Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-7798

RESUMO

SARS-CoV-2, which caused the coronavirus pandemic in 2019 (COVID-19), is a beta-coronavirus, and its infection in host cells can activate innate and adaptive immune responses through the activation of several pro-inflammatory cytokines. Thus, in this study we established the relationship between the severity and immunopathology of COVID-19 through the main inflammatory cytokines. Results show that tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interferon-gamma (IFN-γ) and interleukins (IL), such as IL-6, are stimulated by the activation of T cell subsets, which results in immune-mediated cellular destruction. Several cytokines reduce the immune response and predispose to a pro-inflammatory and auto-reactive state, including IL-1ß, IL-1RA, IL-7, IL-8, IL-9, IL-10, and associated inflammatory markers (LDH, GM-CSF and VEGF). These higher cytokine levels end up favoring tissue damage in multiple systems, including lungs, heart, gastrointestinal, brain, kidneys and other organs. Increasingly, a greater impact of the markers IL-6, ferritin, pro-calcitonin, lactic dehydrogenase, D-dimer and hypoalbuminemia was observed in patients with severe infection of the disease. In general, the data analyzed confirmed that COVID-19 severity is not caused simply by the viral infection, but rather by immune response and aberrant inflammation. In this way, this study allows a contribution to clinical practice, and it shows that it is essential to carry out in-depth studies about the immunopathology of COVID-19, in order to determine the severity markers involved in the pathogenesis of the viral infection.


O SARS-CoV-2, causador da doença coronavírus 2019 (COVID-19), é um beta-coronavírus, e sua infecção nas células do hospedeiro pode ativar respostas imunes inata e adaptativa, por meio da secreção de várias citocinas pró-inflamatórias. Assim, estabelecemos neste estudo a correlação da gravidade e imunopatologia da COVID-19 com as principais citocinas inflamatórias. Resultados mostram que o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interferon-gama (IFN-γ) e interleucinas (IL), como a IL-6, são estimulados pela ativação de subconjuntos de células T, o que resulta em destruição celular imunomediada. Sendo que, diversas citocinas deprimem a resposta imune sadia, e predispõem a um estado pró-inflamatório e auto-reativo, dentre elas, IL-1ß, IL-1RA, IL-7, IL-8, IL-9, IL-10, e os marcadores inflamatórios associados (LDH, GM-CSF e VEGF). Isso acaba por favorecer danos teciduais em múltiplos sistemas, como no pulmonar, cardíaco, gastrointestinal, cerebral, renal, dentre outros. Acrescenta-se que foi observado um impacto maior dos marcadores IL-6, ferritina, pró-calcitonina, desidrogenase láctica, D-dímero e hipoalbuminemia em pacientes com infecção grave da doença. De forma geral, pela análise de dados, verificou-se que a gravidade da doença COVID-19 parece ser modulada não apenas pela infecção viral, mas também por respostas imunes e inflamatórias aberrantes no hospedeiro. Dessa forma, este estudo permite contribuir para o auxílio da prática clínica, sendo imprescindível a realização de estudos aprofundados acerca da imunopatologia da COVID-19, a fim de que se determine os marcadores de gravidade envolvidos na patogênese da infecção viral.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...