <0,05), bem como maior grau de linfopenia e história de asma no falecido (p <0,05). A variável hipertensão arterial prediz o aumento dos dias de internação (p <0,05). O padrão de vidro fosco foi o mais frequente, seguido pela consolidação e distorção da arquitetura; no entanto, eles não foram associados a um tipo de resultado. O padrão de derrame pleural e dilatação brônquica apresentou diferença significativa em relação ao desfecho, porém, pode ser devido à pouca frequência de apresentação desses padrões.Conclusões: TSS é útil na avaliação diagnóstica inicial e abrangente de pneumonia por COVID-19, em conjunto com marcadores como linfopenia e PCR elevada, que podem predizer um resultado ruim em curto prazo. Um alto escore TSS é um preditor de mortalidade. A hipertensão prevê o aumento dos dias de internação hospitalar.
