Padronização de técnicas bioquímicas no laboratório clínico III - sódio e potássio / Standardization of biochemistry: techniques in the clinical laboratory III - sodium and potassium

As curvas de calibração de sódio e de potássio feitas para estudo das dosagens desses íons pela fotometria de chama mostraram serem lineares quando se trabalha com fotômetro de chama de padrão interno. No entanto, nos experimentos feitos no fotômetro de leitura direta, os resultados do sódio não mostraram linearidade. Estudos da função e do ajuste dessa curva leva à proposição de uma fórmula (x = exp{(ln y- 4,369/0,724)}) para se corrigir os processos de interpolação e extrapolação das leituras fotométricas para se obter a concentração do sódio dosado por esse tipo de aparelho. Discute-se, nesse trabalho, as causas dessa não linearidade e a utilização dessa fórmula nos cálculos laboratoriais.

Padronizaçao de tecnicas bioquimicas no laboratorio clinico.II.Ureia / Standartization of kinetic and end-point techniques in clinic laboratory

O presente trabalho mostra apadronizaçao do metodo enzimatico para a quantificaçao da ureia em relaçao a reprodutibilidade e estabilidade da reaçao nas tecnicas "cinetica" e de "ponto-fina". Apesar da boa linearidade e reprodutibilidade apresentadas peloa "kits" estudados, alguns nao mostraram boa estabilidade.Fatores que influenciam, tais como temperatura e tempo de incubaçao, foram amplamente discutidos, objetivando obter o metodo mais adequado paradiferentes condiçoes de trabalho.

Padronizaçao de tecnicas bioquimicas no laboratorio clinico I. Creatinina / Kinetic and end-point technique in the determination of serum creatinine levels

Com a finalidade de avaliar algumas propriedades apresentadas pelas tecnicas "cinetica" e de "ponto final" na dosagem de creatinina serica, foram estudados alguns aspectos da reaçao (Reaçao de Jaffe) em "kits" de diferentes fabricantes. Os "kits" analisados pela tecnica de "ponto-final" apresentaram sempre boa estabilidade de reaçao e boa reprodutividade. A linearidade foicompativel com os dados apresentados pelo fabricante. Quanto a reaçao com soros diluidos, foi observado que alguns "kits" respondem satisfatoriamente. Na tecnica "cinetica", linearidade e reprodutividade, mostram bons resultados e a utilizaçao com soro diluido so e possivel em diluiçoes ate 1/10. Tempo de incubaçao e temperatura tambem foram estudados e todos esses dados foram discutidos.

Imunogenicidade de hemoglobina de Balistes vetula. / Immunogenicity of hemoglobin of Balistes vetula

Com o objetivo de obter soro anti-hemoglobina de peixe marinho, hemolisado de eritrocitos da especie Balistes vetula foi preparado e inoculado em carneiros. Esse hemolisado, na eletroferose em gel de poliacrilicamida e em acetato de celulose, sempre apresentou existencia de um unico componente hemoglobinico. O esquema de imunizacao utilizado constou de injecoes quinzenais de 1 ml de uma emulsao preparada com adjuvante completo de Freund e solucao de hemoglobina na ordem de 10-3M em partes iguais (v/v). Os animais foram sangrados e o soro titulado por tecnica de imunodifusao dupla bi-dimensional.A especificidade dos soros em diferentes tempos de imunizacao foi testada usando hemoglobina de outras especies. Apos 12 meses de inoculacao foi obtido um soro de baixa especificidade capaz de reconhecer hemoglobinas de varias especies de peixes e hemoglobina de anfibio. Os resultados foram discutidos em funcao da capacidade apresentada pela hemoglobina de induzir a formacao de anticorpos bem como a diminuicao de sua especificidade com o decorrer do processo de imunizacao

Some functional and structural properties of Bufus paracnemis and Pipa pipae hemoglobins.

1. Hemoglobin from terrestrial and an aquatic amphibia Bufo paracnemis and Pipa pipae respectively both living in the same region (Belém, Pará) were compared. 2. The number of hemolysate components were determined by starch-gel electrophoresis and CMC-chromatography. P. pipae hemoglobin presented 4 components and B. paracnemis 2, all of anodic mobility. 3. Functional properties of the hemoglobins (oxygen affinity. Bohr effect, carbon monoxide equilibrium) were determined and compared. 4. The differences found in the functional properties were correlated with the different habitat: aquatic or terrestrial for the amphibia. 5. The study of the oxygen functional properties of the hemoglobin showed in the stripped proteins of P. pipae in the presence of ATP, an oxygen affinity (P50 = 7.24 mmHg) that of B. paracnemis at the same pH (P50 = 15.84 mmHg). At high pH the P50 values are different being 15.84 mmHg for the terrestrial frog and 5 mmHg for P. pipae haemoglobin both at pH 8. In addition Bohr effect was noted only in P. pipae hemolysate in the presence of ATP. 6. The CO-equilibrium affinity constant in the presence of ATP are similar in both frogs, of about, log C50 = -6.9. The ratio Pco/Po2 for B. paracnemis hemoglobin was about 300 whereas for that of P. pipae was about 100 only. 7. The kinetic study of reactive sulfhydryl groups in both frog hemoglobin with 4-PDS (specific SH group reagent was used and shown high pseudo-first order constant for B. paracnemis hemoglobin) (k' = 0.46/min) either in presence or not of ATP, compared for that of P. pipae where values were K' = 0.003/min in the stripped protein and k' = 0.014/min in the presence of ATP. 8. Denaturation kinetic studies of the hemoglobin with sodium benzoate was performed and the results were compared with that of Rana catesbeiana, i.e. the pseudo-first order of the hemoglobin denaturation reaction are low for the aquatic P. pipae adult although for the B. paracnemis high molecular resistant was also noted. For P. pipae hemoglobin, nevertheless with ATP such resistance becomes higher. This does not occur with B. paracnemis hemoglobins.