RESUMO
INTRODUÇÃO: O envelhecimento evidencia a necessidade do idoso do controle das doenças e do bem-estar físico, psíquico e social. OBJETIVO: Avaliar o impacto da intervenção osteopática na qualidade de vida de idosos. MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte e um indivíduos (72,1 ± 4,7 anos, 18 mulheres) completaram este estudo. Foi aplicado o questionário de qualidade de vida WHOQOL-bref no primeiro e sexto atendimentos no intervalo de 48 [39; 66] dias. A avaliação e o tratamento das disfunções somáticas encontradas foram feitos em todas as sessões e as técnicas de domínio osteopático foram utilizadas. Os dados foram analisados por meio do teste de Wilcoxon com significância em p < 0,05. RESULTADOS: Foi encontrada diferença significativa no domínio físico (pré-tratamento: 58,67 ± 12,91 por cento; pós-tratamento: 64,64 ± 13,75 por cento; p < 0,05). Não foram encontradas diferenças significativas nos domínios: psicológico (pré-tratamento: 63,10 ± 15,38 por cento; pós-tratamento: 64,38 ± 11,67 por cento; p = 0,846), relações sociais (pré-tratamento: 62,30 ± 14,34 por cento; pós-tratamento: 62,50 ± 12,82 por cento; p = 1,000) e meio ambiente (pré-tratamento: 52,08 ± 11,91 por cento; pós-tratamento: 52,19 ± 11,02 por cento; p = 0,806). O nível de escolaridade apresentou associação significativa com a pontuação total do questionário antes (r = 0,457; p = 0,019) e após (r = 0,380; p = 0,049) a intervenção. CONCLUSÃO: A medicina osteopática, com sua ampla abordagem, interferiu positivamente no domínio físico da qualidade de vida. Outros domínios (meio ambiente, psicológico e relações pessoais) não foram modificados pela intervenção osteopática, contribuindo para a manutenção da qualidade de vida geral.
INTRODUCTION: The aging process evidence the need to provide to the elderly either disease control and physical, psychological, and social well-being. OBJECTIVE: To evaluate the osteopathic intervention and its impact in quality of life of aged people. MATERIALS AND METHODS: Twenty-one subjects (72.1 ± 4.7 years, 18 women) were enrolled in and completed this study. The WHOQOL-bref questionnaire was applied at first and sixth session with an average time interval of 48 [39; 66] days. At each session, screening tests and treatment were performed for somatic dysfunctions; treatment techniques were selected among osteopathic domain. Data from questionnaire were analyzed with Wilcoxon test with significance established at p < 0.05. RESULTS: Significant difference was found in the physical domain (before: 58.67 ± 12.91 percent; after: 64.64 ± 13.75 percent; p < 0.05). No significant difference was found in psychological domain (before: 63.10 ± 15.38 percent; after: 64.38 ± 11.67 percent; p = 0.846), social relations (before: 62.30 ± 14.34 percent; after: 62.50 ± 12.82 percent; p = 1.000) and environment (before: 52.08 ± 11.91 percent; after: 52.19 ± 11.02 percent; p = 0.806). Educational level presented significant association with total scoring of the questionnaire before (r = 0.457; p = 0.019) and after (r = 0,380; p = 0,049) osteopathic intervention. CONCLUSION: Osteopathic medicine, in a broad approach, positively contributed to the physical domain of quality of life. Other domains (environmental, psychological, and social relations) were not modified by osteopathic intervention, resulting in unchanged overall quality of life.