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1.
Rev. direito sanit ; 11(2): 164-188, jul.-out. 2010. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-643371

RESUMO

A criação da OMC trouxe consigo uma série de acordos multilaterais, entre os quais o Acordo TRIPS que regula temas relacionados à propriedade intelectual. A partir de sua adoção, estabeleceu-se um "padrão mínimo" de proteção, incluindo a ampliação do escopo de patenteabilidade para todos os campos tecnológicos. O Brasil, ao buscar adequar-se ao TRIPS, foi além das obrigações assumidas ao incluir o instituto conhecido como patentes pipeline: um dispositivo temporário por meio do qual foram aceitos depósitos de patentes em campos tecnológicos não reconhecidos anteriormente, entre os quais o setor farmacêutico. Por este instituto, foram realizados 1.182 pedidos, entre os quais se encontram vários medicamentos que hoje são fundamentais para o enfrentamento de problemas de saúde pública. O presente artigo tem como objetivo discutir patentes pipeline a partir de duas perspectivas: da economia da saúde e do direito. Do lado econômico, o artigo traz um estudo do cálculo econômico de um sobrepreço que o Brasil pagou por medicamentos de AIDS, sem contrapartida de aumento de investimento em P&D. Do lado do direito, observa-se que o instituto das patentes pipeline viola uma série de princípios constitucionais e também tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Ao final, o artigo aborda como este mecanismo vem sendo tratado por diferentes atores da sociedade, tendo como foco de análise a Ação Direta de Inconstitucionalidade, proposta em 2009, pelo Procurador-geral da República no Supremo Tribunal Federal. O artigo conclui que a introdução do instituto da patente pipeline é frontalmente contra o interesse público.


Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Antirretrovirais , Jurisprudência , Economia e Organizações de Saúde , Propriedade Intelectual , Propriedade Intelectual de Produtos e Processos Farmacêuticos , Patentes como Assunto , Preparações Farmacêuticas
2.
Rev. direito sanit ; 11(2): 164-188, jul.-out. 2010. ilus, tab, graf
Artigo em Português | CidSaúde - Cidades saudáveis | ID: cid-64259

RESUMO

A criação da OMC trouxe consigo uma série de acordos multilaterais, entre os quais o Acordo TRIPS que regula temas relacionados à propriedade intelectual. A partir de sua adoção, estabeleceu-se um "padrão mínimo" de proteção, incluindo a ampliação do escopo de patenteabilidade para todos os campos tecnológicos. O Brasil, ao buscar adequar-se ao TRIPS, foi além das obrigações assumidas ao incluir o instituto conhecido como patentes pipeline: um dispositivo temporário por meio do qual foram aceitos depósitos de patentes em campos tecnológicos não reconhecidos anteriormente, entre os quais o setor farmacêutico. Por este instituto, foram realizados 1.182 pedidos, entre os quais se encontram vários medicamentos que hoje são fundamentais para o enfrentamento de problemas de saúde pública. O presente artigo tem como objetivo discutir patentes pipeline a partir de duas perspectivas: da economia da saúde e do direito. Do lado econômico, o artigo traz um estudo do cálculo econômico de um sobrepreço que o Brasil pagou por medicamentos de AIDS, sem contrapartida de aumento de investimento em P&D. Do lado do direito, observa-se que o instituto das patentes pipeline viola uma série de princípios constitucionais e também tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Ao final, o artigo aborda como este mecanismo vem sendo tratado por diferentes atores da sociedade, tendo como foco de análise a Ação Direta de Inconstitucionalidade, proposta em 2009, pelo Procurador-geral da República no Supremo Tribunal Federal. O artigo conclui que a introdução do instituto da patente pipeline é frontalmente contra o interesse público. (AU)


Assuntos
Economia e Organizações de Saúde , Propriedade Intelectual , Preparações Farmacêuticas , Jurisprudência , Antirretrovirais , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Propriedade Intelectual de Produtos e Processos Farmacêuticos , Patentes como Assunto
3.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-505929

RESUMO

O presente artigo aborda o sistema de proteção à propriedade industrial vigente no Brasil e sua relação com a política de acesso universal a medicamentos para tratamento da AIDS. Ainda, apresenta as principais estratégias de atuação de um grupo da sociedade civil brasileira - GTPI/REBRIP - em relação aos principais problemas e desafios identificados.


This article addresses the system of intellectual property law in Brazil and its relation to the country's policy of universal access to AIDS medicines. It also presents the key working strategies of a Brazilian civil society group - GTPI/REBRIP - to tackle the main problems and challenges that are identified.


El presente artículo aborda el sistema de protección a la propiedad industrial vigente en Brasil y su relación con la política de acceso universal a medicamentos para el tratamiento del SIDA. También presenta las principales estrategias de actuación de un grupo de la sociedad civil brasileña -GTPI/REBRIP- en relación con los principales problemas y desafíos identificados.

4.
HIV AIDS Policy Law Rev ; 13(2-3): 80-1, 2008 Dec.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-19297771

RESUMO

The flexibilities in the TRIPS Agreement (Trade Related Aspects of Intellectual Property) have been very useful in lowering the prices of antiretrovirals (ARVs) in Brazil. In this article, based on several presentations made at the conference, Marcela Fogaça Vieira et al describe recent developments in Brazil, including the granting of a compulsory licence for efavirenz.


Assuntos
Aprovação de Drogas/legislação & jurisprudência , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Inibidores da Protease de HIV/uso terapêutico , Pirimidinonas/uso terapêutico , Ritonavir/uso terapêutico , Brasil , Inibidores da Protease de HIV/administração & dosagem , Inibidores da Protease de HIV/economia , Humanos , Lopinavir , Pirimidinonas/administração & dosagem , Pirimidinonas/economia , Ritonavir/administração & dosagem , Ritonavir/economia
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